Morte de militante do MST repercute na Alepe e gera debate entre deputados

A morte de Gideone Sinfrônio de Menezes Filho, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), atropelado durante uma marcha em defesa da reforma agrária no último dia 15 de abril, foi tema de destaque na reunião plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta segunda-feira (26).

A deputada Rosa Amorim (PT) lamentou o ocorrido e classificou o caso como um assassinato. Segundo a parlamentar, Gideone era um agricultor que dedicava sua vida à luta por melhores condições de vida no campo. Ela atribuiu o crime ao que chamou de “espírito de ódio” presente na sociedade e a uma política de viés fascista, que, em sua visão, seria um legado do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em resposta, o deputado Coronel Alberto Feitosa (PL) rebateu as críticas ao bolsonarismo feitas por Rosa Amorim. Ele destacou que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi responsável pela entrega de mais de 400 mil títulos fundiários, o que, segundo ele, contribuiu para que parte da população rural deixasse de votar no Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições de 2022.

Feitosa também comentou levantamentos recentes sobre as eleições presidenciais de 2026, afirmando que o presidente Lula não será reeleito. Além disso, celebrou a vitória da chapa Renova Unicap, de orientação política de direita, na eleição para o diretório acadêmico de Direito da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), que conquistou 94% dos votos.

O grupo Renova Unicap veio com um novo olhar para a gestão do diretório, trazendo uma política voltada para a mudança, focada nos estudantes e na relação acadêmica, indo além da política partidária e dos interesses pessoais, que vinham sendo praticados pela gestão de esquerda que estava no comando há muito tempo”, declarou o deputado.

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