Esquenta Vale Games retorna a Juazeiro neste sábado para 4ª edição

(Foto: Maria Akemi/Ascom)

Consolidado como evento que reúne atletas do e-Sports o ‘Esquenta Vale Games’ chega a sua quarta edição neste sábado (08). Após dois eventos em Petrolina (PE), agora é a vez de Juazeiro (BA) sediar as disputas de Wild Rift e Free Fire.

As batalhas presenciais acontecerão no Juá Garden Shopping, a partir das 10h. O Esquenta começou por Juazeiro, em julho deste ano e retorna ainda mais conhecido pelo público sertanejo e sendo referência para os competidores dos jogos virtuais.

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Vício em games é reconhecido como doença pela OMS; conheça os sinais do distúrbio

Agora é oficial. O chamado distúrbio de games é considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O que sacramentou a decisão foi a publicação no mês passado de uma versão atualizada da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, chamada CID-11.

Nela, o problema é definido como um padrão de comportamento caracterizado pela perda de controle sobre o tempo de jogo, sobre a prioridade dada aos jogos em relação a outras atividades importantes e a decisão de continuar de frente à tela apesar de consequências negativas.

O diagnóstico é dado quando os prejuízos afetam de forma significativa as áreas pessoais, familiares, sociais, educacionais e ocupacionais ao longo de cerca de 12 meses. A descrição lembra você? Ou alguém muito próximo?

— Esse é um problema que já vem ocorrendo há muito tempo, mas que piorou. Hoje, a quantidade de jovens que passam horas e até dias na frente do videogame aumentou muito— relata o psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP).

Ele conta o caso de um paciente que chegava a ficar 55 horas seguidas conectado. Não levantava nem para ir ao banheiro, fazendo as necessidades nas calças. Outras pessoas param de tomar banho, se afastam dos amigos, perdem o emprego ou o total interesse pelo estudo.

Uma boa parte do problema está no modelo de negócios das desenvolvedoras de games, setor aquecido por recentes aquisições bilionárias por parte das big techs. Dizem que não precisa pagar para começar a jogar.

Mas quanto mais tempo elas mantêm os clientes engajados, mais conseguem vender “vantagens”. Por isso, analisam constantemente o comportamento dos usuários e testam novas maneiras para evitar que desliguem ou façam outra coisa.

— Os jogos de hoje não têm mais game-over nem pause. Se a pessoa sai, ela desassiste seu time. Isso pode gerar medo de retaliação e o famoso F.O.M.O. [sigla para a expressão em inglês fear of missing out, ou medo de ficar de fora]. O tempo de vida roubado é terrível— diz Nabuco, da USP.

Como sempre acontece quando se descreve casos extremos, é necessário cautela para não cair em graves generalizações. Os games também podem ser benéficos. Representam uma oportunidade de dar uma relaxada depois de um dia de muito trabalho ou estudo. Permitem entrar numa realidade diferente e divertida. Também está comprovado que podem ajudar em casos de ansiedade.

A maioria dos jogadores, obviamente, não leva vidas disfuncionais. Estudo publicado no Jornal de Psiquiatria da Austrália e Nova Zelândia no ano passado estima que cerca de 2% da população mundial sofre do transtorno. Mais pesquisas são necessárias para que se tenha uma ideia melhor.

Mesmo que seja uma percentagem mínima que sofra de distúrbio de games, o problema é que, ainda assim, é muita gente. Se o cálculo australiano estiver certo, há 154 milhões de viciados no mundo.

A Entertainment Software Association, associação comercial da indústria de videogames nos Estados Unidos, estima que haja cerca de 2,6 bilhões de players em todos os continentes. Segundo estimativa da Game Brasil, consultoria especializada no mercado digital, 7 em cada 10 brasileiros afirmam que jogam.

No ano passado, a China, que é o maior mercado de videogames do mundo, introduziu novas regras para a quantidade de tempo que crianças e adolescentes podem jogar. São três horas por semana, limitado a uma hora por dia, das 20h às 21h e apenas às sextas-feiras, fins de semana e feriados.

No Ocidente, não há notícia de medida tão drástica. As tentativas de coibir os exageros se dão dentro de casa. Nabuco recomenda o engajamento parental. Isso inclui, além de regular e limitar o tempo gasto no videogame, deixar o computador ou o console no ambiente comunitário da casa para que haja supervisão. Checar esporadicamente que tipo de jogo a criança está jogando, sentar ao lado dela para entender como o jogo funciona e, principalmente, tentar engajá-las em atividades off-line.

O perfil de quem sofre de dependência em jogos eletrônicos costuma ser de pessoas do sexo masculino e de classe média. Normalmente, o uso abusivo começa na pré-adolescência ou adolescência.

Pessoas que apresentam doenças mentais prévias, como depressão, têm mais chances de desenvolver o transtorno. O mesmo vale para quem já enfrenta problemas familiares e baixa autoestima, já que, enquanto jogam, elas se sentem parte de alguma coisa que não têm na vida real e ainda se beneficiam do bem-estar provocado pela liberação de dopamina no cérebro.

O tratamento para o transtorno de jogos eletrônicos é similar ao de outros vícios: psicoterapia e, em alguns casos, medicamentos. A ideia por trás da designação da OMS não é estigmatizar nem proibir os games. Ela procura justamente contribuir para a ampliação do números de diagnósticos e do maior acesso aos diferentes tipos de ajuda, já que as seguradoras de saúde serão pressionadas a pagar pelo tratamento, pois agora passa a ser reconhecido como uma condição médica.

Mas, de novo: há uma grande diferença entre ser um jogador entusiasmado e ser um viciado. A preocupação exagerada de pais sobre os efeitos dos games nos filhos ainda não foi reconhecida pela OMS como transtorno obsessivo. Ainda não.

Folha PE

Competição de games será realizada na Facape

gameshowCom o objetivo de integrar os alunos da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) através de atividades ligadas a área de jogos, o Diretório Acadêmico de Ciência da Computação, em conjunto com Diretório Acadêmico de Gestão da Tecnologia da Informação, promove no dia 10 de dezembro a segunda edição do Game Show. O evento acontecerá nos laboratórios de informática V e VI, e nas salas do curso de computação da Facape.

Campeonatos de CounterStrike 1.6 e LeagueofLegends são umas das atrações do evento que premiará as equipes vencedoras com brindes. Além dos campeonatos a organização preparou uma sala com diversos videogames variados (PS3,PS2 e Xbox) com jogos de ação e Just Dance.

Segundo um dos organizadores do evento, Alexandro Oliveira, a participação é prioritária a alunos da Facape. “Estamos abrindo as inscrições para outras pessoas, com a condição de que os times formados para os campeonatos tenham no máximo duas pessoas de fora”, explicou Alexandro.

As inscrições estão sendo feitas na Coordenação de Computação, com os integrantes do Diretório Acadêmico de Computação ou GTI. O Game Show acontece no sábado (10), a partir das 8h, nos laboratórios de informática e salas do curso de computação da Facape.

Com informações da ASCOM

#SGAMES começa nesta quarta

Imagem ilustrativa

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A terceira edição do Seminário sobre Games no Vale do São Francisco (#SGAMES) vai acontecer nesta quarta (09) e quinta-feira (10) na Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O evento aborda assuntos como jogos e tecnologia, através de videoconferências, apresentações de trabalhos, mesas-redondas, palestras e oficinas. A entrada é gratuita.

Serão realizadas atividades com universidades parceiras como UNEB, IFPI e IFBA, como por exemplo, mesas redondas que vão discutir os games para o uso na educação. A feira contará também com exposição de videogames antigos para mostrar a evolução dos equipamentos.

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IF Sertão: seminário sobre games abre inscrições

(imagem ilustrativa)

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O Seminário sobre Games no Vale do São Francisco (#SGAMES) abriu as inscrições para a terceira edição no IF Sertão-PE, em  Petrolina. O evento é gratuito e será realizado entre os dias 9 e 11 de novembro.  As inscrições podem ser feitas pelo site do seminário.

Serão oferecidas as oficinas:  ‘Scratch’, ‘Pokémon GO para pais’  e ‘RPG como estratégia de ensino’. Também terão mini-cursos e outras atividades. Os interessados em submeter trabalhos poderão optar por duas categorias: ‘Short paper’ e ‘Full Paper’.  São aceitos trabalhos finalizados ou em estado inicial de desenvolvimento sobre a temática do Game e suas múltiplas referências.  A divulgação dos trabalhos aprovados está prevista para o dia 31 de outubro. Outras informações sobre o processo de submissão pelo site.

O III #SGAMES é uma realização do do IF Sertão-PE  com a Uneb, a Facape, Univasf e o Laboratório de Pesquisa Comunidades Virtuais.