Relatórios do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) revelaram que a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, sobre o Rio Tocantins, já apresentava um estado “ruim” de conservação.
Atualizados até julho de 2019, os documentos classificavam a estrutura na categoria “amarela” com nota 2, diminuindo um nível crítico de restrições em uma escala onde 1 é o pior estado e 5 é o melhor.
Entre novembro de 2021 e 2022, um contrato de manutenção de R$ 3,5 milhões foi concluído, incluindo reparos em vigas, pilares e na laje da ponte. Apesar disso, o colapso ocorreu, levando o ministro dos Transportes, Renan Filho, a decretar estado de emergência e anunciar um investimento superior a R$ 100 milhões para a reforço.
A tragédia resultou na queda de pelo menos 10 veículos no Rio, incluindo caminhões com produtos perigosos, como ácido sulfúrico, além de automóveis e motocicletas.
As equipes de resgate retiraram duas pessoas das águas: um homem de 36 anos e uma mulher de 25 anos, que já estava sem vida. Cerca de 15 pessoas permaneceram desaparecidas.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Marinha do Brasil, bombeiros militares e mergulhadores especializados atuam no local, coordenando buscas e ações de resgate. O incidente reforça preocupações sobre a conservação de infraestruturas críticas no país.