
A tragédia no município de Mariana, em Minas Gerais, levou poluição à bacia do rio Doce e ao mar no litoral norte do Espírito Santo. (Foto: Internet)
Pela primeira vez desde a tragédia de Mariana (MG), em novembro do ano passado, a mineradora Samarco e suas controladoras, Vale e BHP Billiton, responsáveis pela barragem do Fundão, reconheceram que a ruptura do reservatório ocorreu numa obra aberta no topo da estrutura.
O anúncio sobre as causas do desastre -que matou 19 pessoas e deixou um rastro de destruição por todo o rio Doce até o litoral do Espírito Santo- foi realizado na tarde desta segunda-feira (29), em Belo Horizonte, com a presença dos presidentes da Samarco e da Vale e do diretor comercial global da BHP.
Os presidentes das empresas, Roberto Carvalho (Samarco), Murilo Ferreira (Vale) e o diretor da BHP, Dean Dalla Valle, não comentaram os resultados das investigações. Perguntas dos jornalistas não puderam ser feitas aos três.