Médica alerta para falta de “ozempic” no mercado

A semaglutida, popularmente conhecida como Ozempic, está em falta no mercado. O medicamento é utilizado por pacientes com diabetes tipo 2 e obesos que precisam de ajuda na perda de peso. A escassez somente deverá ser sanada no segundo semestre e preocupa profissionais de saúde.

A médica Carolina Almeida, referência em emagrecimento e diretora médica do Núcleo GA Petrolina relatou que pacientes estão preocupados. “Todos os médicos que trabalham com o tratamento da diabetes ou da obesidade estão bastante preocupados com a nota emitida pelo fabricante da semaglutida subcutânea, popularmente conhecida como Ozempic, informando da falta dessa medicação no mercado por questões de matéria prima. O consumo acima do esperado devido à validação da medicação como aliada no tratamento da obesidade, que não necessita de receita médica para a compra foi determinante para essa escassez do produto que vem sendo comprado por muitos sem orientação e recomendação médica”,  afirma.

A venda sem prescrição e o uso por pessoas que querem perder peso pode ter contribuído para a escassez do produto para quem realmente precisa. “O uso da semaglutida sem orientação médica implica em riscos como qualquer medicamento. Ainda que a Ozempic seja uma medicação muito segura, tem efeitos adversos como náuseas, vômitos, e alguns pacientes peculiares também não podem fazer uso da substância. E, para quem está usando para emagrecer, a dose tem que ser adequada, ajustada ao objetivo, ao biotipo. Então, quem está comprando sem a receita médica pode estar gastando seu dinheiro à toa, uma vez que pode não obter o resultado, pode sofrer efeitos adversos e, além disso, dificultar o acesso à medicação para quem realmente precisa”, alertou a especialista em emagrecimento.

Mudança na rotulação de produtos alimentícios já está valendo no Brasil

As novas regras para rotulagem dos alimentos já está valendo no Brasil. A mudança foi determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e começou no dia 9 de outubro, tendo como objetivo trazer mais clareza e auxiliar os consumidores na hora de comprar os alimentos.

“Muitas vezes, durante as compras somos atraídos pelo nome do alimento que pode estar caracterizado como fit ou zero para atrair a atenção. Obviamente os fabricantes colocam isso em destaque, mas, na maioria dos casos, não deixa claro para qual ingrediente vale a referência zero. Onde tem escrito zero, pode ser zero gordura e a pessoa que vai comprar acha que é zero açúcar. Por isso, essa alteração dos rótulos é muito bem-vinda porque obriga os fabricantes a colocarem uma lupa indicando que há substâncias maléficas se consumidas em excesso”, explica a médica referência em emagrecimento, Carolina Almeida.

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