“Canta Baixinho, para Ouvir Melhor” recebe Odomaria Bandeira e Coelhão Assis em mais uma sessão do show Óbvio

Odomaria Bandeira e Coelhão Assis retornam para mais uma sessão do show “Óbvio – Kuey & Godóia”, neste sábado (09), às 19h30, no Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro. A apresentação integra a programação da terceira temporada do projeto “Canta Baixinho para Ouvir Melhor”, realizado pelo coletivo cultural Indivíduo Coletivo.

No show, a plateia vai viajar pela história cultural de Juazeiro, através das canções do artista plástico, ator e compositor Coelhão Assis, que divide o palco e os vocais com a professora e antropóloga Odomaria Bandeira. “A ideia do show surgiu de outra pesquisa que temos, ainda em desenvolvimento, sobre o repertório do grupo Êxodus de Artes, um coletivo do qual participamos. O grupo tem um repertório extenso, que pensamos em trazer mais adiante, mas, agora, para o Canta Baixinho, iremos apresentar algumas músicas, como referência para o projeto futuro”, conta Coelhão.

Odomaria também revela um pouco do que o público vai conferir no show. “Esse show representa um momento de reencontro da gente com a arte, com a vida, com a pulsação da vida nesse cotidiano que a gente tem em Juazeiro hoje. Então, vamos fazer uma viagem temporal, vindo dos anos 70 para o ano de 2024”.

Canta Baixinho para Ouvir Melhor

Após duas temporadas de muito sucesso, o Canta Baixinho, lançado em setembro de 2023, é um espaço de encontro da música juazeirense e da diversidade sonora e de artistas que constroem essa cena musical. “A ideia do projeto é proporcionar ao público um show intimista e uma experiência que favoreça a escuta da música local, com foco na canção, sem as distrações dos bares, restaurantes ou dos grandes shows. Em 2023, recebemos grandes artistas da região. É muito bom contar com a parceria do público e perceber que as pessoas acolheram a ideia”, pontua Moesio Belfort, um dos idealizadores do projeto.

Nesta edição, o “Canta Baixinho para Ouvir Melhor” conta com o apoio da Secretaria de Cultura da Bahia, através do edital Ocupe seu Espaço, do Centro de Cultura João Gilberto e da Cia Biruta de Teatro.

Ascom

“Juazeiro de Perto”, livro de Coelhão, celebra agrupamentos que marcaram o município entre 1970 e o início dos anos 2000   

“Juazeiro de perto. Quem sabe como é isso? Coelhão sabe, sim. Ele sabe bem. Sabe que Juazeiro não é só um lugar no mundo. É um mundo construído sobre determinado lugar”, escreve a professora Odomaria Rosa Bandeira Macedo no prólogo do livro “Juazeiro de perto: uma mistura de arte, cultura e política”, lançado em dezembro pelo artista plástico juazeirense Coelhão (Antonio Carlos Coêlho de Assis).
A obra conta a história de alguns espaços, grupos e associações que surgiram entre as décadas de 1970 e o início dos anos 2000, como a Associação dos Universitários de Juazeiro (AUJ), o Grupo Êxodus, o Círculo de Convivência Cultural, o Cine Clube Angarís, o Chá das Cinco, o Centro de Cultura e Debate, o Movimento de Defesa do São Francisco, o Centro de Cultura João Gilberto e o Movimento Pescadores da Criação.
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