
(Imagem: ASCOM)
O Dia do Hemofílico, lembrado nesta sexta-feira (4), tem como objetivo chamar atenção à Hemofilia, um grupo de doenças genéticas hereditárias que prejudicam a capacidade do corpo humano em controlar a circulação do sangue, além de dificultar o processo da coagulação, que é usado para parar hemorragias. O Dia do Hemofílico foi instituído no Brasil após a morte do escritor e cartunista brasileiro Henrique de Souza Filho, o Henfil, e dos seus irmãos, que possuíam a doença e que, por conta das transfusões de sangue – antes necessárias ao controle da patologia – acabaram por contrair o vírus HIV, em 1988.
É mais provável a hemofilia ocorrer em homens do que em mulheres. Isso acontece porque a doença é fruto de um defeito genético no cromossomo X. Como as mulheres têm dois cromossomos X, enquanto os homens têm apenas um, o gene defeituoso está garantido a se manifestar em qualquer homem que o carrega. Como as mulheres têm dois cromossomos X e hemofilia é rara, a chance de uma mulher ter duas cópias defeituosas do gene é muito remota.