Bolsonaro chama anestesista preso de “maldito” e lamenta falta de prisão perpétua

O presidente Jair Bolsonaro.

Nessa segunda-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro se pronunciou sobre o caso envolvendo um médico anestesista que foi flagrado estuprando uma gestante durante o parto. O chefe do Executivo Nacional lamentou não haver a possibilidade de prisão perpétua para o criminoso.

É extremamente lamentável que a nossa Constituição não permita sequer que o maldito estuprador que abusou de uma paciente grávida anestesiada no RJ apodreça para sempre na cadeia, sem nenhum tipo de privilégio”, escreveu o presidente, que, sem citar o nome do médico, o chamou de “maldito” e “vagabundo”.

Segundo a DEAM, a filmagem foi feita por enfermeiras e técnicas do Hospital da Mulher de Vilar dos Teles por notarem que “as pacientes saíam do procedimento mais dopadas do que o normal”, o que não permitia a entrega imediata do bebê à mãe depois do parto.

Giovanni Quintella Bezerra foi indiciado por estupro de vulnerável. A pena prevista para este crime varia de 8 a 15 anos de reclusão. O crime está tipificado no artigo 217-A, parágrafo 1º do Código Penal.

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