Prazo para Facebook remover postagens contra Marielle Franco termina nessa tarde

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O prazo de 24 horas dado ao Facebook para remover todas as postagens caluniosas contra a vereadora Marielle Franco (PSOL) termina na tarde dessa quarta-feira (4). A decisão do juiz da 15ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Jorge Novelle foi tomada na semana passada, mas a rede social somente foi notificada na tarde da terça-feira (3).

A ação foi movida pela irmã de Marielle, Anielle Silva e pela víuva da vereadora, Mônica Benício. Até a manhã de hoje, os conteúdos continuavam disponíveis no Facebook. Caso haja descumprimento da medida, as advogadas que acompanham o caso entrarão com uma petição para que a decisão seja integralmente cumprida.

A liminar concedida no ultimo dia 28 determina ainda que o Facebook precisa fornecer dentro do mesmo prazo informações sobre a autoria das postagens, bem como a administração das páginas e os IPs dos computadores de onde partiram as calúnias.

Desde o assassinato da vereadora e do seu motorista, Anderson Gomes, no dia 14 de março, começaram a circular “fake news” sobre Marielle, difamando a edil morta no mês passado.

Conselho de Ética instaura processo contra deputado por fake news sobre Marielle Franco

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O Conselho de Ética da Câmara instaurou nesta terça-feira (3), o processo para analisar o pedido de cassação contra o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que divulgou em suas redes sociais fake news sobre a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março no Rio.

Durante a reunião, foram sorteados três nomes que poderão assumir a relatoria do caso: Adilton Sachetti (PRB-MT), Benjamin Maranhão (SD-PB) e Flavinho (PSC-SP). Caberá ao presidente do colegiado, Elmar Nascimento (DEM-BA), escolher um deles. O deputado indicado terá dez dias para elaborar um parecer indicando se o processo deve ou não continuar.

A representação foi apresentada pelo PSOL, partido de Marielle, que acusa Fraga de quebra de decoro parlamentar. “O deputado cometeu uma grande irresponsabilidade, ele mesmo confessou que repassou as informações sem checar”, disse o deputado Ivan Valente (PSOl-SP).

Marielle foi executada em 14 de março. Dias depois, Fraga publicou em sua conta no Twitter um comentário onde apontou a suposta relação entre a vereadora e uma organização criminosa. “Conheçam o novo mito da esquerda, Marielle Franco. Engravidou aos 16 anos, ex-esposa de Marcinho VP, usuária de maconha, defensora da facção rival e eleita pelo Comando Vermelho, exonerou recentemente seis funcionários, mas quem a matou foi a PM”, escreveu. A postagem foi removida de seu perfil após protestos dos internautas.

Em sua defesa, o deputado do DEM diz ter “certeza absoluta” que não quebrou o decoro parlamentar e a que a representação “faz parte da estratégia política do PSOL, de politizar um morto”. “O que eu fiz, milhões de pessoas fizeram, mas só porque eu sou parlamentar, eu tenho que pagar um preço? Vamos deixar que os colegas façam o seu julgamento”, afirma Fraga.

TRE-PE cria mecanismo para combater ‘fake news’ durante período eleitoral

Durante uma coletiva de imprensa realizada no Recife, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) anunciou que irá combater a divulgação de ‘fake news’ no período eleitoral.

O TRE vai criar uma Central de Denúncias, cujo papel é fazer a triagem de todas as informações repassadas à Justiça Eleitoral no estado. O órgão está preocupado com a propagação de fatos inverídicos e vai conscientizar a população sobre esse problema.

A Justiça Eleitoral também vai lançar uma campanha nas redes sociais com o lema “Nem sempre por trás de uma informação existe uma boa intenção”. O TRE anunciou ainda, que vai investigar e punir quem divulgar calúnias nas redes sociais.

O TRE vai atuar em conjunto com a Polícia Federal, para intensificar as ações contra as ‘fake news’. Os cidadãos podem contribuir com o trabalho da Justiça Eleitoral, denunciando os fatos pelo site do TRE, pelo email [email protected] ou pelo Disque Eleitor (081 3194-9400).

Mendonça Filho é alvo de ‘fake news’ e aciona Polícia Federal

O ministro também pediu a Advocacia Geral da União (AGU) que ingresse com pedido de resposta ao blog Dever de Classe, onde a falsa notícia foi publicada. (Foto: Agência Brasil)

Ministro da Educação do governo Temer, Mendonça Filho (DEM) solicitou à Polícia Federal (PF) que investigue a disseminação de fake news na internet sobre uma suposta orientação do Ministério a prefeitos e governadores para reduzirem salários de professores da educação básica pública do País.

Ainda segundo o ministro, a notícia é atribuída ao diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Piauí, João Correia, e foi propaganda por um blog daquele estado. “É inaceitável que, para atender interesses outros que não os da sociedade, um site produza uma informação errada para gerar tumulto e insegurança entre os professores do Brasil”, disse Mendonça Filho.

Com informações da FolhaPE

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