As famílias assentadas no Projeto Pontal afirmam que os peixes cultivados nos Acampamentos Dom Tomás e Democracia estão morrendo. O abastecimento de água foi cortado por ordens da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), no último dia 23 de fevereiro, mesmo assim os assentados permanecem no local.
Os assentados também cultivam frutos no Pontal e afirmam que a Codevasf jogou areia no canal, depois de interromper o abastecimento de água, para evitar que as famílias sejam abastecidas. A energia no local também foi cortada no final de fevereiro.
Nossa equipe entrou em contato com a Codevasf, em busca de informações sobre as ações denunciadas pelos assentados do Projeto Pontal e estamos aguardando o retorno. Na última nota enviada a este Blog, a Companhia havia informado que a ocupação é ilegal e que as negociações foram feitas, mas não houve avanço.
Um grupo de professoras da Agrovila Massangano se reuniu com a secretária de Educação (SEDU), Larissa Soeiro, nessa sexta-feira (2), para discutir a situação do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da comunidade.
Segundo informações repassadas pela assessoria de comunicação da SEDU ao nosso Blog no final dessa tarde, a reunião terminou sem acordo entre as partes. Desde a segunda-feira (26), moradores e antigas professores do CMEI deram início a um protesto e proibiram a entrada das novas professoras no prédio.
Na sessão da quinta-feira (1º), as professoras estiveram na Casa Plínio Amorim, para solicitar apoio dos vereadores nas negociações com o município. As docentes alegam que foram estimuladas pela antiga gestão, a reformar o prédio do CMEI com dinheiro próprio e hoje, estão endividadas e sem a garantia de lecionar na creche.
A quarta-feira (28) foi marcada por protestos no Projeto Maria Tereza. Moradores interditaram a estrada de acesso ao Projeto, para chamar atenção da Prefeitura de Petrolina e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) sobre a falta d’água e as péssimas condições da estrada.
Ainda pela manhã, representantes da secretaria de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (SEDURBS) e da Codevasf discutiram a respeito de melhorias nas estradas e também, uma maneira de sanar o problema no abastecimento.
A Secretaria de Educação de Petrolina (PE) e os pais da Agrovila Massangano não chegam a um acordo em relação ao funcionamento da Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) e as crianças continuam sem aula.
Desde segunda-feira (26), que os moradores daquela localidade realizam protestos contra a demissão das antigas professoras da comunidade, que tiveram seus contratos temporários encerrados. Os manifestantes colocaram um cadeado no portão do prédio onde devem acontecer as aulas e ninguém consegue entrar.
Hoje (28), eles fizeram nova manifestação, mas não apareceu ninguém da Secretaria de Educação para conversar.
Entre 2015 e 2016, as professoras que trabalhavam na época, motivadas pela a antiga gestão municipal, realizaram uma reforma no prédio e gastaram aproximadamente 19 mil reais, que seriam pagos com seus próprios recursos à medida que fossem recebendo seus pagamentos.
Com a ajuda da comunidade, chegaram a pagar ainda 5 mil reais, mas ainda resta cerca de 14 mil reais. O problema é que seus contratos, que eram temporários, não foram mais renovados pela nova gestão e elas não foram aprovadas no novo processo de seleção. Agora, elas dizem que não têm como pagar a dívida porque estão desempregadas.
A comunidade quer que o município assuma a dívida ou mantenha as antigas professoras nos cargos, para que elas continuem trabalhando para honrar o compromisso.
Entramos em contato com a Secretaria de Educação, mas até agora não tivemos uma posição sobre o assunto.
Os moradores do Projeto Maria Tereza em Petrolina (PE), estão desde as 4h da manhã desta quarta-feira (28), realizando um protesto contra a falta de água naquela área, que segundo eles, é constante e tem trazido prejuízos e pedem também, a recuperação da estrada que está cheia de buracos.
Os manifestantes colocaram galhos de árvores no meio da estrada e queimaram pneus, impedindo a passagem de veículos nos dois sentidos. Apenas ambulâncias estão sendo liberadas. Eles querem a presença de representantes da Codevasf e da prefeitura, responsáveis pelo o abastecimento de água e da recuperação da estrada, respectivamente, para dar uma posição em relação a resolução dos problemas. A redação do blog entrou em contato com os órgão citados e está aguardando um retorno.
Os moradores e antigas professoras do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), da Agrovila Massangano, mantém ainda na manhã desta terça-feira (27), o protesto iniciado ontem (26).
Eles não aceitam a troca de professores na antiga creche da comunidade. Os manifestantes alegam que, na gestão do ex-prefeito Júlio Lossio, os docentes foram estimulados a reformarem o prédio ondem lecionavam, com a promessa de permaneceram nos cargos pelos os anos seguintes.
O problema é que a gestão Miguel Coelho não renovou mais uma vez o contrato, que era temporário e as professoras não foram aprovadas no novo processo seletivo. Além de serem dispensadas, ficaram com uma dívida de aproximadamente 14 mil reais da reforma, para pagarem do próprio bolso.
Nesta segunda-feira (26), primeiro dia de aula, os moradores trancaram o portão do prédio com um cadeado e as novas professoras não entraram. Hoje, mais uma vez o prédio ficou fechado e uma viatura da Guarda Civil Municipal foi enviada ao local e os guardas estão ameaçando quebrar o cadeado, segundo os moradores.
Os manifestantes querem que a prefeitura mantenha as antigas professoras ou assuma a dívida da reforma do CMEI.
Uma moradora informou que, a Secretaria de Educação enviou representantes para conversar com a comunidade. Os mesmos ficaram de dar uma resposta até às 17h de ontem (26), mas nenhum retorno foi dado por parte da Secretaria.
As aulas no Centro Municipal de Educação Infantil da Agrovila Massangano (CMEI), em Petrolina (PE), deveriam ter sido iniciadas hoje (26), mas não aconteceu. O motivo foi um protesto realizado pelos moradores da comunidade e professores que trabalhavam na antiga creche.
Entre 2015 e 2016, ainda na gestão do ex-prefeito Júlio Lossio, moradores e professores resolveram fazer uma reforma no prédio, onde as crianças estudam, usando seus próprios recursos.
Eles dizem que o acordo feito na época, é que as professoras da creche iriam continuar trabalhando no local e pagariam a dívida, contraída em uma casa de material de construção da Agrovila, com próprio salário que recebessem do município.
Os manifestantes informaram, que foram gastos cerca de 19 mil reais na reforma. Depois disso, as professoras antigas trabalharam por mais seis meses no município e com a ajuda da comunidade, que realizou eventos para arrecadar dinheiro, foram pagos apenas pouco mais de 4 mil reais. Segundo eles, ainda resta cerca de 14 mil reais para pagar. Veja o vídeo do protesto.
A reforma terminou, mas acabou sendo inaugurada pelo o prefeito Miguel Coelho. Os moradores dizem também, que a creche deveria fazer parte do Programa Nova Semente, mas acabou se tornando um CMEI.
As creches do Nova Semente atendem crianças com idade entre 6 meses e 3 anos e 11 meses, que compreende ao berçário e maternal; e são administradas por empresa concessionária, que venceu a licitação feita pela prefeitura.
Os Centros Municipais de Educação Infantil da Agrovila Massangano (CMEI´s), atendem crianças com idade entre 6 meses e 5 anos, que compreende do berçário até o pré 1 e pré 2; e são administrados pela própria Secretaria de Educação do Município.
Como a prefeitura não prorrogou mais o contrato temporário das professoras que realizaram a reforma, novas professoras selecionadas no processo seletivo, que foi realizado pelo município em janeiro deste ano, foram chamadas e enviadas para atuar no CMEI da Agrovila Massangano.
Os moradores e as professoras que trabalhavam antes no local não aceitam e querem que a prefeitura mantenha elas trabalhando para poder pagarem a dívida com a casa de material de construção. Caso contrário, a prefeitura assuma o pagamento dos 14 mil reais restante.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Educação de Petrolina informou, a este blog, que vai se pronunciar em breve, sobre o assunto.
Uma reunião nessa quinta-feira (22), entre integrantes do Movimento Sem Terra (MST) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), terminou com avanços. Dessa forma, a ocupação do prédio em Petrolina chega ao fim ainda hoje.
A informação foi confirmada pelo representante do MST, Florisvaldo Alves, em entrevista ao programa Revista da Tarde, na Rádio Jornal Petrolina. Florisvaldo revelou que uma nova reunião, na próxima terça-feira (27), com o coordenador nacional do Incra, Clóvis Figueiredo deve definir os rumos das manifestações.
O Incra do Médio São Francisco informou, por meio de nota, que o prédio da regional, em Petrolina (PE), continua ocupado, e portanto, o atendimento ao público permanece suspenso.
Segundo o gestor, Bruno Medrado, “uma nova reunião entre a gestão e os dirigentes do Movimento está marcada para o final da manhã desta quinta-feira (22), quando será decidido sobre a desocupação”.
Segundo a nota, o diretor de Obtenção de Terras da autarquia, Clóvis Figueiredo Cardoso, convocou uma reunião na sede, em Brasília, com o superintendente regional e a coordenação do movimento para tratar da liberação de recursos para aquisição de novas áreas na região.
Na noite desta terça-feira (20) uma reunião entre representantes do INCRA do Médio São Francisco, com sede em Petrolina (PE) e representantes do MST, terminou sem acordo. Os trabalhadores rurais sem-terra continuam acampados nas dependências do prédio da entidade governamental continua.
O MST ocupou a sede do INCRA na manhã dessa terça-feira (20) fazendo várias reivindicações, entre elas uma revisão no edital da Codevasf para a aquisição de lotes no Projeto Pontal.
Segundo o Gestor do INCRA em Petrolina, Bruno Medrado, não houve entendimento entre o órgão e os manifestantes, porque o MST solicitou a presença de um diretor para tratar dos pontos de reivindicações.
O superintende está, desde então, em contato com o presidente do Incra, Leonardo Góes, tentando viabilizar uma reunião entre o movimento e o diretor de Obtenção de Terras do Incra, Clóvis Figueiredo Cardoso.
Trabalhadores Rurais ligados ao Movimento Sem Terra ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), em Petrolina (PE), na manhã desta terça-feira (20). Eles chegaram ao prédio por volta das 10h30 da manhã e “tomaram” as dependências da unidade.
Estamos em contato com os manifestantes para informarmos o motivo da ocupação. Também entraremos em contato com a assessoria do INCRA, para saber que providências serão tomadas. Em breve mais informações.
Sindicatos de várias categorias de trabalhadores de Petrolina (PE) aderiram à greve geral convocada pelas centrais sindicais e realizam uma manifestação na manhã desta segunda-feira (19), na praça do Bambuzinho, no centro da cidade.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina (SINDSEMP) liderou o ato de protesto e realizou uma assembleia geral extraordinária no local, colocando em pauta uma reflexão sobre a Reforma da Previdência.
Os sindicalistas querem que o projeto não seja colocado na pauta de votação da câmara dos deputados, como está previsto para acontecer essa semana.
Para Walber Lins, presidente do SINDSEMP, essa proposta de Reforma da Previdência não traz nenhum benefício aos servidores, não beneficia a mulher e nem o agricultor.
“O que o governo devia estar fazendo era buscar os recursos das empresas que sonegam a previdência. Hoje existe cerca de 40 bilhões de reais de pendências de grandes empresas que não pagam a previdência no país. Esse dinheiro sim daria um suporte absurdo dentro da Previdência do Brasil”, afirmou Walber Lins.
Para o sindicalista, mesmo com as mudanças propostas pelo o governo em relação ao texto inicial, como o avanço relativo a idade, a Reforma ainda tira direitos garantidos na Constituição.
Walber Lins frisou que os movimentos sociais e sindicais vão fiscalizar os deputados que votarem a favor da Reforma da Previdência para alertarem os eleitores, para que não votem novamente nesses deputados.
“O nosso lema é: quem votar a favor da reforma não volta. Não volta para a câmara dos deputados depois da próxima eleição, porque os eleitores não devem votar em candidatos que são contra nossos direitos”, alertou o presidente do SINDSEMP.
Os manifestantes que estavam ocupando a ponte Presidente Dutra entre Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) saíram do local. Segundo os organizadores, os integrantes do MST seguirão para o Fórum da cidade baiana, onde ficarão acampados.
Integrantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Lagoa Grande e Petrolina estão concentrados em frente à Câmara de Vereadores de Petrolina para protestar a favor do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva na manhã desta terça-feira (23).
Lula será julgado nesta quarta-feira (24) pela 8ª turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Na ocasião, será analisado pelo tribunal um recurso da defesa de Lula que contesta a condenação de nove anos e meio por corrupção e lavagem de dinheiro, determinada pelo juiz Sérgio Moro em 12 de julho do ano passado.
Após a identificação de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) armados com facões durante protesto a favor do ex-presidente Lula na ponte Presidente Dutra, que liga as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), policiais da Rondesp foram acionados para controlar os manifestantes.
Várias viaturas chegaram ao local e foi necessário usar bombas de gás lacrimogêneo para que os policiais pudessem passar pela barreira feita pelos manifestantes.