Gasolina e Energia elétrica foram os vilões da inflação em 2015

Dicas de economia de energia

Os aumentos dos preços da energia elétrica residencial e da gasolina foram os grandes vilões da inflação de 2015, que fechou o ano em 10,67%, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (8). Segundo o IPCA, que mede a inflação oficial, o preço da energia subiu 51% no ano passado. Por isso, ele, sozinho, foi responsável por 1,5 ponto percentual no índice. Já a gasolina representou 0,76 ponto percentual da inflação, com um aumento de 20,1% no preço em 2015.

Na terceira colocação aparece o subitem refeição, com uma alta de 9,71% e responsável por 0,51 ponto percentual da alta. Na sequência, vêm o subitem plano de saúde, com 0,40 ponto percentual (alta de 12,5%) acompanhado pelo ônibus urbano, com peso de 0,37 e alta de 15,09% nos preços. Dentre os alimentos que registraram aumento dos preços em 2015, o subitem carnes foi o que mais contribuiu para a alta da inflação oficial. A alta foi de 12,48%, já o impacto no índice foi de 0,36 ponto percentual.

O segundo lugar dentre os maiores responsáveis pela alta da inflação foi o pão francês, que representou 0,14 ponto percentual no índice, com uma alta de 12,05. Outro alimento, que ficou famoso pela alta, foi o tomate. A fruta representou 0,10 do índice, com uma alta de 47,45% no índice oficial.

Abastecimento de gasolina no nordeste já está normalizado, afirma Petrobrás

Gasolina em Pernambuco

A Petrobras informou que as entregas de gasolina já foram iniciadas, depois que motoristas enfrentaram dificuldades para abastecer seus veículos com diesel e gasolina, nos últimos dias. Alguns postos ficaram totalmente desabastecidos. De acordo com a empresa, os problemas detectados em Pernambuco e na Paraíba começaram a ser solucionados na terça-­feira (29).

O Sindicombustíveis de Pernambuco disse que o Estado recebia dois navios com até 40 milhões de litros de combustíveis por semana, mas agora tem recebido somente um a cada 12 dias. Segundo o presidente do sindicato, Alfredo Ramos, a política de redução de custos do governo federal diminuiu a produção e a distribuição de combustível, o que tem levado à escassez nos postos. Outro motivo apontado para as dificuldades de abastecimento é a greve dos petroleiros, em novembro. O Estado tem 1.350 postos, sendo 430 na Região Metropolitana do Recife.

Na Paraíba, 40% dos postos ficaram sem combustíveis desde a última quinta­-feira (25), dia de Natal, de acordo com o Sindipetro­PB (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo). No total, o Estado tem 460 postos de combustíveis, 144 deles em João Pessoa, segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo.

A Petrobras afirmou que, “em virtude de demora na atração de navios de cabotagem, ocorreram atrasos pontuais em entregas de gasolina em algumas localidades da Paraíba”.

No Réveillon, risco de faltar gasolina em Pernambuco

BOMBA COMBUSTÍVEL

Pode faltar gasolina para o consumidor pernambucano durante o feriado deste fim de ano. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE) afirma que a causa do desabastecimento está nos atrasos dos navios transportadores do combustível, distribuído pelo Estado, a partir do Porto de Suape.

O atraso dos carregamentos seria consequência da greve dos petroleiros, deflagrada em novembro passado, quando o cronograma de entregas foi comprometido. Outros influenciadores seriam a própria crise da Petrobras, envolvida em escândalos de corrupção, e o aumento de 6% do preço do produto nas refinarias este ano, o que está fazendo as distribuidoras a comprarem um volume menor do combustível.

Desde a greve dos petroleiros a frequência do transporte de combustível foi reduzida pela metade e o cronograma de entrega começou a atrasar, contou o empresário da EcoDistribuidora, Rafael Coelho. O empresário calcula que, nesta época do ano, o consumo de gasolina aumenta de 5% a 10%, em virtude do período festivo.

A Petrobras informou que ocorreram atrasos pontuais em entregas de gasolina em algumas localidades de Pernambuco, em virtude de demora na atracação de navios de cabotagem. Entre as ações para a regularização da distribuição está o redirecionamento de algumas entregas para locais com maior oferta de produto. (Fonte: FolhaPE)

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