Destaques na Alepe: Habitação, infraestrutura e compromisso com a juventude

Foto: Alepe/Divulgação

Durante uma semana, deputados estaduais abordaram questões relevantes para Pernambuco na Assembleia Legislativa (Alepe), destacando avanços, demandas e compromissos em diversas áreas.

A deputada Socorro Pimentel elogiou a governadora Raquel Lyra pela conquista do programa Morar Bem Pernambuco , que recebeu o Prêmio Selo do Mérito ABC, promovido pelo Fórum Nacional de Habitação.

O programa busca reduzir o déficit habitacional no estado, oferecendo moradias dignas para milhares de famílias. “É não só um avanço significativo para o setor de habitação de Pernambuco, mas também representa uma importante  melhoria da qualidade de vida de milhares de famílias pernambucanas”, destacou o parlamentar.

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Editorial: A infeliz declaração de Janja e suas implicações para o Brasil

Ontem, as redes sociais e a grande mídia foram tomadas pela fala da primeira-dama do Brasil, Rosângela Silva, a Janja, que viralizou ao fazer um comentário infeliz direcionado a Elon Musk, bilionário e dono da plataforma X (antigo Twitter). Sua declaração foi amplamente criticada por aliados do governo e pela opinião pública, gerando desconforto até mesmo no presidente Lula, que, segundo informações de bastidores, não concordou com a postura da esposa.

A primeira-dama, que tem papel relevante na imagem pública do governo, demonstrou falta de prudência ao emitir uma opinião que não apenas afeta sua credibilidade, mas também pode trazer consequências para o Brasil em termos de relações internacionais. Elon Musk é uma figura central em vários setores estratégicos, incluindo tecnologia, transporte espacial e telecomunicações. Suas empresas têm influência global e, direta ou indiretamente, podem impactar economias e parcerias, inclusive no Brasil.

Atos e declarações públicas de figuras de alta visibilidade, como a primeira-dama, precisam ser cuidadosamente ponderados, principalmente quando envolvem personalidades ou nações com as quais o Brasil mantém relações importantes. As palavras de Janja, consideradas por muitos como desrespeitosas e impulsivas, podem ser interpretadas como uma afronta não apenas a Musk, mas também ao ecossistema econômico e político que ele representa, incluindo as relações com os Estados Unidos, maior economia do mundo e um dos principais parceiros comerciais do Brasil.

Qualquer instabilidade na relação com os EUA pode prejudicar acordos comerciais, tecnológicos e diplomáticos, que são fundamentais para o crescimento e a estabilidade do país. Essa situação exige maturidade e sensatez de quem ocupa cargos ou papéis de relevância na esfera pública.

Aliados do presidente Lula demonstraram preocupação com o impacto das declarações de Janja. Alguns líderes políticos, ainda que discretos, sugeriram que a primeira-dama deveria adotar uma postura mais alinhada à diplomacia do governo, que busca recuperar a imagem do Brasil no cenário internacional após anos de turbulências.

É compreensível que figuras públicas, incluindo Janja, tenham opiniões fortes sobre temas globais. No entanto, sua posição exige que tais opiniões sejam expressas com respeito e cuidado, principalmente ao tratar de questões que podem afetar diretamente o futuro econômico e político do Brasil.

Esperamos que a primeira-dama reflita sobre a repercussão de suas palavras e compreenda que, em sua posição, é essencial praticar o diálogo construtivo e respeitoso. Afinal, sua postura não é apenas uma extensão de sua individualidade, mas também um reflexo do governo que ela representa ao lado do presidente Lula.

Este episódio reforça a necessidade de separar a esfera pessoal da pública, com um compromisso firme de contribuir para um Brasil mais forte e respeitado no cenário global.

‘Fuck you, Elon Musk’, diz Janja; veja vídeo

A primeira-dama, Janja, durante o G20 Social, no Rio de Janeiro, nesta quinta

Janja discursava sobre o combate à desinformação e a regulamentação das plataformas quando houve uma interferência em sua fala.

Em tom debochado, ela disse: “Acho que é o Elon Musk”. Em seguida, emendou: “Eu não tenho medo de você. Inclusive, fuck you, Elon Musk”.

Nos bastidores, diplomatas e integrantes do governo expressaram irritação com o comentário da primeira- dama, afirmando que o xingamento pode atrapalhar a tentativa do governo brasileiro de ter uma relação pragmática com o futuro governo Trump. Além disso, classificam a declaração como contraproducente na tentativa de chegar a um consenso e reduzir atritos com a Argentina durante o G20.

O painel em que a primeira-dama deu a declaração tinha a presença do influenciador Felipe Neto. Em seu discurso, que foi de improviso (ela estava na plateia), Janja disse que o painel era um dos mais relevantes do encontro internacional.

“A gente falou da regulamentação das redes sociais, das plataformas. Sempre tenho falado que não é uma questão local, se a gente não fizer essa discussão de uma forma global, a gente não vai conseguir vencer. Não adianta ter leis no Brasil —e está difícil de acontecer, a gente sabe todos os empecilhos—, se a gente não discutir essa questão de forma global”, disse.

“Discute nas Nações Unidas, mas a gente sabe que a nova governança global também precisa olhar para isso. Porque não adianta nada fazer isso, e os Estados Unidos chegarem e [dizerem] ‘não vamos fazer’. (…) Não é mais possível a gente viver nesse mundo digital de desinformação”, afirmou.

Ataque ao STF intensifica debate sobre anistia aos golpistas do 8 de janeiro

O atentado à bomba ocorrido nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (13) intensificou a oposição ao extremismo de direita e trouxe de volta à memória coletiva os ataques de 8 de janeiro de 2023.

O autor do ataque, Francisco Wanderley Luiz, chaveiro de Santa Catarina e filiado ao PL, mantinha vínculos com movimentos bolsonaristas e promovia discursos de ódio em suas redes sociais, segundo informações da Polícia Federal.

A repercussão do caso enfraqueceu a PEC da Anistia, proposta pelo deputado Rodrigo Valadares (União-SE), que buscava livrar de condenações os envolvidos nos atos antidemocráticos de janeiro. O episódio gerou forte rejeição entre parlamentares e a sociedade, descreditando o argumento de que os participantes não cometeram crimes, como alegado por defensores da proposta.

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Comissão de Finanças da Alepe aprova extinção do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal

A extinção gradual do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF) deu mais um passo na Assembleia Legislativa de Pernambuco, com aprovação na Comissão de Finanças nesta quarta-feira (13).

Criado pela Lei nº 15.865/2016, o FEEF visa equilibrar as contas públicas do Estado, sendo constituído por depósitos de empresas que recebem incentivos fiscais e dotações orçamentárias estaduais.

O Projeto de Lei (PL) nº 2304/2024, de autoria do Poder Executivo, propõe uma redução anual de dois pontos percentuais na contribuição ao FEEF, atualmente de 10%, até a extinção completa em 2028. O projeto também inclui um mecanismo de parcelamento de débitos para empresas que estejam irregulares no fundo.

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Rosa Amorim (PT) fala da recriação da Superintendência no médio São Francisco pelo INCRA

A deputada Rosa Amorim (PT) falou da recriação da Superintendência Regional do Médio São Francisco, com sede em Petrolina, realizada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

A medida deve beneficiar mais de 15 mil famílias, abrangendo 45 municípios do Sertão do São Francisco, em Pernambuco, e outros 13 municípios na Bahia.

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PEC do fim da escala 6×1 atinge assinaturas necessárias para ser protocolada na Câmara

(Foto: Sérgio Lima/Poder 360)

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com uma escala 6×1, que estabelece seis dias de trabalho seguidos de um dia de descanso, atingiu o quórum de assinaturas necessário para começar a tramitar na Câmara dos Deputados.

A PEC é de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e foi apresentada com o apoio do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), fundado pelo vereador carioca eleito Rick Azevedo (PSOL).

A proposta já contou com 194 assinaturas na manhã desta quarta-feira (13), superando o número mínimo de 171 signatários exigidos para o protocolo da PEC.

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Editorial: Desconexão entre Lula e eleitores reflete desgaste na confiança popular

Uma pesquisa mais recente do Instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (12), revela um cenário preocupante para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente em sua relação com o eleitorado no Nordeste . Tradicionalmente uma região de forte apoio ao presidente, o Nordeste hoje mostra sinais claros de descontentamento, refletindo uma insatisfação crescente com as ações do governo, que, na prática, têm falhado em melhorar a qualidade de vida da população.

Em seu terceiro mandato, Lula enfrenta críticas intensas pela falta de políticas efetivas que combatem a alta dos preços e pela ausência de um plano concreto de contenção de gastos públicos. As mercadorias essenciais, que já pesam no bolso dos brasileiros, sofrem aumentos constantes, enquanto o governo parece mais focado em expandir a arrecadação do que em aliviar a carga sobre os trabalhadores. Essa realidade acaba por distanciar Lula dos seus próprios concorrentes, especialmente num momento em que o país enfrenta desafios económicos que pedem respostas concretas e imediatas.

A ausência de políticas de redução dos gastos públicos não afeta apenas a credibilidade do governo, mas agrava ainda mais a situação da população. Em vez de adotar medidas de austeridade que reduzam despesas, o governo insiste em onerar ainda mais o trabalhador com aumentos sucessivos de impostos, comprometendo o rendimento das famílias e dificultando a recuperação económica. Essa postura alimenta a percepção de um governo que se desconecta de seus compromissos de campanha, especialmente aqueles que mais esperavam melhorias tangíveis em suas condições de vida. Os eleitores que confiaram em um terceiro mandato focado no desenvolvimento social e econômico agora veem um governo que, ao invés de aliviar as dificuldades, parece priorizar a arrecadação, mesmo que isso signifique mais sacrifícios para os trabalhadores.

Em outras palavras, a falta de políticas públicas externas ao bem-estar da população – como o controle dos preços e a contenção de gastos públicos – gera insatisfação, sobretudo entre os que dependem diretamente dessas melhorias prometidas.

Waldiney Passos

Proposta de PEC para fim da escala 6×1 é tema nas discussões da Alepe

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para abolir a jornada de trabalho de seis dias seguidos com um de folga, conhecida como escala 6×1, foi debatida na reunião plenária desta segunda-feira (11).

A iniciativa, apresentada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), recebeu apoio da deputada Dani Portela (PSOL), que destacou a necessidade de uma escala de trabalho que ofereça maior dignidade aos trabalhadores brasileiros.

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João Campos abre 60 pontos de vantagem sobre Raquel Lyra em primeira pesquisa para o governo de Pernambuco

Em pesquisa de intenção de voto para o governo de Pernambuco em 2026, realizada pelo Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), em parceria com o Blog do Magno, o prefeito reeleito do Recife, João Campos (PSB), aparece com grande vantagem.

Caso as eleições fossem hoje, João teria 76,2% das intenções de voto, enquanto a atual governadora, Raquel Lyra (PSDB), alcançaria 15,8%, resultando em uma diferença de 60,4 pontos percentuais a favor do socialista. Votos brancos e nulos somam 3,9%, e os indecisos representam 4,1%.

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Após vitória de Trump, derrota de Lula em 2026 não é “hipótese descartada”, afirma Humberto Costa

O senador Humberto Costa (PT) afirmou, em entrevista ao Metrópoles, que a derrota de Lula em uma possível tentativa de reeleição em 2026 não é uma hipótese descartada.

“Não que estejamos preocupados que Lula vá perder a eleição. Eu acho que isso seria uma avaliação muito precipitada e fora daquilo que estamos assistindo. Mas, sem dúvida, nós temos que nos preocupar que não é uma hipótese inteiramente descartada”, avaliou.

Para ele, a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos acendeu um sinal de alerta porque, até pouco tempo, ele poderia ser considerado “um acidente na história”. “O alerta surge para nós porque passamos por um governo com características muito semelhantes”, disparou o petista.

JC

PF indicia Pablo Marçal por laudo falso contra Guilherme Boulos

A Polícia Federal indiciou o candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB), por ter usado um documento falso com o objetivo de prejudicar um de seus adversários, o candidato Guilherme Boulos (PSOL) nas eleições municipais deste ano. O laudo ilegítimo foi mostrado por Marçal em seus perfis nas redes sociais, dois dias antes do primeiro turno, e dizia que seu oponente recebeu atendimento por uso de drogas ilícitas.

Essa não foi a primeira vez que Marçal atacou a imagem de Boulos. Em agosto, em debate realizado pela emissora de televisão Band, o influenciador digital também atacou o opositor ao associá-lo ao hábito de consumir entorpecentes, por meio de um gesto com as mãos, que simulava alguém cheirando cocaína.

Em nota, Pablo Marçal afirmou que a celeridade com que foi indiciado é algo calculado para prejudicar políticos e candidatos de direita. “É nítido como a velocidade do julgamento moral para aqueles que se identificam com a direita é significativamente mais rápido. Nunca testemunhei uma resposta tão célere em uma investigação como essa. O fato aconteceu no dia 4 de outubro e o indiciamento foi realizado em apenas 34 dias, um verdadeiro recorde”, disse. “Isso nos leva a crer que, em um tempo ainda menor, seremos declarados inocentes. Sigo acreditando na justiça, no Brasil e, acima de tudo, no nosso povo!”, emendou.

Guilherme Boulos se pronunciou sobre o desdobramento do caso nas redes sociais. “[O indiciamento] é só a primeira resposta às fake news abjetas que contaminaram a disputa eleitoral deste ano na cidade de São Paulo”.

“Espero que a Justiça atue com firmeza quanto ao uso criminoso da máquina pública por Ricardo Nunes e o crime eleitoral cometido pelo governador Tarcísio em plena votação do 2º turno”, defendeu, referindo-se a uma outra investida, cometida por Tarcísio de Freitas, que declarou apoio a Nunes e disse, ao acompanhá-lo em campanha, que Boulos tem ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Tanto o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, como o advogado-geral da União, Jorge Messias, entenderam que a atitude do governador de São Paulo vai na contramão da cultura democrática. “Tal comportamento não pode ser ignorado pelas autoridades competentes, principalmente no que tange à preservação da integridade das eleições”, acrescentou Messias, em sua conta no X.

No primeiro turno, houve uma disputa acirrada entre Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal, que receberam, respectivamente, 29,48%, 29,07% e 28,14% dos votos válidos, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

Agência Brasil

União Brasil quer lançar candidatura de Caiado à Presidência na Bahia

O União Brasil pretende lançar Ronaldo Caiado para a disputa da Presidência da República em 2026 durante um grande evento na Bahia em 2025.

De acordo com a coluna do jornalista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, o governador de Goiás é visto com bastante prestígio dentro do partido e a tendência é que se aproveite a ocasião na qual Caiado receberá o título honorífico de cidadão baiano, na Assembleia Legislativa da Bahia.

A tendência é que, em busca de amplificar a entrada do nome de Caiado em diversas regiões do Brasil, o pré-candidato faça uma turnê pelos estados do país, começando por aqueles da região Nordeste.Antes de governar Goiás, Caiado foi deputado federal entre 1990 e 2014. Em 2015, assumiu uma cadeira no Senado Federal, onde ficou até 2019, quando tomou posse em seu primeiro mandato como governador do estado. O goiano chegou a se candidatar a presidente da República em 1989.

A Tarde

STF tem maioria para manter condenação de Collor na Lava Jato

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (8) maioria de votos para manter a condenação do ex-presidente Fernando Collor a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da Operação Lava Jato.

Até o momento, o plenário virtual da Corte tem placar de 6 votos a 2 para rejeitar um recurso da defesa contra a condenação. O placar foi obtido com voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. Para o ministro, não há irregularidades na decisão que condenou Collor.

“A decisão recorrida analisou com exatidão a integralidade da pretensão jurídica deduzida, de modo que, no presente caso, não se constata a existência de nenhuma dessas deficiências”, argumentou o ministro.

Além de Moraes, votaram para manter a condenação os ministros Edson Fachin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram pela redução da pena de Collor para quatro anos por entenderem que houve erro na dosimetria da pena. Cristiano Zanin se declarou impedido para julgar o caso.

Em maio do ano passado, o tribunal entendeu que Collor, como antigo dirigente do PTB,  foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa. Segundo a denúncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014.

Dois ex-assessores de Collor também foram condenados, mas poderão substituir as penas por prestação de serviços à comunidade. O julgamento virtual está previsto para terminar na segunda-feira (11).

Agência Brasil

Torcedores condenados por racismo podem ser banidos de estádios por 30 anos em Pernambuco

Pernambuco adotou uma legislação mais severa para combater atos discriminatórios em espaços esportivos, estabelecendo punições que vão de multas a proibição de frequentar arenas por até 30 anos.

A Lei n° 18.576/2024, sancionada em agosto e já em vigor, tem o objetivo de coibir atitudes discriminatórias contra negros, mulheres e a população LGBTQIA+ durante eventos esportivos.

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