Justiça nega pedido e Daniel Alves continua preso na Espanha

A Justiça da Espanha negou, nesta segunda-feira (12), o pedido da defesa de Daniel Alves e o atleta permanecerá preso em Barcelona. Daniel está detido desde 20 de janeiro, acusado de estuprar uma jovem em uma boate. Esta é a terceira negativa da justiça para a soltura do brasileiro.

A defesa alegou que não existe risco de fuga do atleta e ainda divulgou que os filhos de Daniel Alves estão de mudança para a Espanha. Porém, para a Justiça o risco de fuga ainda existe, além do fato de as provas apresentadas contra ele serem fortes suficientes para manter a prisão do lateral.

Justiça marca audiência para discutir pedido de liberdade de Daniel Alves

A Justiça da Espanha convocou os advogados de defesa e da acusação para uma audiência nesta quinta-feira (16), às 10h da manhã. O objetivo é ouvir as partes sobre o pedido de Daniel Alves para aguardar o julgamento em liberdade.

O jogador está preso preventivamente desde 20 de janeiro, acusado de estupro de uma mulher de 23 anos. O crime teria acontecido no dia 30 de dezembro, no banheiro de uma boate, em Barcelona.

Durante o processo, Daniel apresentou várias versões diferentes à justiça. A jovem manteve sua versão de que foi forçada a ter relações com o atleta, que negou, alegando ter havido consentimento.

O Tribunal de Justiça da Catalunha informou que Daniel Alves não estará no tribunal e nem participará virtualmente do encontro. Apenas os advogados das duas partes e três juízes que acompanham o caso estarão na audiência.

Daniel Alves presta novo depoimento e muda versão, afirma jornal espanhol

Preso desde 20 de janeiro, Daniel Alves prestou novo depoimento. A informação é do jornal espanhol El Tiempo, que acompanha a denúncia de agressão sexual na qual o atleta juazeirense é investigado. Anteriormente o atleta já havia dado três versões distintas sobre o fato.

E segundo o El Tiempo, no quarto e mais recente depoimento, Daniel teria admitido a penetração vaginal na vítima de 23 anos. Com este novo fato, a Justiça da Espanha quer saber se a penetração foi consentida ou não, como relata a jovem que o acusa.

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