Anielle Franco é ameaçada de morte, e PF passa a escoltar ministra de Lula

A ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, passou a ser escoltada por agentes da Polícia Federal (PF) após solicitar reforço na sua segurança em virtude de ter recebido ameaças de morte nas redes sociais. A auxiliar de Lula acionou a PF na última quinta-feira (29), quando foi abertau uma apuração sobre o caso.

Além dos perfis da ministra nas redes sociais, o e-mail institucional do ministério também recebeu ameaças contra Anielle. A titular da pasta de Igualdade Racial é atacada nas redes sociais desde 2018, quando sua irmã, a vereadora carioca Marielle Franco, foi assassinada, em um crime sem solução até hoje.

Ataques após polêmica com assessora
Segundo o jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, as ameaças começaram a ser feitas na semana passada, depois que uma assessora da pasta comandanda por Anielle fez ataques à torcida do São Paulo nas redes sociais.

A funcionária foi demitida em seguida. No último dia 24, a ministra e auxiliares haviam ido ao Estádio do Morumbi para assinar um acordo com a Confederação Brasileira de Futebol de combate ao racismo.

Folha PE

Metade dos juízes do Brasil ganha mais que os ministros do STF

O vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formam o teto constitucional dos servidores públicos. No entanto, nos meses de abril e maio deste ano, metade dos magistrados do país recebeu salários superiores a R$ 41,6 mil brutos. O levantamento é do site “Uol Notícias”, que analisou os contracheques no Painel de Remuneração do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em maio deste ano, 12,2 mil magistrados de todo o país ganharam mais dinheiro que a cúpula do Judiciário. Em abril, 11,9 mil juízes, desembargadores, ministros e conselheiros — parte deles na ativa, parte já aposentados — tiveram remuneração superior que os ministros do STF.

De acordo com o estudo do site, esses números equivalem à metade dos 24 mil magistrados cujas folhas de pagamento estão disponíveis no sistema do CNJ. Ao todo, eles representam 85% de todos os magistrados do país. O levantamento incluiu informações de contracheques de 74 tribunais — ou seja, 80% das cortes brasileiras.

Agência O Globo