Comunidade do Serrote Pelado fará protesto para chamar atenção da prefeitura sobre situação da pedreira

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Após uma grande confusão, durante a sessão ordinária dessa terça-feira (21) na Câmara de Vereadores de Petrolina, sobre a votação do Projeto de Lei que prevê a regularização da atividade da pedreira no Serrote Pelado e que terminou adiando, mais uma vez, a votação do projeto, o presidente da comunidade, Valdenilton Dias dos Santos, afirmou que toda a comunidade do Serrote Pelado e da Serra da Santa estarão no centro de Petrolina amanhã, às 8h, protestando para chamar a atenção do prefeito para a situação da classe.

“Estamos indignados com essa situação. Nós que votamos, que elegemos, estamos com a bancada toda, que pensávamos estar ao nosso favor, contra. Fizemos um protesto há 15 dias na BR-428 e com certeza amanhã estaremos em peso, os moradores do Serrote Pelado, a classe cortadora de pedra, no centro de Petrolina. Que fique bem claro que é toda a Serra da Santa e o Serrote Pelado. O protesto será amanhã a partir das 8h para pedir a atenção do prefeito”, declarou Valdenilton.

Famílias do Serrote Pelado reivindicam na Câmara Municipal a permanência de pedreira no local

(Foto: Blog Waldiney Passos)

As famílias da comunidade do Serrote Pelado, em Petrolina (PE), estão na Câmara de Vereadores da cidade reivindicando a permanência da pedreira no local. De acordo com as famílias, a pedreira que fica no Sítio Pau D’arco é a principal fonte de renda dos moradores.

O projeto de Ronaldo Cancão (PTB) prevê a regularização da atividade no local. O presidente do bairro do Serrote Pelado, Valdenilton Dias dos Santos, afirmou que os moradores estão há 20 anos realizando o trabalho e explicou a situação que as famílias estão vivendo.

(Foto: Blog Waldiney Passos)

“Estamos aqui para apoiar a votação do projeto de lei que legaliza a extração do paralelepípedo. Na área onde nós estamos extraindo, estão querendo fazer com que a extração acabe. Nós estamos há 20 anos extraindo, pagando as mensalidades e agora eles querem nos impedir de realizar o nosso trabalho”.

Ainda segundo Valdenilton, os que querem impedir a continuação do trabalho nas pedreiras alegam que o meio ambiente tem sido degradado, o que não acontece. “Eles alegam a degradação do meio ambiente, o que não existe. A gente trabalha em uma área de dois hectares, em uma pedra rocha, enquanto eles tem uma área de 280 hectares. A gente não corta mato e nem faz queimadas”.