(Foto: AURO PIMENTEL / AFP)
A presença de uma nova subvariante da Covid-19 fez o Brasil ligar o alerta para a Pandemia do Coronavírus. Essa mutação, somada à pouca imunização de reforço e aglomerações na campanha eleitoral fizeram a taxa de transmissão disparar, segundo um levantamento do UOL.
Uma consequência desse cenário é o aumento das internações e o risco de uma nova onda às vésperas das festas de fim de ano. Na terça-feira (8), uma mulher morreu na cidade de São Paulo, contaminada pela subvariante BQ.1, colocando o país apreensão.
No balanço do UOL, o cenário da Covid estava estável até 3 de outubro, após o 1° turno das eleições. Porém, a situação mudou e cada vez mais pessoas estão doentes e internadas. Os testes confirmam alta e internações aumentam: a positividade saltou de 3,7% no começo de outubro para 23% na primeira semana de novembro, segundo a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).
Nas farmácias, os testes positivos cresceram 15% entre 17 e 23 de outubro, último dado coletado pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias (Abrafarma). “Com o aumento da taxa de transmissão, espera-se aumento acelerado de casos nas próximas duas semanas”, afirmou ao UOL o coordenador da plataforma, Wallace Casaca.
Diante deste cenário, Casaca faz uma orientação já conhecida. “Recomendo aos mais vulneráveis usar máscara em transporte público, principalmente em horários de pico. Se algum familiar estiver sintomático no fim de ano, tenha o bom senso de respeitar os mais vulneráveis e evitar as festas“, disse.
