População de Juazeiro ganha videomonitoramento, em tempo real, do trânsito da ponte

A Prefeitura de Juazeiro instalou uma câmera que vai monitorar o trânsito nos acessos à ponte Presidente Dutra, em tempo real e 24h por dia. Localizado no prédio da Secretaria de Administração (SEAD), o equipamento está posicionado de maneira estratégica para transmitir imagens dinâmicas dos veículos que trafegam entre Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), oferecendo um panorama do trânsito nas rampas e túneis próximos à ponte.

A novidade chega num momento crucial, diante do avanço das obras da Travessia Urbana, que alteram a fluidez do tráfego. A partir das imagens “ao vivo”, os condutores vão poder avaliar os melhores momentos para trafegar pela ponte, além de ter mais segurança. A medida irá beneficiar os motoristas locais e também aqueles que estão de passagem pela região.

“Durante esse período de obras, a câmera fornecerá informações precisas e em tempo real sobre as condições da ponte Presidente Dutra, que liga as duas cidades. Isso permitirá que todos, desde os residentes até quem está apenas de passagem, possam planejar suas rotas com antecedência, evitando contratempos em congestionamentos”, destacou o prefeito Andrei Gonçalves.

O acesso gratuito, fácil e rápido às imagens já está à disposição no site Prefeitura de Juazeiro através do endereço www.juazeiro.ba.gov.br. É só clicar no banner “Olho no Trânsito” e acompanhar a movimentação dos veículos. A iniciativa não só contribui com a mobilidade urbana do município, mas também garante uma maior tranquilidade para a população, proporcionando uma visão clara e atualizada da situação do trânsito, ajudando a todos a organizar melhor a rotina e a atravessar a ponte de forma mais eficiente.

Ascom

Mais de 17 mil pessoas foram monitoradas pelo Itamaraty na ditadura

Mais de 17 mil brasileiros e estrangeiros fora do país foram espionados pelo Itamaraty monitorou, de forma secreta, durante a ditadura militar. A ação foi feita por uma divisão de espionagem, o Ciex (Centro de Informações do Exterior). Até hoje, o Ministério das Relações Exteriores nunca admitiu formalmente a existência desse órgão.

De acordo com o jornal O Globo, foram analisados 8.330 telegramas que orientaram a observação de opositores do governo entre 1966 e 1986. Entre eles, apenas em volta de 30% eram brasileiros. Já os estrangeiros faziam parte do ciclo social deles. Pessoas em países na América Latina, na Europa e na África foram espionadas. A descoberta foi realizada em parceria por pesquisadores da FGV (Fundação Getúlio Vargas), da USP (Universidade de São Paulo), do Instituto Norueguês de Relações Internacionais e da empresa de pesquisa e consultoria francesa Ipsos.

Mais de 17 mil brasileiros e estrangeiros fora do país foram espionados pelo Itamaraty monitorou, de forma secreta, durante a ditadura militar. A ação foi feita por uma divisão de espionagem, o Ciex (Centro de Informações do Exterior). Até hoje, o Ministério das Relações Exteriores nunca admitiu formalmente a existência desse órgão.

De acordo com o jornal O Globo, foram analisados 8.330 telegramas que orientaram a observação de opositores do governo entre 1966 e 1986. Entre eles, apenas em volta de 30% eram brasileiros. Já os estrangeiros faziam parte do ciclo social deles. Pessoas em países na América Latina, na Europa e na África foram espionadas.

A descoberta foi realizada em parceria por pesquisadores da FGV (Fundação Getúlio Vargas), da USP (Universidade de São Paulo), do Instituto Norueguês de Relações Internacionais e da empresa de pesquisa e consultoria francesa Ipsos. Foram reunidos, em um banco de dados conteúdos dos telegramas, identidades, laços sociais, localizações, o ativismo político e outras informações das 17 mil pessoas monitoradas.

A base de dados foi nomeada de Lats (Latin American Transnational Surveillance, ou Vigilância Transnacional Latino-Americana, em português). Já as correspondências do Ciex. Nas correspondências, são indicadas as datas do monitoramento, o responsável pela ação e a fonte do conteúdo. Podem ser verificados diálogos e informações que só poderiam ser obtidas com contato próximo aos espionados, como por exemplo, a descrição de relações extraconjugais.

“Uma mulher que estaria incluída entre os elementos pedidos em troca do resgate do Embaixador suíço no Brasil, e de sobrenome Rocha (provavelmente a irmã de Aurimar Rocha e que seria amante de Cerveira)”, diz o documento. Os arquivos mostram ainda que personalidades como o ex-deputado Leonel Brizola e o ex-presidente João Goulart foram observados pelo Ciex, ambos estavam exilados no Uruguai.

A Tarde

Nova plataforma brasileira permite rastrear a reutilização de plástico

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) lançaram nesta sexta-feira (26), na capital paulista, a plataforma Recircula Brasil, que permite rastrear e registrar a reutilização de plásticos. Segundo a ABDI, essa é a primeira ferramenta brasileira a certificar efetivamente a circularidade dos materiais.

A agência também adianta que o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima tem um decreto e edição para tratar da circularidade do plástico e estabelecer que empresas comprovem o uso de conteúdo reciclado. Para rastrear o caminho dos plásticos reciclados, a plataforma utilizará notas fiscais eletrônicas. O monitoramento ocorrerá desde a compra dos materiais até a venda dos produtos finais. A partir dessas informações, o sistema conseguirá atestar a origem dos materiais e confirmar que o produto contém plástico reciclado.

“A plataforma não só promove a reciclagem, mas também posiciona o Brasil como um líder global na implementação de soluções inovadoras contra a poluição plástica”, destaca o presidente da ABDI, Ricardo Cappelli.

De acordo com Cappelli, a iniciativa poderá ser utilizada não somente pelo setor de plásticos, mas para todos os setores produtivos que trabalham com reciclagem. “A plataforma tem o potencial de transformar outros setores industriais, como o do alumínio e o automotivo. Nosso objetivo é tornar o Recircula Brasil um instrumento de política pública, assegurando a transparência e a rastreabilidade na cadeia produtiva,” acrescentou.

A plataforma, que em teste foi reconhecida como modelo de excelência no combate à poluição plástica pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, também fornecerá informações detalhadas sobre o novo uso dos resíduos reciclados, possibilitando que recicladores de plásticos comprovem suas operações de maneira mais eficaz.

“Ao produzir reaproveitando o que se tem, sem precisar usar novos recursos que tendem a se esgotar na natureza, estamos protegendo o meio ambiente, reduzindo a poluição e evitando falsificações de resultados ambientais. A circularidade do plástico no Brasil passa a ser real e com transparência de dados”, ressalta a diretora de Sustentabilidade da ABDI, Perpétua Almeida.

O mercado plástico brasileiro é de aproximadamente 7 milhões de toneladas por ano. Desse montante, são reciclados cerca de 1,1 milhão de toneladas por ano.

Agência Brasil

Prefeitura de Petrolina monitora instabilidade climática e realiza serviços emergenciais em bairros

Até esse sábado (27), o acumulado de chuvas em Petrolina foi de 132,8 milímetros (mm), somente nos últimos quatro dias a cidade registou 104 mm. A média de precipitação para o mês é de 83,5 mm. Os dados foram registrados pelos pluviômetros do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e da Prefeitura Municipal.

As chuvas não resultaram em registro de ocorrências graves. As equipes identificaram que algumas ruas e residências foram afetadas com o excesso da água, a exemplo dos bairros João de Deus e Dom Avelar, e na zona rural os Projetos N1 e N9. As medidas de contenção das lagoas do bairro Jatobá, São Joaquim e Jardim Petrópolis já foram acionadas.

A Coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil ressalta que desde as primeiras horas da manhã as equipes monitoram pontos estratégicos da cidade. Algumas medidas já foram tomadas para ajudar no escoamento da água. Há expectativa de que a chuva persista até o domingo (28). A Defesa Civil mantém as equipes em atenção, especialmente nas áreas de riscos. O órgão atua de maneira integrada com os demais da gestão municipal para dar continuidade a redução de riscos e rápido atendimento das demandas que possam surgir.

A população pode entrar em contato com a Defesa Civil através do serviço emergencial 153, que funciona 24h.

Luzete Nobre/Ascom Secretaria de Segurança Pública

Sala de controle monitora 9,4 mil locais de aplicação do Enem no país

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) monitora 9,4 mil locais de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por meio de uma sala de controle. As provas serão aplicadas amanhã (5) e no próximo domingo (12) em 132.456 salas de aplicação, em 1.750 municípios de todas as 27 unidades da Federação.

De acordo com o instituto, farão parte da aplicação do Enem 1.763 coordenadores municipais, 36 coordenadores estaduais e cerca de 13 mil assistentes de local para organizar os 38.782 malotes de provas, que contêm 7.917.402 exames impressos. “Os números robustos são para atender os 3,9 milhões de inscritos que prestarão o exame neste fim de semana”.

A sala de controle monitora a entrega dos malotes de prova, a presença dos profissionais e o início da aplicação dos testes. “No total, para que o Exame Nacional do Ensino Médio aconteça da forma mais tranquila possível, cerca de 400 mil pessoas participam do processo do Enem 2023. Os procedimentos vão desde elaboração, impressão e armazenamento até distribuição e aplicação das provas”, informou o instituto.

Imprevistos 
Caso ocorra algum tipo de problema que impeça a aplicação das provas, como alagamentos ou tempestades, o Inep informou que novas datas para reaplicação do exame já estão previstas – dias 12 e 13 de dezembro. O instituto classifica o Enem como “uma operação de grande escala” que mobiliza diversas agências do governo, incluindo Ministério da Educação, Ministério da Justiça, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e polícias militares.

Protocolos 
“Todas as etapas do Enem, da publicação do edital à divulgação dos resultados, são monitoradas por um setor do Inep. O instituto também é responsável pela gestão de riscos, um planejamento cauteloso de todas as intercorrências possíveis e os planos de ação caso elas ocorram”, destacou o instituto.  De acordo com o órgão, após a definição das questões que vão compor o exame, o envio das provas para a gráfica de segurança máxima segue protocolos rígidos de segurança. Na gráfica, as provas são diagramadas por colaboradores dentro de uma sala segura.

“Após o ensalamento dos participantes, as provas são produzidas, impressas e liberadas com um rígido esquema de segurança e mínimo contato humano. Os pacotes já saem da rotativa separados por sala e local de aplicação. A parte personalizada da prova (Cartão-Resposta, Folha de Redação e o Caderno de Questões) é impressa de forma separada.” Depois da impressão, as provas ficam armazenadas em galpões logísticos de segurança máxima. Os malotes de provas já chegam a esses locais dentro de contêineres desmontáveis leves, separados por município de aplicação. Ao final da aplicação do exame, os malotes são recolhidos e enviados para as centrais de correção do consórcio aplicador. Todo o processo é feito com escolta militar.

Agência Brasil