A Defesa Civil de Petrolina enviou, na manhã desta quinta-feira (3), um alerta via mensagem de texto, alertando sobre a possibilidade de chuvas intensas na cidade. Mais cedo, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) havia avisado sobre a previsão de chuvas na região.
O alerta do INMET é o laranja, segundo mais grave do órgão. De acordo com o INMET, pode chover entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia. Também é esperado o registro de ventos intensos (60-100 km/h).
Após a chuva que caiu nesta semana, a Secretaria de Saúde de Petrolina faz um alerta à população sobre os cuidados no combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável por doenças como dengue, zika e chikungunya.
Os próprios moradores precisam adotar medidas para evitar focos para o mosquito. Isso porque, segundo estudos, 80% dos focos estão dentro dos domicílios. Confira a seguir as orientações da Prefeitura de Petrolina:
Choveu forte durante a noite de terça-feira (25) nos municípios do Sertão do São Francisco e no Sertão de Pernambuco. E os sertanejos devem estar atentos, pois a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) manteve o alerta para esta quarta-feira (26).
O Aviso Meteorológico nº 69/2022 é da cor laranja, classificado como risco de moderado a alto, sendo o segundo mais alto da Apac. A recomendação da Agência é que os moradores dessas regiões sigam as recomendações das Defesas Civis.
Nas últimas 24h, segundo a Apac, o município de Cabrobó registrou a maior concentração de chuva. No acumulado são 171,19 mm. Em Petrolina, o bairro com maior índice foi a Cohab Massangano, com 65,40 mm.
Também choveu forte em Orocó, Ipubi e Lagoa Grande. Confira a seguir os dados da Apac nas últimas 24h:
Para aliviar um pouco o calor dos últimos dias, com temperaturas que chegaram próximo aos 40ºc, enfim, as chuvas chegaram na cidade de São Raimundo Nonato, Piauí. Nesta terça-feira (25) foram muitos os registros dos alagamentos provocados pelas fortes chuvas na cidade. De acordo com moradores as chuvas vieram acompanhadas de fortes ventanias, relâmpagos e trovoadas.
Em pleno centro da cidade, avenidas ficaram completamente inundadas e teve até morador que aproveitou para dar um mergulho.
Julho começou com chuva em Pernambuco e municípios na Zona da Mata Sul e Agreste do Estado registraram transtornos por conta do acumulado de água em pouco tempo. Cerca de 60 famílias foram desalojadas em Barreiros e mais 150 em Canhotinho, de acordo com as prefeituras.
Aproximadamente 50 famílias ficaram desabrigadas em Itaíba, que está em estado de emergência. No apurado entre 1º e 2 de julho, a Defesa Civil do Estado observou problemas em Água Preta, Angelim, Barreiros, Canhotinho, Cortês, Correntes, Itaíba, Jaqueira, Lagoa do Ouro, Quipapá, São Benedito do Sul, Tamandaré, Maraial, Palmerina, Brejão, Bom Conselho, Garanhuns e Palmares.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também contabilizou bloqueios em rodovias. No km 67,9 da BR 424 em Caetés, parte do asfalto cedeu. Já no Km 144 da BR 104 em Quipapá, a rodovia foi interditada nos dois sentidos devido à queda de barreira.
Foto: SEI/Divulgação
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), se reuniu com secretários estaduais na tarde de sexta-feira (3), para avaliar as ações emergenciais que foram anunciadas aos municípios afetados pelas chuvas dos últimos dias. Também foi apresentado um balanço dos trabalhos executados pela gestão até aqui.
“Vamos dar o apoio necessário e empregar todos os nossos recursos para ajudar os municípios a se recuperarem. Nossos secretários estão atentos, já nos repassaram as principais demandas e não vamos medir esforços neste momento“, disse o governador.
Ainda ontem Câmara encaminhou à Assembleia Legislativa (Alepe) dois projetos de lei de assistência aos atingidos pelas chuvas. O primeiro projeto é o do Auxílio Pernambuco, que vai pagar R$ 1,5 mil às famílias em situação de extrema pobreza. A outra proposta diz respeito à inclusão das famílias desabrigadas pela chuva em um programa habitacional.
Subiu para 127 o número total de mortes em decorrência das chuvas que caíram em Pernambuco na última semana. Pelo menos uma pessoa segue desaparecida.
O aumento do número se deu pela localização de mais três corpos no Curado IV, em Jaboatão dos Guararapes, na Vila dos Milagres, no Recife, em Paratibe, Paulista, e pela incorporação de mais quatro vítimas às estatísticas após investigação social no Instituto Médico Legal (IML).
O Corpo de Bombeiros de Pernambuco segue procurando um desaparecido em deslizamento de barreira na comunidade do Areeiro, em Camaragibe, com auxílio de cães farejadores.
Agora são 9.302 desabrigados que estão alojadas em 111 instituições de 27 municípios. No total, 31 cidades decretaram estado de emergência e 51 tiveram algum tipo de prejuízo em consequência das chuvas.
O desastre das chuvas de 2022 é o maior em Pernambuco no século 21. O número supera o da cheia de 1975, que deixou 104 mortos, e é menor do que o registrado em 1966, quando 175 pessoas perderam a vida no Estado por causa dos temporais.
Presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Eriberto Medeiros (PSB) visitou as localidades mais afetadas pelas chuvas no Estado. O parlamentar esteve no Conjunto Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes e no Jardim Monte Verde, na capital Recife.
Eriberto ouviu os moradores e tentou mobilizar o Governo de Pernambuco para execução de ações emergenciais. O presidente da Alepe informou que foi alinhada com a Secretaria de Prevenção à Violência e às Drogas a realização de emissão de documentos, para as pessoas que perderam RH, Certidão de Nascimento, entre outros, na enxurrada.
“Ficamos estarrecidos com os graves desdobramentos da chuva nessas áreas de risco, prejudicando famílias inteiras. Por outro lado, a rede de solidariedade que se formou vem levando um alento aos desabrigados e todos que foram prejudicados. Estamos intermediando, junto ao Governo do Estado, ações que possam amenizar os transtornos e acredito que, juntos, teremos condições de superar esse sofrimento”, disse o deputado.
O número de mortos por conta dos deslizamentos de terra provocados pelas chuvas no Recife (PE) e Zona da Mata chegou a 106. Os números foram atualizados nesta quarta-feira (1°). Hoje marcam cinco dias de trabalhos das equipes de resgate, que tentam encontrar os desaparecidos que ficaram soterrados.
Até ontem (31/05) o número de desaparecidos estava em 10, conforme dados oficiais. A maior dificuldade dos bombeiros é a chuva, que constantemente vem e volta, atrasando os trabalhos de buscas.
Atualmente os trabalhos se concentram em três pontos: uma em Paratibe, em Paulista, e duas em Jaboatão, sendo uma no Centro e outra no bairro de Cajueiro Seco. Há ainda mais de sei mil desabrigados, segundo o governo, e 24 cidades decretaram estado de emergência.
Chuvas intensas, falta de infraestrutura e de controle urbano foi o combo que levou Pernambuco a registrar, nesta semana, o maior desastre natural em número de mortos em toda a sua história. Com 106 vítimas confirmadas e ainda 10 desaparecidos, até a tarde desta terça-feira (31) – a maioria soterrada por deslizamentos de terra -, o Estado ultrapassou o número de 104 pessoas que morreram nas cheias de 1975, quando a cidade ficou submersa.
O número foi atualizado às 15h45 desta terça, a partir da localização de corpos de mais seis vítimas por volta das 14h pelo Corpo de Bombeiros de Pernambuco. Três pessoas foram encontradas na Vila dos Milagres e outras três em Jardim Monteverde – nessa localidade, os trabalhos de buscas se encerram, uma vez que todos os desaparecidos foram encontrados. Ainda há 10 pessoas desaparecidas no Estado.
A Defesa Civil do Estado (Codecipe) também contabilizou, até a manhã de hoje, 6.198 pessoas desabrigadas pelas chuvas.
Ao todo, 24 municípios decretaram situação de emergência. Estas são Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São José da Coroa Grande, Moreno, Nazaré da Mata, Macaparana, Cabo de Santo Agostinho, São Vicente Ferrer, Paudalho, Paulista, Goiana, Timbaúba, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu, Aliança, Glória do Goitá, Vicência, Bom Jardim, Limoeiro e Passira
Enquanto isso, a Agência Pernambucana de águas e Clima (Apac) prevê a continuidade de chuvas rápidas ao longo do dia, com volumes moderados, tanto na Região Metropolitana do Recife como na Mata Norte. Na Mata Sul, Agreste e Sertão as chuvas serão isoladas, com poucos acumulados. A mesma previsão é válida para amanhã, segundo a Apac. O alerta segue ligado para novos deslizamentos, já que solos ainda estão encharcados nas áreas afetadas.
Que país é este? O título dessa música do Legião Urbana, serve perfeitamente para ilustrar o momento atual em que vimemos, mostrando diversas situações que nos levam a recorrer a este questionamento.
Pernambuco está passando por um dos piores momentos com as chuvas que estão caindo na Região Metropolitana do Recife. Diante do cenário, nos causa estranheza o fato de a imprensa ter dado pouco destaque a vinda da comitiva do Presidente da República Jair Bolsonaro, acompanhado de muitos ministros e autoridades que compõe a sua gestão, simplesmente por que priorizam a questão eleitoral e temem que o destaque aos benefícios anunciados pela a equipe do presidente, possam alavancar seu nome na região. Pensamento mesquinho e hipócrita que em nada contribui com a nossa tão questionada “Democracia”.
Muitas ações importantes foram anunciadas: desde a liberação de mais uma parcela do PBC com prazo de 36 meses para pagar, a disponibilidade de 500 milhões de reais para reconstrução das infraestruturas atingidas pelas chuvas.
Um momento como este requer, no mínimo, grandiosidade institucional, daqueles que foram devidamente eleitos pelo povo para nos governar. Divergências políticas têm que ser superadas em um cenário como este. Não queremos saber quem errou: se o presidente em não ter convidado o governador, ou o próprio governador que não foi receber a maior autoridade do país em visita ao Estado, objetivando cumprir com o seu papel e reponsabilidade em envidar todos esboços necessários no sentido de contribuir para a resolução dos estragos causados e ajudar as pessoas que perderam tudo na tragédia. Gostaríamos mesmo que a harmonia entre os poderes pudesse prevalecer e não as ideologias políticas.
O governador Paulo Câmara anunciou, em reunião promovida pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), na tarde desta terça-feira (31.05), que designou secretários estaduais para trabalhar em linha direta com os prefeitos das cidades atingidas pelas chuvas, que decretaram situação de emergência. O objetivo é acelerar o restabelecimento dos serviços básicos e a circulação nos locais afetados pelos temporais, além de prestar assistência à população.
A decisão foi tomada mais cedo, durante reunião com os secretários e representantes dos demais órgãos envolvidos na operação de assistência e recuperação dos impactos das chuvas. O governador reforçou que os trabalhos devem focar no restabelecimento dos serviços essenciais, como abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, desobstrução de vias e assistência social.
“Esse é um passo adiante do que vem sendo feito até agora. Estamos próximos de concluir a busca pelos desaparecidos e temos uma tarefa muito importante pela frente, de dar assistência às pessoas desabrigadas e cuidar do restabelecimento dos serviços e dos acessos viários. Será um trabalho que vai levar semanas, e os secretários vão atuar de maneira integrada com os prefeitos nessa tarefa”, afirmou Paulo Câmara.
Durante a reunião da Amupe, realizada por videoconferência, o governador também ouviu as necessidades urgentes dos prefeitos e assegurou que mesmo os municípios que não decretaram situação de emergência vão contar com o apoio do Estado.
A lista de municípios e secretarias que irão trabalhar de maneira conjunta ficou definida da seguinte forma:
Abreu e Lima, Araçoiaba e Igarassu – Desenvolvimento Social
Glória do Goitá, Nazaré da Mata, Lagoa do Carro e Paudalho – Controladoria Geral
Aliança, Macaparana, São Vicente Ferrer, Timbaúba e Vicência – Desenvolvimento Agrário
Cabo de Santo Agostinho – Desenvolvimento Urbano e Habitação
Camaragibe, Moreno e São Lourenço da Mata – Educação
Recife – Infraestrutura e Recursos Hídricos
São José da Coroa Grande e Rio Formoso – Meio Ambiente e Sustentabilidade
Bom Jardim, Limoeiro e Passira – Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional
Jaboatão dos Guararapes – Justiça e Direitos Humanos
Paulista – Prevenção à Violência e às Drogas
Goiana e Olinda – Cehab
A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) divulgou a previsão do tempo para esta segunda-feira (30). Após um domingo (29) de chuvas de intensidade moderada, a entidade civil afirmou que o clima deve seguir da estável no início da semana.
De acordo com a agência, o sistema meteorológico permanece ainda no oceano e deve provocar algumas pancadas de chuvas sobre áreas do Estado.
As regiões afetadas continuam sendo as litorâneas de Pernambuco: Região Metropolitana do Recife, Mata Sul e Mata Norte.
Uma redução gradual do volume das chuvas é esperada, mas ainda persiste o alerta em algumas regiões, que já estão em condição de risco.
O governador Paulo Câmara disponibilizou R$ 100 milhões para o trabalho de busca e salvamento e também para obras urgentes e de infraestrutura nos municípios atingidos pelas chuvas. Os recursos estarão disponíveis para as prefeituras já nesta semana. Além disso, com a publicação do decreto estadual de situação de emergência, os municípios atingidos também poderão acessar recursos do Sistema Nacional de Defesa Civil.
“Esse montante é o que estamos liberando de forma emergencial. Ainda temos previsão de continuidade das chuvas e prosseguem os trabalhos de busca de pessoas soterradas em 12 pontos da Região Metropolitana do Recife. A nossa determinação para a Secretaria de Defesa Social e o Corpo de Bombeiros é que as equipes permaneçam nos locais até que a última vítima seja resgatada”, afirmou Paulo Câmara.
De acordo com os registros da Secretaria de Defesa Social, atualizados às 18h deste domingo (29.05), chegou a 79 o número de pessoas mortas em consequência das chuvas. Além disso, há 3.957 pessoas desabrigadas, sobretudo nos municípios da Região Metropolitana do Recife e na Zona da Mata Norte, regiões mais afetadas.
O grande impacto causado pelas chuvas fez com que, até o momento, 14 municípios decretassem Situação de Emergência: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São José da Coroa Grande, Moreno, Nazaré da Mata, Macaparana, Cabo de Santo Agostinho, São Vicente Ferrer, Paudalho, Paulista, Goiana, Timbaúba e Camaragibe.
Do total de vítimas, 79 morreram entre sexta (27) e este domingo, disse o governador Paulo Câmara (PSB) em entrevista coletiva. Ele também afirmou que o número de desaparecidos por causa dos temporais é incerto no momento. O balanço anterior, divulgado por volta das 14h30, falava em 56 desaparecidos.
“Esse número ainda não temos com precisão, mas ainda há relatos de vítimas dos acidentes das chuvas que não foram localizadas. O trabalho de buscas vai continuar até termos condições de identificação de todos os desaparecidos” , disse o governador.
Com o decreto de emergência estadual, os municípios atingidos também poderão acessar recursos do Sistema Nacional de Defesa Civil. O governo estadual anunciou que liberou R$ 100 milhões para o trabalho.
Há 12 pontos de deslizamentos, nos quais os bombeiros realizam as buscas. Os dados são da Central de Operações e do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR) do estado.
Também há registro de 3.957 desabrigados, sobretudo nos municípios da região metropolitana do Recife e na Zona da Mata, e 533 desalojados. Apenas no Recife, 2.464 pessoas foram abrigadas em
Apenas no Recife, 2.464 pessoas foram abrigadas em 39 equipamentos públicos, sendo 24 em prédios do município, como escolas. Na cidade, há 22 desaparecidos. Foram recebidas 48 ocorrências
críticas, com 23 bairros atingidos, sendo 43 deslizamentos de barreiras, segundo a administração do município.