Rayssa vira na última volta e fatura etapa de Tóquio da Liga Mundial

Foi com emoção, na última volta da etapa de Tóquio (Japão) da Street League Skateboarding (SLS), que a bicampeã mundial Rayssa Leal conquistou o título e, de quebra, a classificação antecipada para a final Super Crow, que definirá o vencedor da temporada 2024. Única representante brasileira na final feminina na pista da Ariake Arena, a maranhense de 16 anos cravou nota 7.9 na última manobra, totalizou 30.7 pontos, superando a anfitriã Coco Yoshizawa, campeã olímpica em Paris, que terminou em terceiro lugar (29.4). Na segunda posição ficou outra dona da casa: Liz Akama (30.1).

Na fase classificatória, Rayssa sentiu desconforto no pé logo na primeira bateria na Ariake Arena, o que atrapalhou seu desempenho. Quando estava na quarta posição (20.1 pontos), na penúltima volta, obteve nota 8.1, totalizou 28.2 pontos e avançando à final em primeiro lugar. A brasileira chegou neste sábado a 18ª final seguida na SLS, a maior sequência de finais seguidas entre homens e mulheres.

Esta foi a segunda vez na temporada que Rayssa assegurou o topo do pódio: a primeira foi em abril, na etapa de San Diego (Estado Unidos). A maranhense também foi vice-campeã em Paris, na etapa de estreia da SLS. Bronze nos Jogos de Paris, a brasileira vai buscar o inédito tricampeonato entre mulheres na final Super Crown, com o apoio da torcida brasielira: a decisão do título de 2024 será nos dias 14 e 15 de dezembro, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O compatriota Giovanni Vianna disputará a final masculina, sonhando como bicampeonato.

Agência Brasil

Com virada no fim, Rayssa Leal é bicampeã mundial de skate street

Duas vezes medalhista olímpica e agora duas vezes campeã mundial. Este é o currículo da maranhense Rayssa Leal, que conquistou o bi do mundo neste sábado (14), durante o campeonato mundial de skate street, em Roma, na Itália.

Para sair com o título, Rayssa precisou de uma grande manobra, que garantiu a virada no final da competição. A skatista de 16 anos competiu contra outras sete atletas na decisão, todas elas japonesas. A brasileira foi campeã do mundo também em 2022.

Agora, na primeira competição após os Jogos Olímpicos de Paris, Rayssa mostrou grande forma. No skate street, a disputa se inicia com cada atleta tendo direito a duas voltas dentro de um percurso, onde vale a melhor nota entre essas duas tentativas. A brasileira teve as duas melhores notas entre todas as competidoras, registrando primeiro um 86,44 e depois um 88,43 (nota que carregou para a continuação da final).

A segunda parte da competição consiste em manobras únicas. Cada atleta tem direito a cinco tentativas e as duas melhores notas entram para o somatório. Nesta fase, Rayssa encontrou uma adversária ferrenha: Momiji Nishiya – ouro nos Jogos de Tóquio – emendou boas manobras em sequência, alcançando a maior nota única entre todas as finalistas, um 94.88. Com isso, pulou para a liderança, já que Rayssa não conseguiu completar as manobras nas duas primeiras tentativas.

Pontuação
Nas duas seguintes, no entanto, a brasileira encaixou boas performances e pontuou alto, primeiro com um 88,14 e depois um 93,99, que a fez superar Nishiya em sua penúltima tentativa. Restando apenas uma tentativa para cada atleta, somente Nishiya ainda tinha chances de tirar o título de Rayssa. No entanto, ela falhou em sua última manobra e a brasileira confirmou a conquista.

O feito de Rayssa chama a atenção porque ela competiu contra sete atletas do país considerado a maior potência na atualidade. Para se ter uma ideia, as duas edições do skate street em Jogos Olímpicos terminaram com vitória japonesa. Tanto em Tóquio quanto em Paris, Rayssa (prata em 2021 e bronze em 2024) foi a intrusa em pódios formados somente com atletas do Japão. Aliás, as quatro japonesas que estiveram nesses pódios (Momiji Nishiya, Funa Nakayama, Coco Yoshizawa e Liz Akama) também estavam presentes na final deste sábado.

Pouco depois da decisão feminina, houve a final entre os homens. O Brasil foi representado por Kelvin Hoefler, que, após sair mancando de sua segunda volta, acabou desistindo da competição, terminando em oitavo lugar.

Agência Brasil

Rayssa Leal é campeã do skate street em Xangai, mas Brasil fica sem medalhas no park

Rayssa Leal teve novamente um desempenho impecável e provou o motivo que a faz ser o principal nome do País no skate. Mesmo já garantida nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a Fadinha venceu o Olympic Qualifier Séries de Xangai, na China. Ainda no street, Giovanni Viana não teve a mesma sorte e terminou em sétimo lugar

A brasileira dominou o dia do início ao fim. Na etapa de voltas, teve duas ótimas notas – 86,43 e 92,2 -, e disparou na liderança, onde não saiu mais. Nas manobras, teve três pontuações altas e confirmou a conquista com 274,89. Completaram o pódio as japonesas Liz Akama, com 274,35 e Coco Yoshizawa, com 257,73.No masculino, Giovanni Viana sofreu nas manobras e terminou na sétima posição, com 177,39 pontos. O título foi conquistado pelo americano Jagger Eaton, com 278,28, à frente do japonês Onodero Ginwoo, com 277,34, e do americano Chris Joslin, 275,34.

Sem medalhas no Park
Havia uma grande expectativa no skate park, que acabou não sendo confirmada. No feminino, Isadora Pacheco chegou a “beliscar” uma medalha, mas terminou na quarta posição, com 86,77 pontos. Outra brasileira na final, Dora Varella ficou em sexto, com 85,26.

A nota de corte ficou com a japonesa Yosozumi Sakura, com 87,02 pontos. O ouro foi da australiana Arisa Trew, com 91,16, seguido pela também japonesa Hiraki Kokona, 90,18.

O Brasil ainda teve três representantes no masculino, mas também ficou sem medalhas. A melhor atuação foi de Pedro Barros com um quinto lugar (88,96). Augusto Akio ficou em sétimo (73,04), enquanto que Luigi Cini terminou em oitavo (53,13).

O americano Tate Carew esteve impecável e conquistou o ouro com incríveis 93,33 pontos. A prata foi do australiano Keegan Palmer

Estadão