Em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID). Por isso, desde 2004, comemora-se nesta data o Dia Internacional Contra a Homofobia, Lesbofobia, Transfobia e Bifobia, que passou fazer parte do calendário brasileiro em 2010.
A homofobia causou, este ano, até o início deste mês, a morte de 117 pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) no Brasil, segundo informações divulgadas pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). Segundo o membro honorário do GGB, Genilson Coutinho a luta é diária.
“Hoje é um dia em que queremos dar um grito para que a sociedade acorde e entenda que somos cidadãos e seres humanos, que têm direito à vida também, sem que nossos lares sejam dilacerados, como ocorreu recentemente com a família de Tadeu Nascimento, aqui em Salvador, há pouco mais de uma semana. Não adianta termos uma Secretaria de Direitos Humanos se não sairmos dos gabinetes e partirmos para a prática”, declarou.
Em 81 países, a homossexualidade ainda é ilegal e em 7 ela pode ser punida com a morte. O Brasil é o país onde mais se mata travestis e transgêneros, de acordo com a ONG International Transgender Europe.
Com informações do EBC