Fogos com estampido põem em risco vidas de animais e pessoas

Fogos com estampido põem em risco vidas de animais e, para boa parte das pessoas, a festa de fim de ano, como a noite de Réveillon, marcada por grandes celebrações – é um momento de alegria, empolgação e confraternização. Mas parte da comunidade de seres vivos pode viver situações de extremo sofrimento nessas ocasiões, levando a ferimentos severos, sequelas e até mortes, em decorrência dos ruídos causados por rojões e fogos de artifício com estampidos.

As luzes que anunciam o novo ano, uma tradição secular mundo afora, não costumam ser positivas para animais domésticos e silvestres, e nem para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) ou com muita sensibilidade sonora. O assunto é sério, preocupa especialistas, tutores, vítimas e mobiliza autoridades, inclusive o Congresso Nacional, que analisa um projeto de lei para proibir artefatos pirotécnicos que emitem sons muito altos.

Os animais possuem um alcance auditivo muito superior ao dos seres humanos. No caso dos cães, por exemplo, eles conseguem ouvir sons até quatro vezes mais distantes que a audição e em frequências muito mais altas. Além disso, segundo especialistas, eles não compreendem a origem do barulho, o que agrava a sensação de perigo. É como se estivessem diante de uma ameaça iminente, sem possibilidade de fuga ou proteção.

“Os fogos com estampidos causam grande sofrimento aos animais devido à sua audição extremamente sensível. Eles conseguem captar frequências sonoras que nós não percebemos, e o barulho repentino e alto dos fogos é interpretado como uma ameaça. Isso pode gerar reações como medo extremo, pânico e até dor física. Muitos entram em desespero, tentando fugir, o que pode causar acidentes graves, como quedas ou enforcamento em coleiras. Em casos extremos, animais com problemas cardíacos ou respiratórios podem até sofrer colapsos fatais”, descreve o professor Neander Oíbio, mestre e profissional em medicina veterinária.

Ascom

Desastres climáticos aumentam de forma alarmante no Brasil

O Brasil caminha para um cenário crítico, podendo dobar os números de desastres climáticos anuais nos últimos quatro anos, quando comparados ao registros das duas décadas anteriores, segundo estudos científicos.

Segundo relatório elaborado pela Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica com apoio do governo brasileiro e da Unesco. “Os desastres climáticos têm se tornado mais frequentes e intensos nas últimas décadas, refletindo os impactos das mudanças climáticas.

Um estudo realizado pelo braço de pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) divulgado nesta sexta-feira, 27, mostra que, entre 2020 e 2023, os dados oficiais mostram um média de 4077 desastres anuais relacionados ao clima no Brasil. Este número é quase o dobro dos 2037 desastres registrados em média das duas décadas de 2000 a 2019. O relatório caracteriza essa situação como um “cenário alarmante”

Os desastres incluem secas, enchentes, temperaturas extremas, deslizamentos de terra, tempestades violentas e ciclones. Somado a isso, o estudo mostrou uma relação entre estes desastres climáticos e o aquecimento da superfície oceânica. Ainda também se nota que as secas e as enchentes recordistas no Brasil em 2024 agregam aos desafios climáticos que o país enfrentam.

“Os prejuízos econômicos causados por desastres climáticos no Brasil tem aumentado significativamente ao longo das ultimas décadas, refletindo os impactos crescentes das mudanças do clima”, mostra o estudo. No Brasil, os custos desses danos de 1995 até 2023 é estimado em R$547,2 bilhões. Ainda foi destacado por pesquisadores a “urgência de medidas para mitigar os impactos das mudanças climáticas e aumentar a resiliência socioeconômica no país”

A Tarde

Expediente bancário no ano-novo: veja como será o funcionamento das agências

As agências bancárias terão alterações no expediente nesta semana de ano-novo. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no dia 31 de dezembro, véspera de ano-novo, não haverá atendimento presencial ao público, e as compensações bancárias, incluindo Transferências Eletrônicas Disponíveis (TED), estarão suspensas.

No dia 1º de janeiro, feriado nacional, as agências permanecem fechadas e as operações bancárias também não serão realizadas. Já no dia 2 de janeiro, terça-feira, o expediente volta a ocorrer normalmente em todo o Brasil.

Para contas de consumo, como água, energia e telefone, com vencimento no dia 31 de dezembro ou no feriado do dia 1º de janeiro, será possível realizar o pagamento no próximo dia útil, 2 de janeiro, sem cobrança de juros ou multa.

No caso de tributos com vencimento nas mesmas datas, a Febraban orienta que os clientes antecipem o pagamento para evitar encargos, especialmente em casos onde os boletos não têm datas ajustadas ao calendário de feriados.

Outra opção prática para pagar tributos ou contas é usar os canais digitais dos bancos – aplicativos, internet banking e caixas eletrônicos – que estarão disponíveis normalmente durante o período. Além disso, boletos cadastrados em DDA (Débito Direto Autorizado) podem ser pagos diretamente por meio dessas plataformas.

PIX
O PIX, sistema de transferências instantâneas que funciona 24 horas, segue operando normalmente, mesmo em feriados e finais de semana, sendo a principal alternativa para transações durante o recesso bancário.

Segundo a Febraban, os canais digitais e o autoatendimento nas agências são soluções seguras e eficientes para o público. “Os clientes podem realizar pagamentos, transferências e outros serviços sem precisar ir até uma agência”, destacou a entidade.

Com o retorno do expediente no dia 2 de janeiro, todas as operações bancárias e compensações voltam a funcionar sem alterações.

Folha PE