Direção da Compesa alimenta a esperança que o município de Petrolina reveja a quebra de contrato

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Para o presidente em exercício Ricardo Barreto a prefeitura foi ao Supremo e emitiu decretos para extinguir contratos, e agora ela (prefeitura) conseguiu êxito. A gente acredita que, da mesma forma que já houve no passado, a prefeitura possa rever este posicionamento e manter a operação com a Compesa.

Na manhã desta segunda-feira (11), em Petrolina, a direção da Compesa, representada por seu presidente em exercício, Ricardo Barreto e o diretor regional em assuntos do Interior, Marconi de Azevedo, acompanhados do Gerente Regional João Rafael, realizaram uma visita técnica na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), nas proximidades do Matadouro para acompanhamento do processo de tratamento de esgoto e coleta de material bruto seguindo o curso até o estágio final com tratamento, antes de ser lançado no Rio São Francisco.

Logo em seguida concederam entrevista a imprensa local, abordando dentre outros temas a problemática “crônica” entre a companhia e o município de Petrolina.

Para Marconi de Azevedo o sistema utilizado na cidade é um dos melhores do Estado, sendo um dos mais modernos do país. São mais de 200 funcionários, diretos e indiretos e 80% dos esgotos são tratados.

Além disso, são 5 estações de tratamento de água e 15 estações de esgotamento sanitário com capacidade de tratar 400 mil litros por segundo quando a cidade gira em torno de 900 mil litros por segundo.

No que atine a municipalização da Compensa, o presidente Ricardo Barreto não trouxe novidade, esclareceu tão somente que há 10 anos foi feito um acordo para que a companhia exercesse a posse do tratamento de água e esgoto da cidade, contudo o município deseja antecipar o prazo referente ao acordo.

Para isso a gestão municipal teria, através de decretos suprimido alguns contratos dentre eles o que tratava com a Compesa sobre a referida posse. A vinda da direção da companhia foi sobretudo, para demonstrar que os serviços oferecidos na cidade são de qualidade motivo pelo qual a Compesa está apta a continuar à frente do serviço de tratamento de água e esgoto da cidade, que os investimentos em Petrolina ultrapassa o importe de R$ 150 milhões.

Segundo Barreto a Compesa dispõe de uma gama de profissionais e que se a prefeitura vier a assumir o serviço, terá que oferecer o mesmo nível de qualidade, entendendo que o melhor seria uma composição em relação aos desentendimentos, para evitar prejuízos para os dois lados.

A companhia alimenta a esperança de reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em repassar os serviços para o município.

“A prefeitura foi ao Supremo e emitiu decretos para extinguir contratos, e agora ela (prefeitura) conseguiu êxito. A gente acredita que, da mesma forma que já houve no passado, a prefeitura possa rever este posicionamento e manter a operação com a Compesa”, finalizou.

 

 

 

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