Deputado Odacy Amorim grava vídeo no projeto Pontal lamentando retirada dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do local

O deputado estadual e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Odacy Amorim (PT), acompanhou nesta terça-feira (09), a retirada pela polícia, dos Trabalhadores Rurais Sem Terra dos acampamentos Dom Tomás e Democracia, montados no projeto Pontal desde 2014. Os policiais cumpriram uma ordem judicial expedida em fevereiro desse ano.

Odacy gravou um vídeo mostrando que o trabalhadores estavam plantando na área e lamentou a expulsão do MST do Pontal. Veja.

Trabalhadores Rurais Sem Terra se preparam para deixar Projeto Pontal por ordem da justiça

Cerca de 600 famílias de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se preparam para deixar os acampamentos Dom Tomás e Democracia, montados em uma área do Projeto Pontal em Petrolina (PE), há quatro anos. Segundo um trabalhador que está no local e conversou com a redação deste blog por telefone, cerca de 150 policiais chegaram aos acampamentos nas primeiras horas desta terça-feira (8), para cumprir uma ordem de reintegração de posse expedida pela justiça no mês de fevereiro.

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A ordem de despejo não tinha sido cumprida ainda por falta de efetivo policial suficiente para a ação. A justiça havia dado prazo até o fim do mês de fevereiro para que o MST deixasse a área de forma pacífica, mas alegando não ter para aonde ir, eles resistiram. O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Florisvaldo Araújo, diz que mesmo sendo uma ordem judicial, a reintegração de posse fere um acordo que o movimento teria feito com a Codevasf para eles permanecerem no local.

Os acampados acusam a polícia de usar balas de borracha e spray de pimenta para dispersar os trabalhadores. Segundo eles, algumas pessoas chegaram a passar mal por causa do spray. Agora, os manifestantes chegaram ao entendimento com o comandante das tropas, que deixou que os trabalhadores tirem seus pertences do interior dos barracos, antes de serem destruídos.

Desde fevereiro a Codevasf havia cortado o abastecimento de água no canal do pontal por ordem da justiça.

Polícia está no Projeto Pontal para retirar Trabalhadores Rurais Sem Terra que ocupam o local

(Foto: Internet)

Cerca de 150 policiais da PM, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal estão no Projeto Pontal, em Petrolina (PE), desde o início da manhã desta terça-feira (8) para fazer a reintegração de posse de duas áreas ocupadas por 600 famílias de Trabalhadores Rurais Sem Terra, desde 2014. Elas estão nos acampamentos Dom Tomás e Democracia.

Segundo pessoas que estão no local, tem muitas máquinas retroescavadeiras e até um helicóptero dando apoio a operação. Os trabalhadores reclamam que os policiais estão usando spray de pimenta para afastar as pessoas e evitar confronto. Mais informações a qualquer momento.

Trabalhadores Rurais Sem-Terra interditam trecho da BR 316, próximo a cidade de Ouricuri (PE)

(Foto: Internet)

Um grupo de trabalhadores rurais sem-terra (MST) bloqueou no início da manhã desta quarta-feira (2), um trecho da BR 116, próximo a cidade de Ouricuri (PE). Eles protestam contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contra a reforma da previdência.

Durante o protesto um homem teria tentando furar o bloqueio com um carro de passeio, mas foi impedido pelos manifestantes. O motorista sacou uma arma e ameaçou atirar. O grupo que protestava reagiu e acabou quebrando o vidro do veículo. Houve tumulto, mas as informações que o blog colheu é que ninguém ficou ferido.

O 7º Batalhão da Polícia Militar de Ouricuri informou que está com policiais no local da manifestação negociando a liberação da rodovia.

Integrantes do MST ocupam fazenda de Geddel na Bahia

(Foto: Divulgação MST)

Uma fazenda de gado de corte pertencente ao ex-ministro Geddel Vieira Lima no município de Maiquinique, no Médio Sudoeste baiano, foi ocupada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.

Conforme a Polícia Militar, cerca de 40 pessoas entraram na propriedade Acaraí, entre a noite de sábado (28) e madrugada deste domingo (29). Os ocupantes reivindicam a desapropriação da área para efeitos de reforma agrária.

Ainda segundo a Polícia, não há registro de depredação de patrimônio. A fazenda, especializada na criação de gado Nelore, fica a oito quilômetros da sede do município. Homens do 5° Pelotão da 8ª CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar) monitoram a área.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima segue preso no Presídio da Papuda em Brasília. Ele foi detido em setembro do ano passado, durante a Operação Tesouro perdido, no caso do bunker em que foi descoberto cerca de R$ 51 milhões em um apartamento de um amigo do político baiano.

Decisão da Codevasf contra assentados do Projeto Pontal prejudica todos agricultores, afirma presidente do Sintraf

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Moradores do Projeto Pontal estiveram na Câmara de Vereadores na sessão de quinta-feira (26), para reivindicar o fornecimento de água para os agricultores da localidade. Desde fevereiro a Companhia dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) realizou o corte de água, mediante decisão da Justiça.

A ordem judicial é referente ao processo de reintegração de posse no Projeto Pontal, movido pela Codevasf contra o Movimento Sem Terra (MST), responsável pelos Acampamento Dom Tomás e Democracia. No entanto, o corte de água vem afetando não apenas os assentados, mas também os nativos do Pontal, como destacou a presidente do Sindicato dos Agricultores Familiares de Petrolina (Sintraf), Isália Damacena, durante entrevista no programa Super Manhã, na Rádio Jornal.

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“Esses agricultores que estiveram aqui ontem são nativos daquela área de sequeiro, essas pessoas já existiam na área muito antes do Projeto Pontal e hoje eles estão vivendo do resto de sobra de água e com esse processo todo, eles estão sem água”, disse a presidente.

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MST ocupa sede da TV Bahia em Salvador

(Foto: Jornal A Tarde)

Uma reportagem postada pelo o Jornal A Tarde, em sua página na internet na manhã desta terça-feira (17), informa que a sede da Rede Bahia, afiliada a Rede Globo, foi invadida por membros do Movimento Sem Terra (MST) na manhã de hoje. O grupo chegou na empresa, que fica no bairro da Federação, gritando palavras de ordem e com faixas com a mensagem “Lula livre”.

De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), eles ocupam a área do estacionamento da TV. Os seguranças chegaram a tentar impedir a ação, mas não houve confronto, segundo a CUT.

Além da ocupação, a rua Aristides Novis, onde a emissora fica, também foi pichada com a expressão “Lula livre” e uma acusação contra a TV.

São recorrentes as críticas de movimentos sociais contra a imprensa, principalmente de emissoras filiadas à Globo, como é o caso da Rede Bahia. Na visão deles, a cobertura de política é parcial e contra os partidos de esquerda.

“A Rede Globo tem estimulado esse processo antidemocrático que vivemos e tem um papel fundamental no golpe”, disse Victor Alcântara, da Frente Brasil Popular, que também participa do ato. De acordo com ele, o protesto faz parte do Dia Nacional de Mobilização contra a Rede Globo.

Vitor explica que o ato é pacífico e policiais  militares estão no local, acompanhando a manifestação.

“O que precisa pra resolver a situação do Pontal está nas mãos da Codevasf”, afirma representante do MST em Petrolina

(Foto: Internet)

O cumprimento da ordem de reintegração de posse no Projeto Pontal ainda não foi concretizado, mas desde fevereiro a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) estava autorizada pela justiça a interromper o fornecimento de água e energia no local. O fato foi concretizado e gerou uma série de críticas das famílias dos Acampamentos Dom Tomás e Democracia.

Representante do Movimento Sem Terra (MST) em Petrolina, Florisvaldo Alves afirma que as famílias podem sim deixar o local, mas se a Codevasf agir para isso. As partes estão desde 2015 negociando a saída, mas não chegam a um consenso.

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“Nós, quando a juíza determinou a reintegração de posse, nós trabalhamos algumas propostas e nós deixamos bem claro que se houver uma área na região que possa assentar as famílias e que essa área tenha condições de produzir, a gente sai voluntariamente dessa área”, explica Florisvaldo em entrevista exclusiva ao Blog.

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Representante do MST chama atenção para situação de assentados no Projeto Pontal

(Foto: MST Petrolina)

Durante o ato pró-Lula realizado na tarde da sexta-feira (6), o representante do Movimento Sem Terra (MST), em Petrolina, Florisvaldo Alves utilizou sua fala para chamar atenção da população petrolinense sobre o Projeto Pontal.

“Nesse momento mais de 600 famílias no Pontal se encontram em vigília, primeiro em defesa das terras do Pontal e a oligarquia política de Petrolina quer colocar na mão grandes empresários, através de uma licitação fajuta e essas famílias estão em vigília em defesa da vida, da liberdade e da democracia”, disse em seu discurso.

Segundo Florisvaldo, desde fevereiro as famílias assentadas nos Acampamentos Dom Tomás e Democracia estão sem água e energia, que foram cortadas a pedido da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O Blog tem acompanhando a situação e conversou com Florisvaldo.

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“Toda aquela terra de mais de 30 mil hectares que pertencem à União e a Codevasf através de uma licitação arbitrária, que possibilita entregar aquelas terras a empresa, a grandes empresários daqui e de fora, enquanto as famílias que estão lá produzindo em mais de quatro mil hectares, de maneira sustentável, sem agredir o solo e utilização de agroquímicos e a Codevasf a cada dia tenta retirar as famílias a força. Primeiro cortaram nossa água, inclusive aterrando o canal, depois retiraram a energia, mas isso não faz com que as famílias desistam”, afirmou.

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Em ato pela defesa de Lula, PT de Petrolina pede participação da classe trabalhadora na resistência democrática

“Eu quero ver Lula livre, é muito injusto o que estão fazendo com ele, foi o único presidente que olhou pelo pobre”. Foi assim que uma das participantes do ato em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizado na Praça do Bambuzinho, em Petrolina expressou sua revolta contra a ordem de prisão contra o petista.

A manifestação foi organizada pelo diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Petrolina e da Frente Brasil Popular. O ato dessa tarde reinou políticos e ex políticos da cidade, seguidores do ex-presidente e contou também com a participação de membros do Partido Comunista Brasileiro, Marcha das Mulheres e da comunidade civil.

Vereador eleito pelo PT, Gilmar Santos chamou a população para a participação da resistência. “Hoje prender o presidente Lula da forma como eles fazem, acabando com qualquer garantia constitucional é uma prova concreta de que eles não querem apenas prender e inviabilizar o presidente Lula, eles querem prender e inviabilizar a democracia, o direito de crianças e jovens na periferia. Se tiram de nós a democracia, tiram de nós o mínimo de dignidade que temos. Hoje nós convocamos e não mais convidamos a classe trabalhadora“.

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Corte no fornecimento de água no Pontal segue ordem da Justiça, afirma Codevasf

(Foto: CODEVASF)

O impasse entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e as famílias assentadas no Projeto Pontal entra por mais uma semana. Na última sexta-feira (8) os assentados relataram a este Blog os cortes no fornecimento de água e energia.

Os integrantes dos Acampamentos Dom Tomás e Democracia criticaram a atitude da e afirmam estar sofrendo prejuízos com os cortes. Nossa equipe estava aguardando um posicionamento da Codevasf e através de uma breve nota, a Companhia informou que está amparada na lei para tomar as decisões.

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(Foto: Reprodução/WhatsApp)

As famílias assentadas no Projeto Pontal afirmam que os peixes cultivados nos Acampamentos Dom Tomás e Democracia estão morrendo. O abastecimento de água foi cortado por ordens da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), no último dia 23 de fevereiro, mesmo assim os assentados permanecem no local.

Os assentados também cultivam frutos no Pontal e afirmam que a Codevasf jogou areia no canal, depois de interromper o abastecimento de água, para evitar que as famílias sejam abastecidas. A energia no local também foi cortada no final de fevereiro.

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Nossa equipe entrou em contato com a Codevasf, em busca de informações sobre as ações denunciadas pelos assentados do Projeto Pontal e estamos aguardando o retorno. Na última nota enviada a este Blog, a Companhia havia informado que a ocupação é ilegal e que as negociações foram feitas, mas não houve avanço.

Famílias continuam acampadas no Projeto Pontal; Codevasf chama movimento de ‘ilegal’

(Foto: Divulgação/MST)

O impasse entre os assentados do Movimento Sem Terra (MST) no Projeto Pontal e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) de Petrolina continua. Desde a quarta-feira (28), as famílias dos Acampamentos Democracia e Dom Tomás deveriam deixar o Pontal, mas não cumpriram com a decisão judicial.

De acordo com a Codevasf, o MST ocupa ilegalmente o Projeto Pontal desde setembro de 2014, ano no qual foi formado o Acampamento Dom Tomás. Desde então, a Companhia recorreu à Justiça por um pedido de reintegração de posse.

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Codevasf afirma que MST ocupa ilegalmente Projeto Pontal

(Foto: CODEVASF)

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Petrolina rebateu as afirmações do representante do Movimento Sem Terra (MST) em Petrolina.

Em matéria publicada neste Blog, o representante do MST, Florisvaldo Alves afirmou que a Codevasf está ameaçando os assentados que estão no Pontal. Mais cedo nós tentamos contato com a assessoria de comunicação da Codevasf, que se posicionou a respeito do tema.

De acordo com a Codevasf, o MST ocupa ilegalmente o Projeto Pontal. A primeira ocupação aconteceu em 28 de setembro de 2014, no chamado Acampamento Dom Tomás. Em 16 de abril de 2016 outra ocupação resultou no Acampamento Democracia, conforme informações da Companhia.

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Representante do MST critica postura da Codevasf no tratamento aos assentados do Pontal

(Foto: MST/Divulgação)

Os assentados do Movimento dos Sem Terra que estavam ocupando o prédio do Incra até a quinta-feira (22), podem continuar as ocupações na próxima semana. A informação foi dada pelo representante do MST ontem, caso a Codevasf não apresente soluções definitivas em relação às famílias assentada no Projeto Pontal.

De acordo com o representante do MST, Florisvaldo Alves, a Codevasf Petrolina vem descumprindo o acordo entre as famílias dos acampamentos Dom Tomás e Democracia e está vem ameaçando os trabalhadores rurais. “A Codevasf continua amedrontando os trabalhadores de que vão utilizar do corte de água e de energia, nós vamos resistir porque nós temos legitimidade para ficar no pontal, nós estamos trabalhando e nós queremos respeitar a lei, mas também queremos que o direito dos trabalhadores esteja em primeiro lugar” afirmou Florisvaldo em entrevista à Rádio Jornal Petrolina.

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