A defesa de Marcelo da Silva, acusado de matar Beatriz Angélica Mota dentro do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora em 2015, na cidade de Petrolina (PE), foi à TV Guararapes na segunda-feira (10) para contestar a perícia do caso.
Segundo o advogado Rafael Nunes, o laudo é uma confrontação ao trabalho da Polícia Civil de Pernambuco. “A Polícia Federal esteve lá e fez uma perícia refinadíssima“, disse o defensor. O suposto laudo não teria apontado digitais de Marcelo em uma maçaneta que teria sido periciada.
Mãe de Beatriz Angélica, Lucinha Mota fez uma live ainda na noite de ontem e criticou a postura do advogado. “É de uma irresponsabilidade muito grande o que foi dito na imprensa. Não existe nenhuma digital no inquérito de Beatriz. Não tem maçaneta na porta, você precisa estudar o inquérito para defender seu cliente“, afirmou.
O que diz a Polícia Civil de Pernambuco
A Polícia Civil respondeu através de email que “o inquérito foi concluído e remetido à Justiça no dia 04/06/22” e não quis se manifestar ao ser questionada sobre o suposto laudo apresentado pelo advogado de defesa.
Marcelo da Silva já estava preso quando um exame de DNA confirmou a presença do acusado na cena do crime. Ele confessou a autoria do homicídio e foi denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em setembro deste ano.
