Jornal Britânico afirma que quadro de saúde do Papa Francisco é mais grave do que o divulgado

O Papa Francisco, de 88 anos, está internado desde sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025, no Hospital Gemelli, em Roma, devido a uma pneumonia bilateral.

Apesar da gravidade do quadro, o Vaticano informou que o pontífice apresentou uma “leve melhora” nos índices inflamatórios, conforme apontaram os exames de sangue mais recentes. Além disso, Francisco permanece “alerta e se alimentando”, tendo passado uma noite tranquila e tomado café da manhã sentado em uma poltrona.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, visitou o Papa no hospital e relatou que ele estava “alerta e receptivo”, mantendo seu habitual senso de humor.

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Papa Francisco, hospitalizado, apresenta ‘um quadro clínico complexo’, segundo o Vaticano

O Vaticano divulgou nesta segunda-feira (17) que o papa Francisco foi diagnosticado com uma infecção polimicrobiana das vias respiratórias. A descoberta levou a uma mudança no tratamento médico até então administrado.

Segundo o comunicado oficial, os exames indicam que o quadro clínico do pontífice exige internação hospitalar adequada. Ele segue sob cuidados na Policlínica Agostino Gemelli, em Roma, onde foi levado na última sexta-feira (14) para tratar uma bronquite inicialmente causada.

Apesar do quadro de saúde, Francisco teve uma boa noite de sono, tomou café da manhã e leu jornais pela manhã. O Vaticano ressaltou que ele mantém o bom humor.

Vaticano aprova diretrizes que permitem que homossexuais sejam padres

O Vaticano aprovou novas diretrizes que permitem que homens homossexuais possam assumir o posto de padre e entrem nos seminários. A nova política, entretanto, proíbe a prática do sexo, assim como é vetado para os seminaristas heterossexuais.

O Vaticano não havia tratado de forma aberta o tema anteriormente, mas as diretrizes aprovadas em 2016 diziam que os seminários não poderiam ter em seus quadros homens com “tendências homossexuais”.”Quando se trata de tendências homossexuais no processo de formação, também é apropriado não reduzir o discernimento apenas a este aspecto, mas … compreender seu significado dentro do contexto mais amplo da personalidade do jovem”, diz o documento aprovado em novembro de 2024.

A Tarde

Joaquim Lira representa Pernambuco em evento pela paz no Vaticano

O deputado pernambucano Joaquim Lira está em Roma onde representou nosso Estado no evento “Concerto pela Paz”, acontecimento mundial que busca chamar a atenção e sensibilizar autoridades e povos pela paz do mundo, e o sessar das guerras.

O parlamentar acompanhou de perto a apresentação da Orquestra Criança Cidadã, do Recife, que ao lado de músicos da Itália, Rússia e Ucrânia realizaram um concerto para uma seleta plateia, que contou com a presença do sumo pontífice da Igreja Católica, Papa Francisco, na sessão deste sábado (04), além de cardeais, bispos, representantes do Vaticano, jovens, autoridades, políticos e empresários do Brasil e do exterior. Foram duas apresentações no altar-mor da Basílica de São Pedro e na Sala Paulo VI, respectivamente, na sexta (03) e sábado (04).

Joaquim Lira falou da gratidão em estar num evento de tamanha importância para o mundo: “Extremamente feliz. Não somente por estar representando nosso Pernambuco em um evento tão grandioso como este, mas, também, por ver esses jovens pernambucanos trazendo com tanta maestria a música, para sensibilizar toda essa gente e diferentes povos ao redor do mundo. É a superação em prol da superação. Sem dúvida, todos sairemos daqui com o coração renovado de esperanças de que logo superaremos esses momentos difíceis que a Europa, África e Oriente Médio estão passando com os atuais conflitos”, finalizou o parlamentar.

A Orquestra Criança Cidadã (OCC) é um projeto de inclusão social sediado na comunidade do Coque, em Recife, e levou à Roma 25 jovens músicos pernambucanos, com idades entre 14 e 21 anos, escolhidos através de audições.

Ascom

Papa Francisco cita Dom Hélder Câmara e exalta concerto do Criança Cidadã no Vaticano

Se há um paraíso, ele deve se parecer com a grande celebração pela paz presenciada neste sábado (4) no Vaticano. Como anjos, jovens da Orquestra Criança Cidadã e de outros países entoaram canções para um público de mais de 2,5 mil fiéis, que ouviam com admiração cada palavra de exortação e amor do Papa Francisco.

O líder religioso foi recebido ao som de “Messias”, de Friedrich Hendel, interrompida por aplausos. No discurso, ele pontuou a importância do Movimento da Renovação Carismática (RCC) para o catolicismo e a de olhar para o pobre — citando o trabalho de Dom Helder Câmara, arcebispo emérito de Olinda e Recife que está em processo de beatificação.Ainda, condenou os impactos da guerra, relembrando o tema do Concerto pela Paz. “A guerra destrói tudo, tudo, tira a humanidade, destrói a juventude. Por favor, lutemos pela paz, não permitamos que nos roubem essa memória da paz”, afirmou durante o encerramento da conferência Charis 2023, que aconteceu entre 2 e 4 de novembro.

Diante do pontífice, o idealizador do projeto social que muda vida de jovens periféricos de Pernambuco há 17 anos, o juiz João José Targino, relembrou o ensinamento bíblico de que devemos amar uns aos outros. Por fim, entregou um violino feito na Escola de Formação de Luthier e Archetier. “Neste solo sagrado do Vaticano, onde o Filho do Pai fez edificar sua igreja, que a presente manifestação artística possa converter-se em mais uma semente plantada, para a colheita dos frutos da paz universal e inclusiva entre todos os povos”, pediu, em português.

Logo depois, o papa se despediu, cumprimentando o público presente. A orquestra começou a tocar No Reino Da Pedra Verde, do caruaruense Clóvis Pereira. O número continuou com “Bachianas brasileiras n° 4”, de Villa-Lobos, Oblivion (com Singrid Sousa solista), Erbarme dich Mein Gott (com os dois violinistas solistas, o ucraniano e a russa), Aquarela do Brasil e, finalmente, Por una Cabeza, de Carlos Gardel.Ao todo, foram convidados 25 pernambucanos do Criança Cidadã, oito russos, oito ucranianos e 12 italianos pela Comunidade Obra de Maria para se apresentar no Charis. “A ideia era colocar esses países juntos para mostrar que é possível e que na arte não tem guerra”, disse Lanfranco Lancellotti, maestro honorário da orquestra social.

E parece ter funcionado. Cada músico chegou a ganhar um broche com a bandeira do seu país, mas, por iniciativa própria, dispensou o uso do item: queriam demonstrar que eram um só. “é impossível que nos entendamos, mas é muito bom o sentimento de conseguir conversar pela música”, disse o russo Nikita Shkuratov, de 20 anos.

A ansiedade que antecedeu o espetáculo foi trocada, na hora, pela excitação à arte. A certo ponto, os olhos dos músicos deixavam as partituras e se perdiam. A rigidez era trocada pela dança conduzida pelos violinos, violas, contrabaixos e violoncelos, deixando a respiração ofegante. Incentivavam uns aos outros, relembraram quais eram as próximas canções.

Após quatro meses de ensaios, o maestro José Renato Accioly, finalizou o trabalho com “um sentimento de dever cumprido”, que era possível notar pelo sorriso dele durante o solo do spalla Ivo Gomes. “A felicidade maior é ter conseguido integrar músicos da Ucrânia, Rússia e da Itália com brasileiros, ter passado pelo universo desses vários países através da música e ter estabelecido uma relação próxima e fraterna como deve ser com os povos”, disse.

JC Online

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