Mãe de paciente do Hospital Universitário cobra urgência na realização de cirurgia do filho 

(Foto: Ascom)

Cícero Vitor da Silva é morador do bairro Vila Eduardo, em Petrolina (PE), e há dias está sofrendo em casa à espera de uma cirurgia agendada para o próximo dia 2 de março, no Hospital Universitário.

O jovem foi vítima de agressões, que resultaram em três fraturas, todas na face. De acordo com Aparecida Silva, mãe de Cícero, ele deu entrada no último dia 18 de fevereiro no HU, ficou internado por três dias, e ao receber alta hospitalar, foi informado que a cirurgia havia sido agendada para o dia 2 de março.

Aparecida procurou o Blog Waldiney Passos e relatou que o filho continua sentindo fortes dores. Diante do sofrimento de Cícero, ela cobra urgência na realização da cirurgia. “Não pode acontecer isso, eu preciso trabalhar, meu filho está doente em casa, não come, até a saliva quando engole ele sente dor. Eles passaram remédio, mas não resolve. Ele continua sentindo dores, não consegue dormir à noite, por que é muita do que ele sente”, disse Aparecida.

Ao Blog Waldiney Passos, o Hospital Universitário informou que a cirurgia de Cícero Vitor trata-se de um procedimento eletivo, e está programada para o dia 2 de março. Contudo, o HU afirmou que, caso o paciente necessite, ele deve procurar o Hospital para o devido atendimento e solução dos sintomas oriundos das fraturas.

Falta de medicamento

Além da cobrança pela cirurgia, Aparecida revelou ao Blog Waldiney Passos a falta dos medicamentos na Unidade Básica de Saúde do bairro Vila Eduardo. Ela conta que os médicos do HU receitaram para Cícero, Amoxicilina, Nimesulida e Dipirona, e que destes, ela só conseguiu a Amoxicilina, os outros estão em falta.

Em nota enviada ao Blog, a Prefeitura de Petrolina informou que “a nimesulida não faz parte da Relação Nacional de Medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), por isso o município não dispõe dessa medicação nas Unidades Básicas. Com relação à dipirona, a Secretaria de Saúde fez um pedido formal no dia 10 de fevereiro e que a empresa teria dez dias úteis para encaminhar o medicamento, mas, por causa do feriado do Carnaval esse lote ainda não chegou ao município.”

Ainda segundo a nota, “esse problema deverá ser solucionado na próxima semana, quando os agentes comunitários de saúde farão visitas domiciliares.”

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