O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) se envolveu na chamada “guerra dos bonés” ao publicar, nesta quarta-feira (5), uma montagem em que aparece usando um boné amarelo com a frase “Vão trabalhar vagabundos”.

A mensagem foi direcionada a políticos, incluindo parlamentares, ministros e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A disputa simbólica começou em 1º de fevereiro, quando governistas no Congresso usaram bonés com a frase “O Brasil é dos brasileiros” durante as eleições para as presidências da Câmara e do Senado. Em resposta, a oposição lançou bonés verde e amarelo no dia 3, com a frase “Comida barata novamente. Bolsonaro 2026”. No dia seguinte, Lula apareceu em vídeo usando o boné dos governistas, reforçando a estratégia política.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou a movimentação, afirmando que o país precisa de ações concretas, e não de disputas simbólicas. A postagem de Ciro gerou reações diversas nas redes sociais, com apoiadores elogiando sua crítica e opositores questionando sua atuação política.

Ciro Gomes, que foi candidato à presidência em 2022 e terminou em quarto lugar com 3% dos votos válidos, busca manter relevância política ao se posicionar como alternativa à polarização entre Lula e Bolsonaro.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, decidiu permanecer no cargo após conversas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Múcio havia demonstrado interesse em deixar a pasta, alegando dois anos de intensa agenda e seu papel na tentativa de harmonizar a relação entre o governo federal e as Forças Armadas, especialmente após os eventos de 8 de janeiro.

De acordo com interlocutores, o ministro chegou a esvaziar seu gabinete enquanto aguardava uma reunião definitiva com Lula. Durante o encontro, realizado na sexta-feira passada, o presidente teria recusado seu pedido de demissão e solicitado que ele continuasse no cargo até, pelo menos, o fim de 2025.

Uma pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira (3), estima o cenário eleitoral para a eleição presidencial de 2026. De acordo com o levantamento, o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem 30% das intenções de voto, enquanto candidatos de direita acumulam, juntos, outros 42%.

Na pesquisa, Lula (PT) está na frente, seguido do atual governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 13%; Gusttavo Lima (sem partido), com 12%; Pablo Marçal (PRTB), com 11%; o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tem 3%; e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), 3%.

Completando as opções, Ciro Gomes (PDT) aparece com 9%.

A Quaest ouviu 4.500 eleitores entre os dias 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) assumiu na tarde deste sábado (1º) a presidência da Câmara – posto que deve ocupar pelos próximos dois anos.

O resultado foi anunciado pelo agora ex-presidente Arthur Lira (PP-AL) às 18h51. Logo em seguida, Motta assumiu o comando do plenário para seu primeiro discurso.

Indicado pelo PT no acordo firmado entre os partidos, Humberto Costa foi eleito por aclamação para o cargo de 2º vice-presidente do Senado, neste sábado (1).

Sua vitória não foi surpresa e agora o petista já vislumbra as principais pautas da Casa Alta para este ano. Na atual legislatura, Humberto é o primeiro representante de Pernambuco na Mesa Diretora do Senado.

O Senado Federal e a Câmara dos Deputados realizam neste sábado (1º) as eleições para suas mesas diretoras. No Senado, a votação começa às 10h, enquanto na Câmara ocorre a partir das 16h.

Em ambas as Casas, são onze cargos em disputa, incluindo o de presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes, com mandato de dois anos.

No Senado, a eleição presidencial conta com quatro candidatos: Davi Alcolumbre (UB-AP), Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE). Alcolumbre surge como favorito, contando com o apoio de 76 senadores de doze partidos, incluindo PT e PL.

Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil adotará o princípio da reciprocidade caso Donald Trump imponha tarifas sobre produtos brasileiros.

“Se ele taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade no Brasil em taxar os produtos que são importados dos EUA”, declarou Lula.

A declaração do presidente brasileiro ocorreu em meio a uma disputa entre Trump e o presidente da Colômbia, Gustavo Petro. Recentemente, Petro proibiu a entrada de colombianos deportados, o que levou Trump a ameaçar uma tarifa de 25% sobre produtos colombianos.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta um cenário de desaprovação crescente ao entrar na segunda metade do mandato. Segundo pesquisa do PoderData, realizada entre 25 e 27 de janeiro de 2025, 51% dos entrevistados afirmam desaprovar a gestão, enquanto 42% a aprovam.

Essa é a terceira vez desde janeiro de 2023 que a rejeição supera a aprovação, mas agora a diferença de nove pontos percentuais indica um cenário mais crítico. Entre os fatores que impactam a popularidade do governo, destacam-se desafios econômicos, como a alta do dólar e o consequente aumento nos preços dos alimentos, além de desgastes políticos e de comunicação.