Deputada Dani Portela dá à luz segundo filho, e bebê nasce empelicado

A deputada estadual Dani Portela (PSOL) deu à luz na sexta-feira (12) o seu segundo filho, Jorge, que nasceu empelicado. O fenômeno é raro e acontece quando a criança nasce ainda envolvida pela bolsa amniótica, uma membrana fina e transparente que contém um líquido que protege o bebê durante a gestação.

“Eu já tinha ouvido falar, porque esse algoritmo persegue a gente. Eu nem pesquisava, mas aparecia tudo sobre gestantes, partos. E aí apareciam algumas fotos de bebês empelicados. Mas eu não esperava”, afirmou a parlamentar, em entrevista ao g1. Jorge chegou num parto cesariano, pesando 3,3 Kg e medindo 47 centímetros.

Nascimentos empelicados são raros porque a bolsa amniótica é muito delicada e, em geral, estoura quando o bebê está prestes a nascer, inclusive em partos cesáreos. Quando o fenômeno acontece, a película é rompida pelos médicos e a criança retirada. Mas, dessa vez, foi o próprio bebê quem estourou a bolsa.

“Quando retiraram ele, ouvi aquela agitação na sala, todo mundo falando ‘eita, eita, eita, olha’… e fiquei sem saber o que era. Ouvi inúmeros disparos em sequência da máquina do fotógrafo e aí me contaram. Por coincidência, estava tocando Maria Bethânia cantando ‘foram me chamar, eu estou aqui, o que é que há’. E, apesar de ter sido cesárea, ele participou ativamente do próprio nascimento, rompendo a bolsa com a mãozinha”.Além de ter nascido empelicado, segundo a parlamentar, a vinda de Jorge foi cercada de surpresas desde o início. Com 48 anos e já no climatério – período que precede a menopausa, quando a menstruação já não é regular – ela conta que antes de descobrir que estava grávida, achou que estava com alguma doença.

“Não esperava mais uma gravidez porque estava no processo de climatério. Achei que estava doente, com alguma infeção. Procurei um médico e a gravidez não estava entre as hipóteses”, lembra.Dani e Jorge devem receber alta no domingo (14), mas a parlamentar não vai gozar uma licença maternidade de 120 dias.

“O regimento interno da Assembleia Legislativa de Pernambuco prevê um afastamento de até 120 dias. Mas a previsão é genérica e não existe regulamentação em forma de lei da licença maternidade. Não há registro de deputadas estaduais que pariram durante o mandato no estado”. A deputada, que está de recesso neste mês de janeiro, planeja tirar licença em fevereiro e voltar às atividades parlamentares em março.

“Como [a licença maternidade] não é regulamentada, ficam duvidas até muito simples. Como o suplente não assume, a deputada licenciada pode protocolar projeto de lei? A comissão que presidimos, como fica? Assume o vice-presidente? E os projetos em andamento?”, exemplifica.

De acordo com a deputada, existe um projeto de lei para regulamentar a licença maternidade, que ainda está tramitando na casa. Entre as prioridades do segundo ano do mandato dela, está trabalhar no sentido de aprová-lo. “Não haver essa regulamentação é dizer às mulheres que não há lugar para elas no legislativo, na política”.

G1 Pernambuco

Hospital Dom Malan em Petrolina registra aumento em número de partos e consultas no mês de maio

O Hospital Dom Malan (HDM) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, registrou aumento no número de partos e consultas médicas no mês de maio. O hospital é referência materno infantil da região do Vale do São Francisco. Foram 5.171 atendimentos registrados na unidade de saúde envolvendo urgência e emergência, partos e serviços de ambulatório.

O destaque é para o número de consultas médicas que cresceu 58% no mês, comparado ao mês anterior. Foram realizadas 1.141 consultas. Outro crescimento registrado pela administração do hospital que tem a gestão do Instituto Social das Irmãs Medianeiras da Paz – ISMEP, foram as cirurgias eletivas e de urgência. Em abril foram 230. Em maio o número passou para 243 atividades cirúrgicas.

Partos

Maior maternidade do Sertão, responsável pelo atendimento de mulheres reguladas de 52 municípios que compõem a Rede PEBA (hospitais conveniados ao SUS nos estados de Pernambuco e Bahia), o HDM é destaque no número de partos de alta complexidade. Em maio, o número desses procedimentos cresceu 14% comparado ao mês anterior.  Foram realizados 560 partos na unidade.

Ascom HDM / ISMEP

Hospital Dom Malan em Petrolina é referência para partos de gêmeos no Sertão do São Francisco

O Hospital Dom Malan em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, é referência em gravidez de alto risco. Por isso, os partos de gêmeos são comuns no atendimento materno infantil da unidade de saúde. Somente entre os dias 03 e 11 de abril foram quatro partos de gêmeos (8 recém-nascidos) e um de trigêmeos.

O médico obstetra do HDM há 15 anos, Dr. Marcelo Marques, explica que a gravidez de gêmeos é comum na maternidade do Dom Malan por ser referência no atendimento e o único com UTI neonatal. Como ultrassonografista do hospital, ele atende mulheres em gestação gemelar. “A gravidez gemelar tem vários fatores e a gente pode citar por exemplo, histórico familiar, fertilização in vitro, gestações prévias ou até mesmo gestação após os 35 anos. Acontece quando mais de um bebê é gerado simultaneamente. E nesses casos, podem acontecer complicações como pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, parto prematuro, e aí os bebês nascem com baixo peso. Por isso, o cuidado com mãe e bebês deve ser maior no pré-natal, ” explica Dr. Marcelo.

Trigêmeos

O caso de trigêmeos atendido neste mês no HDM veio da Bahia. Francilania Silva Santana, 22 anos, é de Barra do Tarrachil, distrito do município de Chorrochó, no Norte do estado. Na primeira gravidez veio a notícia de que ela estava gerando gêmeos. “Primeiro eu descobri que eram dois e depois que eram três. Eu tive uma crise de riso na hora da notícia porque não acreditava,” conta.

Uma gravidez de trigêmeos despertou maiores cuidados logo no pré-natal. Mas a preocupação era o parto, já que a cidade onde Francilania mora não dispõe de uma maternidade de alto risco. “Na cidade não tem maternidade grande e nem UTI neonatal e era arriscado ter os bebês lá,” relatou Edilania Silva, avó dos bebês.

Francilania completou 36 semanas de gestação e no dia 6 de abril, os filhos nasceram de cesariana. João Miguel, João Rafael e João Gabriel. Ambos pesando em média 2,100 kg. Dois são idênticos. Os bebês permaneceram internados para ganhar peso por mais uma semana. “Eu fiquei muito tranquila aqui no hospital. A equipe é excelente e meu parto foi ótimo,” destacou Francilania.

O HDM é referência em atendimento materno e infantil de alto risco em toda a rede conveniada ao Sistema Único de Saúde – SUS e atende pacientes de 53 municípios da região que compõem a Rede PEBA (hospitais de Pernambuco e Bahia). Por isso foi o Hospital que recebeu Francilania para o nascimento dos trigêmeos.

 

Foto: Ascom Dom Malan, com autorização da família.

Ascom HDM