
Quatro hipóteses foram investigadas no acidente.
O Ministério Público Federal (MPF) arquivou o inquérito que apurava as causas do acidente aéreo que matou o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência Eduardo Campos.
O jatinho que levava Eduardo caiu em agosto de 2014 em uma área residencial de Santos (SP). Outras seis pessoas morreram na tragédia: o piloto, o copiloto e quatro integrantes da equipe de campanha.
De acordo com o MPF, devido falta ou ao não funcionamento de alguns equipamentos na cabine de comando do avião, não foi possível chegar a alguma conclusão sobre as razões do acidente.
A falta de conclusões do inquérito afasta a possibilidade de qualquer responsabilização criminal. Os afetados podem, no entanto, usar os elementos do inquérito em pedidos de indenização na esfera cível.
Hipóteses
Quatro hipóteses foram investigadas no acidente: a colisão com um elemento externo; desorientação espacial dos tribulantes; falha do profundor (peça da cauda que faz os movimentos para cima ou para baixo) e falha do compensador do profundor.
Acidente
Eduardo Campos morreu em 13 de agosto de 2014 na queda de um jatinho na cidade de Santos, litoral sul de São Paulo. A aeronave em que estava o ex-governador de Pernambuco, modelo Cessna 560XL, prexo PR-AFA, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP).
Quando se preparava para pouso, o piloto arremeteu o avião devido à falta de visibilidade provocada pelo mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave.