Após acidente, poste cai, fica preso na fiação e preocupa transeuntes do bairro Pedra Linda, em Petrolina

(Foto: WhatsApp)

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Um leitor enviou uma foto com um poste caído e preso na fiação no bairro Pedra Linda, em Petrolina (PE), após a colisão de um carro no local. Segundo o leitor, o poste está caído próximo ao posto Cacheado e preocupa quem passa no lugar pelo risco de causar acidentes.

A equipe do blog Waldiney Passos tentou entrar em contato com a Celpe mas não obteve sucesso.

Engenheiros e Inema debatem instalação de parque eólico em Juazeiro durante reunião

(Foto: ASCOM)

Desde de 2011 já vem sendo realizado um estudo e o processo se encontra em fase de busca da Licença Ambiental para dar continuidade ao projeto. (Foto: ASCOM)

Engenheiros de Salvador e o Inema (Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) estiveram reunidos, por intermédio da prefeitura de Juazeiro (BA), para discutir a possível instalação de um parque de energia eólica na cidade. Desde de 2011 já vem sendo realizado um estudo e o processo se encontra em fase de busca da Licença Ambiental para dar continuidade ao projeto.

De acordo com um dos engenheiros presentes no encontro, Eduardo Oertli, já existem investimentos na região nos municípios de Sobradinho, Sento Sé e Campo Formoso. “Nós estamos desenvolvendo esses trabalhos que basicamente têm que ter a viabilidade técnica como a questão de condição de vento, a colocação de torres meteorológicas. A questão fundiária com o arrendamento das áreas com os proprietários das terras, apesar de ser um problema na Bahia, está recebendo uma atenção especial. Buscamos dar condições ao proprietário para resolver, já que é uma necessidade para o andamento projeto”, destacou Eduardo.

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Seca no NE pode levar a alta no custo da energia

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A decisão envolve as usinas de Sobradinho, Luiz Gonzaga e o Complexo Paulo Afonso/Moxotó e Xingó, todas localizadas no Nordeste

A seca no Nordeste pode levar a um aumento no custo da energia no mercado a partir de novembro. De acordo com despacho publicado na edição de ontem (18) do Diário Oficial da União (DOU), a partir de novembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai considerar o volume efetivo de vazão das hidrelétricas da Bacia do Rio São Francisco para fazer o planejamento e operação do sistema elétrico.

Na prática, a defluência dos reservatórios das hidrelétricas da região já está inferior aos valores normalmente programados, mas esse cenário não está refletido nos programas que dão base para o cálculo do preço da energia no mercado de curto prazo (PLD). Com o despacho, o programa será atualizado de acordo com as recomendações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o que pode elevar o custo da energia na região, afirmou o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino.

“Agora, o modelo vai representar a defluência de maneira realista. Isso tem efeito de aumentar o PLD, sim”, afirmou. De acordo com ele, a mudança vai aperfeiçoar o modelo e já foi feita em outros momentos no passado. “Por essa razão, isoladamente, o PLD tende a aumentar”, acrescentou o diretor-geral.

Compensação

Segundo Rufino, com vazões menores, a geração de energia dessas hidrelétricas será reduzida no submercado Nordeste e terá que ser compensada por usinas localizadas em outros submercados, como o Sudeste/Centro-Oeste, Norte ou Sul.

Embora não haja risco de faltar energia, a preocupação está no abastecimento de água na região. “Não adianta secar os reservatórios, tem que regular o uso”, explicou Rufino.

Usinas

A decisão envolve as usinas de Sobradinho, Luiz Gonzaga, Complexo Paulo Afonso/Moxotó e Xingó. Nos próximos dois meses e ao longo de 2017, o modelo de médio prazo vai considerar uma vazão de 800 metros cúbicos para as usinas.

Para a usina de Três Marias, a vazão defluente fixa deverá ser deˋnida pelo grupo gestor de recursos hídricos da bacia do Rio São Francisco. Caso o grupo não estabeleça um valor, será considerada a vazão mínima de 420 metros cúbicos por segundo.

De acordo com a nota técnica do ONS, a seca que atinge a bacia do Rio São Francisco pode levá-la ao colapso.

“Terminado o período de chuvas na Região neste ano de 2016, há perspectiva de que o ano de 2016 venha a se configurar como o pior do histórico, completando um ciclo de 4 anos desfavoráveis no histórico de vazões naturais afluentes na bacia”, diz a nota.

Colapso

“Desta forma, a eventual ocorrência de mais um período chuvoso desfavorável que conduza a vazões naturais afluentes muito abaixo da média histórica, como as que tem se verificado ultimamente, pode levar ao colapso o sistema de reservatórios da bacia no ano de 2017 se não forem adotadas medidas adicionais as já implementadas, enquanto se aguardam condições que permitam implementar mudanças estruturais na gestão dos recursos hídricos na bacia do rio São Francisco”, diz o documento.

De acordo com o documento, a sugestão do ONS era reduzir a vazão das usinas a 700 metros cúbicos por segundo. Entretanto, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), dona das usinas, questionou a medida, o que adiou a decisão. A recomendação do ONS já foi aprovada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), órgão presidido pelo Ministério de Minas e Energia. O caso também já foi levado à Casa Civil da Presidência da República.

Geração cresce 1%

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou na tarde de ontem que a geração de energia medida no País pelas usinas do Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançou a marca de 61.765 megawatts (MW) médios entre janeiro e agosto. Isso representa alta de 1% em relação aos oito primeiros meses de 2015.

“Na análise mensal, apenas em janeiro deste ano a geração de energia foi inferior a 2015, indicando queda de 6,5%. Nos demais meses, a produção das usinas do Sistema foi sempre superior na comparação com os mesmos meses do ano passado. Destaque para o mês de abril, quando a geração foi 7,2% maior”, acrescenta a CCEE.

A Câmara destaca a produção de energia eólica, que alcançou 3.258 MW médios no oito primeiros meses do ano – 53% a mais que em 2015. A geração hidráulica chegou a 46.461 MW médios (9%). Já a geração térmica teve desempenho 26% inferior, com 11.955 MW médios.

Bandeira tarifária de outubro é verde, sem valor adicional nas contas de luz

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A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz em outubro será verde, sem custo para os consumidores de energia elétrica. Este é o sétimo mês seguido que a bandeira é verde, que significa que não haverá nenhum valor adicional a ser pago.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os principais fatores que contribuíram para a manutenção da bandeira verde são a evolução positiva do período úmido de 2016, que recompõe os reservatórios das hidrelétricas, o aumento de energia disponível com redução de demanda e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro.

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Previsão de seca no Nordeste ameaça usinas hidrelétricas

(Foto: Internet)

Os meteorologistas dizem que as regiões Nordeste e Norte devem ter secas severas durante o próximo período chuvoso. (Foto: Internet)

O país entrará o próximo ano mais uma vez dependente de são Pedro para manter a atividade normal do sistema de fornecimento de eletricidade. Dessa vez, as preces terão de ser dobradas.

Além de chuvas, o santo –para o qual ministros de Minas e Energia já apelaram no passado– terá que mandar ventos fortes para afastar a possibilidade de falhas no abastecimento e de aumento na conta de luz para o consumidor ao longo de 2017.

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Falha em linha de transmissão no TO afeta energia elétrica em 12 Estados

(Foto: Ilustração)

12 Estados ficaram sem energia. (Foto: Ilustração)

As oscilações no fornecimento de energia elétrica em 12 estados, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, do Norte e Nordeste ocorreu por causa de uma falha em uma linha de transmissão da Eletronorte no Tocantins. De acordo com informações, o problema foi causado por queimadas próximo à rede.

O Operador Nacional do Sistema confirmou que a ocorrência teve origem em linhas de transmissão entre subestações de dois municípios, seguida da separação das regiões Norte e Nordeste.

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Falta de energia em Petrolina e Juazeiro(BA) foi causada por defeito em equipamento de subestação

Imagem internet

Imagem internet

Um defeito em um equipamento da subestação de Sobradinho teria sido a causa da interrupção do fornecimento de energia elétrica nas cidades de Petrolina (PE), Juazeiro (BA) e Senhor do Bonfim (BA), segundo a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). O problema ocorreu por volta do meio dia e o restabelecimento só foi possível após mais de uma hora. Nesse intervalo de tempo, muitos transtornos para a população, sobretudo dificuldades no trânsito (com os semáforos apagados).

Fernando Filho diz que tem que resolver problema da Eletrobras na Bolsa de Nova York para agir na Chesf

O ministro pernambucano adiantou que a capitalização da Chesf não deve chegar à conta de luz, no entanto/Foto:internetO ministro pernambucano adiantou que a capitalização da Chesf não deve chegar à conta de luz, no entanto/Foto:internet

Em entrevista à Rádio Jornal Petrolina nesta sexta-feira (27), o atual ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB) reconheceu que precisa pensar em alternativas para a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). O socialista ponderou, porém, que a primeira necessidade é resolver o problema da Eletrobras na Bolsa de Nova York.

A Bolsa não está mais negociando ações da empresa devido à não apresentação dos balanços auditados de 2014 e 2015 à SEC, o órgão regulador do mercado de capitais nos Estados Unidos. Fernando Filho vai recorrer da decisão.

“A gente está primeiro precisando solucionar essa equação para depois pensar em novas bases e alternativas para o setor elétrico público”, afirmou Fernando Filho.

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