Skate street: Rayssa Leal e Giovanni Vianna vão à final na Austrália

Os brasileiros Rayssa Leal e Gionanni Vianna vão disputar a final da etapa de Sidney (Austrália) da Liga Mundial de Skate Street (Street League Skateboarding-SLS) logo mais à noite. Ambos se classificaram na vice-liderança das preliminares feminina e masculina, respectivamente, na manhã deste sábado (12). Rayssa disputa o título feminino a partir das 22h30 (horário de Brasília). Já a decisão masculina está prevista para o início da madrugada de domingo (a partir de 1h).

A etapa de Sidney é a última que conta pontos para a decisão do título mundial da temporada 2024, o Super Crown World Championship, programado para 14 e 15 de dezembro, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.Única representante feminina do Brasil na etapa de Sidney, Rayssa Leal obteve as notas mais altas na primeira bateria, e terminou em primeiro lugar no seu grupo. No entanto, a bicampeã mundial e medalhista olímpica caiu para a seguda colocação geral, pois a australiana Chloe Covell alcançou 31,4 pontos no outro grupo de participantes – a competição reuniu 10 atletas, divididas em dois grupos. Apenas seis avançaram à final.

Rayssa, de 16 anos, ocupa atualmente a terceira posição na Liga Mundial, com 190 pontos, após faturar o título da etapa de San Diego (Estados Unidos) em abril. Em primeiro lugar está japonesa Yumeka Oda (220 pontos), seguida pela compatriota Liz Akama (210).

Na disputa masculina, também com 10 inscritos – dois deles brasileiros, o atual campeão mundial Giovanni Vianna, de 23 anos, deu show na primeira bateria ao alcançar nota 9.0 nas manobras. O paulista somou 33.7 e avançou à final na vice-liderança, atrás do japonês Sora Shirai (35.1). O outro brasileiro na etapa masculina foi Felipe Gustavo, que somou 31.8, e não avançou à final.

Agência Brasil

Com virada no fim, Rayssa Leal é bicampeã mundial de skate street

Duas vezes medalhista olímpica e agora duas vezes campeã mundial. Este é o currículo da maranhense Rayssa Leal, que conquistou o bi do mundo neste sábado (14), durante o campeonato mundial de skate street, em Roma, na Itália.

Para sair com o título, Rayssa precisou de uma grande manobra, que garantiu a virada no final da competição. A skatista de 16 anos competiu contra outras sete atletas na decisão, todas elas japonesas. A brasileira foi campeã do mundo também em 2022.

Agora, na primeira competição após os Jogos Olímpicos de Paris, Rayssa mostrou grande forma. No skate street, a disputa se inicia com cada atleta tendo direito a duas voltas dentro de um percurso, onde vale a melhor nota entre essas duas tentativas. A brasileira teve as duas melhores notas entre todas as competidoras, registrando primeiro um 86,44 e depois um 88,43 (nota que carregou para a continuação da final).

A segunda parte da competição consiste em manobras únicas. Cada atleta tem direito a cinco tentativas e as duas melhores notas entram para o somatório. Nesta fase, Rayssa encontrou uma adversária ferrenha: Momiji Nishiya – ouro nos Jogos de Tóquio – emendou boas manobras em sequência, alcançando a maior nota única entre todas as finalistas, um 94.88. Com isso, pulou para a liderança, já que Rayssa não conseguiu completar as manobras nas duas primeiras tentativas.

Pontuação
Nas duas seguintes, no entanto, a brasileira encaixou boas performances e pontuou alto, primeiro com um 88,14 e depois um 93,99, que a fez superar Nishiya em sua penúltima tentativa. Restando apenas uma tentativa para cada atleta, somente Nishiya ainda tinha chances de tirar o título de Rayssa. No entanto, ela falhou em sua última manobra e a brasileira confirmou a conquista.

O feito de Rayssa chama a atenção porque ela competiu contra sete atletas do país considerado a maior potência na atualidade. Para se ter uma ideia, as duas edições do skate street em Jogos Olímpicos terminaram com vitória japonesa. Tanto em Tóquio quanto em Paris, Rayssa (prata em 2021 e bronze em 2024) foi a intrusa em pódios formados somente com atletas do Japão. Aliás, as quatro japonesas que estiveram nesses pódios (Momiji Nishiya, Funa Nakayama, Coco Yoshizawa e Liz Akama) também estavam presentes na final deste sábado.

Pouco depois da decisão feminina, houve a final entre os homens. O Brasil foi representado por Kelvin Hoefler, que, após sair mancando de sua segunda volta, acabou desistindo da competição, terminando em oitavo lugar.

Agência Brasil

Rayssa reconhece nervosismo, mas celebra bronze em Paris ao “colocar sorriso no rosto”

Imagine ter, somente aos 16 anos, a responsabilidade de lutar por uma medalha para o Brasil? A skatista Rayssa Leal sentiu isso neste domingo (28), na final do skate street feminino dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.  Após início marcado por nervosismo, como a própria reconhece, a brasileira reagiu e garantiu a medalha de bronze. Recuperação graças ao “sorriso no rosto”.

“Eu realmente estava muito nervosa. Foi o campeonato em que mais fiquei nervosa. No treino, eu dei todas minhas manobras, mas na hora errei duas simples. Comecei a me cobrar bastante, mas não precisava: era só me divertir. Foi o que fiz depois. Percebi que era só colocar o sorriso no rosto”, afirmou.

Rayssa também se tornou a atleta mais jovem a subir ao pódio em edições diferentes de Jogos Olímpicos. Prata em Tóquio 2021, aos 13 anos, ela garantiu o bronze tendo apenas 16 anos, seis meses e 24 dias, superando a marca de Dorothy Poynton-Hill, dos Estados Unidos, que foi prata em Amsterdã 1928 e ouro em Los Angeles 1932, quando tinha somente 17 anos e 26 dias.

“Se você pode sonhar, você pode realizar. Sonhei muito com isso. Todos os dias eu ia para a pista, me divertindo, mas com responsabilidade. Independente se quer seguir uma carreira no esporte ou em outro tipo de coisa, o importante é dar o seu melhor”, apontou. Segundo a skatista Letícia Bufoni, que não disputa os Jogos de Paris, mas que ficou na torcida por Rayssa, o ouro foi “adiado” para Los Angeles 2028.

“Rayssa queria muito o ouro, mas infelizmente não veio. Teve um probleminha no caminho, mas na próxima virá com mais gosto ainda. Ganhar uma medalha de bronze nas Olimpíadas não é para qualquer um. A segunda Olimpíada e a segunda medalha. É impressionante tudo que ela já fez no esporte com 16 anos. Em 2028, ela terá 20 apenas e aí virá o ouro”, projetou.

Folha PE

Rayssa Leal é campeã do skate street em Xangai, mas Brasil fica sem medalhas no park

Rayssa Leal teve novamente um desempenho impecável e provou o motivo que a faz ser o principal nome do País no skate. Mesmo já garantida nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a Fadinha venceu o Olympic Qualifier Séries de Xangai, na China. Ainda no street, Giovanni Viana não teve a mesma sorte e terminou em sétimo lugar

A brasileira dominou o dia do início ao fim. Na etapa de voltas, teve duas ótimas notas – 86,43 e 92,2 -, e disparou na liderança, onde não saiu mais. Nas manobras, teve três pontuações altas e confirmou a conquista com 274,89. Completaram o pódio as japonesas Liz Akama, com 274,35 e Coco Yoshizawa, com 257,73.No masculino, Giovanni Viana sofreu nas manobras e terminou na sétima posição, com 177,39 pontos. O título foi conquistado pelo americano Jagger Eaton, com 278,28, à frente do japonês Onodero Ginwoo, com 277,34, e do americano Chris Joslin, 275,34.

Sem medalhas no Park
Havia uma grande expectativa no skate park, que acabou não sendo confirmada. No feminino, Isadora Pacheco chegou a “beliscar” uma medalha, mas terminou na quarta posição, com 86,77 pontos. Outra brasileira na final, Dora Varella ficou em sexto, com 85,26.

A nota de corte ficou com a japonesa Yosozumi Sakura, com 87,02 pontos. O ouro foi da australiana Arisa Trew, com 91,16, seguido pela também japonesa Hiraki Kokona, 90,18.

O Brasil ainda teve três representantes no masculino, mas também ficou sem medalhas. A melhor atuação foi de Pedro Barros com um quinto lugar (88,96). Augusto Akio ficou em sétimo (73,04), enquanto que Luigi Cini terminou em oitavo (53,13).

O americano Tate Carew esteve impecável e conquistou o ouro com incríveis 93,33 pontos. A prata foi do australiano Keegan Palmer

Estadão

Brasil é prata com Raicca Ventura no skate park nos Pan-Americanos

Raicca Ventura faturou a medalha de prata na prova do skate park dos Jogos Pan-Americanos, que estão sendo disputados em Santiago (Chile). A conquista foi alcançada na manhã deste domingo (22). Após sofrer algumas quedas nas primeiras tentativas, a brasileira acertou a última volta, somou 82,54 pontos e ficou com a segunda posição. A canadense Fay Ebert (com 84,66 pontos) foi ouro e a norte-americana Bryce Wettstein (79,95 pontos) garantiu a medalha de bronze.

“Foi com emoção mesmo [risos]. Tinha a estratégia de passar a primeira volta mais simples e mais segura, mas acabei errando. Então resolvi ir para as manobras mais difíceis, só que errei também na segunda volta. Só precisava de uma chance na terceira volta, concentrei nela e deu tudo certo. Estou muito feliz com essa medalha de prata, ainda mais por ser a primeira vez do skate aqui no Pan”, declarou a brasileira.

Raicca, de apenas 16 anos, é a quarta atleta mais nova da delegação nacional no torneio e estreou junto com a modalidade nos Jogos Pan-Americanos. A paulista de Santo André já vinha de um quarto lugar na última etapa do Campeonato Mundial desse ano, em Roma (Itália). Antes dela, no sábado, o Brasil já havia conquistado uma dobradinha no street feminino, com Rayssa Leal sendo campeã e Pâmela Rosa ficando com a prata, e o título entre os homens no street com Lucas Rabelo. A partir das 16h30 (horário de Brasília) deste domingo, Augusto Akio será o Brasil na final do skate park nos Jogos Pan-Americanos.

Pódios na ginástica e no taekwondo
O time masculino de ginástica artística do Brasil levou a medalha de bronze na final por equipes. Na noite do último sábado (21), Bernardo Miranda, Diogo Soares, Patrick Sampaio, Yuri Guimarães e Arthur Nory cravaram 245.394 pontos. O ouro ficou com os Estados Unidos (249.860 pontos) e a prata com o Canadá (246.794). O Brasil disputa na tarde deste domingo, a partir das 18h08, a final por equipes no feminino na ginástica artística.Já no taekwondo a primeira conquista verde e amarela na capital chilena veio com Paulo Ricardo. O atleta, que já havia sido medalhista de bronze nos Jogos de Lima (Peru) em 2019, repetiu o feito em Santiago na categoria até 58 quilos.

Agência Brasil