(Foto: Nilzete Brito/Ascom CMP)

Nesta terça-feira (7), a Fundação Nilo Coelho foi palco de uma audiência pública para debater a crise hídrica que assola Petrolina e diversas cidades do sertão Pernambucano.

O foco do debate foi o abastecimento de água em Petrolina, e a audiência recebeu figuras como o Presidente da Armup, o gerente regional da Compesa, representantes do governo Pernambuco e diversas lideranças regionais. O evento reuniu não apenas autoridades, mas também a presença ativa e preocupada da população local.

As críticas direcionadas à Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) foram evidentes, marcando o tom da audiência. Entre os temas abordados, destacaram-se o orçamento mensal da empresa e a falta de água constante na cidade. Os legisladores, alinhados em suas preocupações com a comunidade, enfatizaram a necessidade urgente de medidas para solucionar os problemas envolvendo a Compesa e Petrolina.

Durante o debate Rubem Franca, presidente da Armup, enfatizou a arrecadação da Compesa e o baixo investimento que a empresa fez em Petrolina ao longo dos anos. “Em 6 anos a Compesa arrecadou aqui 553 milhões de reais , e ela investiu aqui 21 milhões”, disse Rubem. Continuando sua fala o representante da Armup enfatizou a necessidade de investimentos tanto na área urbana quanto na área rural. “A gente precisa fazer investimento na cidade e no interior, e nos projetos irrigados e com 3,5 milhões por ano a gente não vai pra canto nenhum“, concluiu.

A audiência pública serviu como um espaço essencial para a expressão das angústias e demandas da população em relação à crise hídrica. O compromisso dos vereadores em abordar diretamente os desafios enfrentados por Petrolina reflete a importância do tema e a necessidade de ações concretas para garantir o acesso sustentável à água na região.