
(Foto: Alfeu Tavares/Folha de Pernambuco)
Com a aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 1166/2016 pelos deputados estaduais, no fim da tarde desta terça-feira (14), os manifestantes, que se aglomeram desde cedo em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), voltaram a gritar “não vai ter Galo”. A frase se refere ao policiamento durante o tradicional bloco Galo da Madrugada, que desfila no sábado de Zé Pereira.
Em cima do trio elétrico, estava o presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), Alberisson Carlos, instigando os manifestantes a engrossarem o coro. Em entrevista na noite desta terça-feira (14), Alberisson Carlos afirmou que a operação padrão da Polícia Militar continuará.
“Vamos continuar na operação padrão, a operação Polícia Legal. Vamos intensificar, não vamos entregar de maneira nenhuma os nossos pontos. Até porque a população tem que saber que se tivesse um projeto que a categoria estivesse contemplada e satisfeita, jamais nós continuaríamos fazendo a operação”, declarou. Segundo ele, categoria saiu frustrada da Assembleia Legislativa.
Questionado sobre o que significa, na prática, os gritos de “não vai ter Galo”, entoados durante a manifestação, Alberisson Carlos afirmou que tem relação com o trabalho durante os festejos de Momo.