Sento Sé: Prefeitura realiza reunião para discutir regularização fundiária das comunidades de fundo de pasto

Com o objetivo de esclarecer dúvidas e orientar os agricultores do município sobre a regularização fundiária das comunidades de fundo de pasto, a Prefeitura de Sento-Sé, através da Secretaria Municipal de Agricultura, Indústria, Comércio e Pesca, realizou nesta quarta-feira (19), na sala de reuniões da Câmara de Vereadores, uma reunião que contou com a participação de representantes de várias associações comunitárias, autoridades locais e representantes da Superintendência de Desenvolvimento Agrário (SDA), unidade da Secretaria de Desenvolvimento Rural do estado da Bahia (SDR).

De acordo com o secretário municipal de Agricultura, Indústria, Comércio e Pesca, Sandro Jatobá, a reunião teve como objetivo subsidiar as lideranças das associações sobre o processo de regularização fundiária das áreas coletivas. “Temos um grande número de casos no município onde a população necessita da regularização das propriedades em que vivem por anos e dali tiram o seu sustento, pois através da regularização, essas famílias, e até comunidades inteiras podem ter acesso a inúmeras políticas públicas, linhas de créditos, que fomentem o desenvolvimento das suas atividades”, assinalou o secretário Sandro Jatobá.

A coordenadora de Povos e comunidades tradicionais da SDA, Andreia Dias Macedo, juntamente com a analista jurídica da SDA, Samanta Menezes, conduziram a reunião e apresentaram aos participantes tópicos como o contrato de concessão que o governo do estado disponibiliza. “Estamos aqui atendendo um convite da gestão municipal de Sento-Sé, na pessoa do secretário Sandro Jatobá, para trazer informações que façam com que comunidade compreenda o que é o processo de regularização fundiária das comunidades de fundo de pasto, que é o que se aplica aqui nessa região. E passar para eles os meios que a SDA dispões para auxiliá-los nesse processo, onde as pessoas que residem centenariamente nessas áreas possam obter de direito, já que obtém de fato, a propriedade”, explica Andreia Dias Macedo

Ainda durante a reunião os participantes receberam orientações acerca de todos os passos que devem ser dados para adquirir a regularização, sendo o primeiro deles o reconhecimento da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi) como comunidade de fundo de pasto.

Gardennia Garibalde/Ascom PMSSE
Fotos: Alex Antunes

Comunidades de fundo de pasto criticam prazo para autoidentificação na secretaria de Promoção da Igualdade Racial

(Foto: Reprodução/Internet)

A Articulação Estadual de Fundos e Fechos de Pasto emitiu uma nota repudiando a determinação para que as comunidades tradicionais façam a autoidentificação na secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) na Bahia.

De acordo com a Articulação, o prazo de 31 de dezembro é “uma afronta à Constituição Federal”. Criticando o descaso do Governo da Bahia, o grupo cita a Constituição Federal e a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho, garantindo os direitos às comunidades, não determinando uma temporalidade às comunidades.

Confira a seguir a nota:

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