Obras paralisadas em Pernambuco alcançam R$ 1,8 bilhão em 2023

O mais recente diagnóstico de obras paralisadas ou inacabadas em Pernambuco, realizado anualmente pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), foi trazido à atenção durante a reunião plenária da Assembleia Legislativa na segunda-feira.

Segundo o relatório do TCE, em 2023, um total de 1,8 bilhão de reais foi gasto em obras públicas paralisadas ou com compromissos de interrupção. Entre os 1.504 contratos sem conclusão, 462 foram oficialmente declarados como paralisados ​​pelos próprios gestores públicos.

De acordo com o Tribunal, as áreas mais impactadas por essas paralisações foram mobilidade urbana, serviços de abastecimento de água e construção de barragens. Dos contratos afetados, 1.185 são de nível municipal e 319 de nível estadual.

Durante a sessão, Waldemar Borges, do PSB, apresentou uma intervenção do Poder Executivo na Barragem de Amaraji, que ele descreveu como abandonada. O deputado destacou a disponibilidade de infraestrutura na barragem e enfatizou a necessidade de decidir para ampliar o abastecimento de Gravatá, no Agreste Central.

Por outro lado, Luciano Duque, do Solidariedade, saudou o anúncio de investimentos de 13 bilhões de reais para o polo automotivo de Goiana, na Mata Norte. Ele atribuiu o sucesso desses investimentos ao ambiente de negócios favorável encontrado em Pernambuco, agradecendo ao presidente Lula, ao Congresso Nacional, à Assembleia.

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