Prefeitura de Petrolina amplia validade de receitas médicas em razão do coronavírus

A medida também vale para pacientes que utilizam medicamentos controlados.

A Prefeitura de Petrolina determinou a ampliação do prazo de validade das receitas fornecidas pelos médicos das unidades de saúde do município pelo período de emergência de saúde decorrente do novo coronavírus (Covid-19). As prescrições de receituários de medicamentos utilizados em doenças crônicas e sujeitas ao controle especial serão aceitas pelos prazos de validade determinados em decreto municipal.

Com isso, receitas de uso contínuo para pacientes crônicos passam a ter nova validade. Em vez de seis, passam a valer oito meses. Segundo a secretária de Saúde de Petrolina, Magnilde Albuquerque, “as medicações de uso contínuo poderão ser liberadas com as prescrições apresentadas a oito meses, tais como: anti-hipertensivos, hipoglicemiantes, anticoncepcionais e medicações utilizadas no pré-natal”.

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Mais remédios serão vendidos sem receitas nas farmácias

(Foto: Internet)

A medida deve ser publicada no “Diário Oficial” da União na próxima semana e entrará em vigor em um mês. (Foto: Internet)

Uma nova resolução aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) cria regras para definir quais medicamentos podem ser vendidos sem receita, cujo número pode aumentar nas farmácias brasileiras. A mudança atende a um pedido de indústrias do setor, que afirma que remédios com tarja vermelha poderiam estar na lista dos “isentos de prescrição”.

Agora, a agência finaliza uma resolução que define critérios para classificar quais medicamentos podem trocar de categoria e serem liberados da exigência de receita. A Folha antecipou a mudança das regras.

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