Carteira de trabalho digital.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (30) que a taxa média de desemprego no Brasil subiu para 7,9% no trimestre encerrado em março.

Essa cifra representa um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, encerrado em dezembro de 2023. Entretanto, a taxa permanece abaixo dos 8,8% registrados no mesmo período do ano passado.

A pesquisa realizada pela Reuters indicava uma mediana de previsões de 8,1% para o período, valor levemente superior ao divulgado pelo IBGE.

Segundo o instituto, o aumento da desocupação trimestral foi impulsionado pelo crescimento no número de pessoas buscando trabalho, o que representa um aumento de 6,7% em relação ao trimestre anterior, totalizando 542 mil pessoas.

Apesar do aumento, o IBGE destaca que a população desocupada permanece 8,6% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.

Outro fator que contribuiu para o aumento da taxa de desemprego foi a redução da população ocupada, que caiu 0,8% em comparação trimestral, apesar de permanecer 2,4% acima do número do primeiro trimestre de 2023.

Para Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, esse aumento da taxa de desemprego foi ocasionado pela redução na ocupação, caracterizando um movimento sazonal no primeiro trimestre de cada ano.

Apesar do aumento na taxa de desemprego, esse valor representa a menor taxa registrada para um trimestre encerrado em março desde 2014, quando chegou a 7,2%.

O rendimento médio das pessoas ocupadas aumentou para R$ 3.123, com alta de 1,5% no trimestre e 4,0% na comparação anual. Essa elevação foi observada em diversos setores, como Transporte, armazenagem e correio, Outros serviços, e Serviços domésticos.

Apesar do aumento no rendimento médio, a massa de rendimentos dos trabalhadores permaneceu estável em comparação com o trimestre anterior.

Fonte CNN