Um dia após Univasf apresentar relatório sobre orçamento, Câmara de Petrolina aprova Moção de Aplausos a ex-reitor temporário

Pedido de Diogo Hoffmann (esq.) foi criticado por Gilmar Santos (Foto: Nilzete Brito/Ascom CMP)

Um dia após o reitor pro tempo da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Julianeli Tolentino, divulgar que o orçamento da instituição para 2023 está abaixo do necessário, a Câmara de Vereadores de Petrolina aprovou uma Moção de Aplausos ao antigo reitor pro tempo, Paulo César Fagundes.

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Segundo Julianeli, o orçamento de 2023 contará com um orçamento de custeio previsto de R$ 25 milhões para a realização de suas atividades, cujo custo está estimado em R$ 35 milhões.

A Moção foi apresentada pelo líder do governo, Diogo Hoffmann (PSC), que citou “brilhante período de sua gestão como reitor da Univasf, compreendido de 13/04/2020 a 16/01/2023, quando foi obtida a conquista do bônus regional em favor da classe estudantil”.

“Democracia não foi respeitada”

Foto: Ascom

A homenagem, no entanto, foi criticada por Gilmar Santos (PT), único que votou contrário à Moção de Aplausos. “Ele era um interventor na Univasf, não foi eleito pela comunidade universitária. O reitor que foi eleito, professor Télio, não foi empossado. A chapa foi eleita pela comunidade, eles não foram respeitados, a democracia não foi respeitada“, justificou.

“Agora nós temos um reitor pro tempore que está fazendo um relatório sobre tudo que está acontecendo na Univasf e segundo o reitor pro tempore, o cenário da Univasf é devastador. Ele lista que, além da redução orçamentária que a Univasf sofreu, nós temos a descontinuidade de contratos, vários servidores contratados que perderam seus empregos”, afirmou.

Saldo é positivo, segundo autor 

Após ouvir a justificativa de Gilmar, Diogo afirmou que o colega de Plenário pratica desinformação e elencou as ações positivas do antigo reitor pro tempore. “Hoje o filho de Petrolina tem 10% a mais na sua nota quando vai prestar o vestibular. O atual reitor pro tempore que está fazendo esse trabalho vem dizer que está tudo errado não reconhece que aumentou o número de bolsas e auxílios a alunos em vulnerabilidade econômica, a melhoria no acesso aos campi”, rebateu.

“Mantenho convicto o meu voto e a minha Moção de Aplausos“, defendeu o autor do pedido. A Moção de Aplausos foi aprovada por 14 votos a um (Gilmar Santos) e uma abstenção (Samara da Visão).

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