Após uma semana, funcionários do Detran continuam com paralisação em Pernambuco

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Em greve desde a última sexta (4), os funcionários do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) continuam com paralisação até o dia 22 deste mês. Os servidores pedem reajuste salarial e aumento no vale alimentação.

A paralisação foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) também no dia 22. A multa diária é no valor de R$ 30 mil pelo descumprimento da ordem. O sindicato dos servidores realizou um agravo afirmando a legalidade da paralisação. “Entramos com um agravo, pois os argumentos apresentados são falsos. Nós reivindicamos o que já foi acordado com o governo em 2015”, afirmou o presidente do Sindetran-PE, Alexandre Bulhões.

O sindicato planeja realizar duas passeatas no Agreste e no Sertão do Estado, respectivamente. A primeira em Caruaru, nesta segunda-feira (14), por volta das 8h30, no Marco Zero da cidade. O segundo ato será em Arcoverde, na quarta-feira (16), às 10h, com saída em frente ao Ciretran do município.

O Detran-PE afirma que os usuários estão sendo atendidos “parcialmente”. Na sede, estão sendo feitas a entrega de documentos e a captura de imagens e digitais para Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além dos atendimentos de urgência, como recursos de infração e transferência de pontos da habilitação na data-limite. As vistorias estão acontecendo normalmente.

Os exames teóricos estão sendo realizados, enquanto apenas 30% dos práticos são feitos. As unidades dos shoppings e as do interior estão funcionando parcialmente. A Unidade de Táxis e Coletivos, na BR-101, não está recebendo os usuários. Segundo o Detran-PE, quem for prejudicado poderá procurar diretamente o órgão, sem necessidade de agendamento, após o fim da paralisação.

Serviços do Detran devem ficar paralisados por uma semana em Pernambuco

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Os funcionários do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) devem paralisar as atividades a partir desta sexta-feira (4) até o dia 11. Os servidores pedem reajuste salarial e aumento no vale alimentação.

A paralisação das atividades deve afetar todos os serviços do órgão como exames de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), vistorias de veículos e transferência de documentos.

O diretor financeiro do sindicato Anthony Cavalcanti, disse que uma pauta sobre as reivindicações foi enviada para o Governo de Pernambuco, que ainda não se pronunciou sobre os reajustes. “Enviamos um texto pedindo uma resposta sobre as reivindicações e não foi marcada nenhuma reunião para discutir sobre a situação dos servidores”, pontuou Anthony.

O Sindetran-PE pede reposição salarial de 32,85 % e reajuste no vale alimentação no valor de R$ 96, passando dos atuais R$ 154 para R$ 250 mensais.

Com informações do (JC)

Após diálogo, trabalhadores do Grupo Serch voltam ao trabalho

Após conversa com o Sindicato e trabalhadores do segmento, encerou-se no dia de ontem (15) a paralisação dos funcionários do Grupo Serch. Estre as reivindicações dos trabalhadores estavam a não demissão de um delegado sindical e o cumprimento da Convenção Coletiva.

Segundo a diretora de Política salarial do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina, Simone Paim, a classe reivindicava o cumprimento da Convenção Coletiva. E após conversa com o setor patronal da empresa, os trabalhadores ainda estão o ganho real com aumento de R$ 33,00 em cima do salário mínimo, a instituição do Dia do trabalhador Rural como sendo o dia 17 de fevereiro e a proibição do pós-chuva.

Segundo Simone, a proibição do pós-chuva é uma das maiores conquistas conseguidas neste diálogo, já que a planta molhada acaba fazendo com que os resíduos de insumos agrícolas caiam no trabalhadr.

 “Se a planta tiver molhada, não adentramos na plantação. Pode ser a uva, a manga, goiaba ou acerola, não pode. Só pode entrar na área quando a planta estiver em condições de trabalho, ou seja, quando a planta estiver seca” afirma a sindicalista.

As empresas estão localizadas no Projeto Senador Nilo Coelho – C2, PSNC – N2, e a terceira, Na BR 235,  próximo ao aeroporto de Petrolina.

Sindicatos convocam paralisação em 12 aeroportos do País na quarta-feira

c2acdac798ec2f6a183e0c58c9bdc3f4Em campanha por reajuste salarial, os aeronautas e aeroviários convocaram uma paralisação das atividades nos principais aeroportos do País nesta quarta-feira (3). A mobilização paralisará os voos entre 6h e 8h da manhã nos terminais. De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a mobilização deverá afetar até 300 voos em todo o País, o equivalente a 10% de toda a frota. O movimento também não descarta novas paralisações durante o carnaval, em períodos maiores, para pressionar as companhias.

A paralisação atingirá 12 aeroportos em todo o País, entre eles Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, Galeão e Santos Dumont, no Rio, além de aeroportos em Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Brasília, Recife, Salvador e Fortaleza. A estratégia da mobilização, que envolve tanto pilotos e tripulantes quanto profissionais das companhias em terra, é provocar o atraso nos voos no período da paralisação, o que pode afetar toda a malha aérea do País ao longo do dia.

“Somos uma categoria que presta serviço essencial à sociedade. Estamos cientes dos impactos. A contingência deve ser apresentada por parte da empresa, no sentido de realocar os voos e reagendar os horários. Acreditamos que no mesmo dia a malha área já volte ao normal. No máximo, no final do dia todos os voos estarão em seu horário normal”, avaliou o presidente do SNA, Adriano Castanho. “Temos uma preocupação muito grande com o impacto para o passageiro. Mas caso a intransigência permaneça, isso pode ser intensificado. Podemos aumentar o numero de dias e o tempo de movimento, as assembleias é que vão decidir”, completou.

A categoria reivindica reposição da inflação, de 11%, além do pagamento retroativo a partir de dezembro, quando venceu a data-base de negociação entre trabalhadores e empresários. Segundo o SNA, os itens são “condições mínimas” para suspensão do movimento e não estão em negociação. De acordo com Castanho, a categoria tentou antecipar as negociações e reduziu a lista de demandas para os empresários, mas ainda assim não houve acordo. As empresas teriam alegado problemas financeiros diante da crise econômica no País e a alta do dólar no último ano. A proposta oferecida previa reajuste zero em 2015, ou parcelamento do índice de inflação em 11 meses.

“Nos últimos dez anos, tivemos crescimento exponencial da aviação, mas todos os anos as empresas têm o mesmo discurso de crise na aviação e que não é possível reajuste acima da inflação No último ano, houve redução de 15% no preço médio do combustível de aviação (QAV), segundo a ANP. Calculamos uma economia de R$ 2,3 bilhões, quase equiparando as perdas com a alta do dólar. Sabemos que o País passa um momento desafiador, mas não é o cenário desolador que as companhias têm dito”, afirmou Castanho.

Com informações do Jornal do Commercio.

Polícia Civil de Pernambuco fará paralisação na próxima terça-feira

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Na próxima terça-feira (02/02) o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco) realizará uma assembleia geral para discutir medidas acerca do descumprimento de compromissos firmados por parte do Governo do Estado com a categoria. Apesar de firmar em documento, o governo ainda não publicou no Diário Oficial a formação dos dois grupos de trabalho para reformular o PCCV (Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos) e para elaborar a Lei Orgânica da Polícia Civil.

Ainda de acordo com os compromissos entre governo e categoria assinado em dezembro de 2015, no início do período legislativo, que compreende o dia  1º de fevereiro, o Governo enviaria um Projeto de Lei reformulando o atual PCCV da Polícia Civil e alterando as faixas de progressão de 1,5% para 2%, que já poderia vigorar em abril de 2016. “Disseram que iriam esperar a conclusão do primeiro quadrimestre do ano. Não foi isso que firmaram com a gente”, denuncia Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol.

Áureo Cisneiros também explica que a diretoria do sindicato procurou a assessoria da Secretaria de Administração durante todo mês de janeiro, mas não obteve nenhuma confirmação sobre a criação dos dois grupos de trabalho. “Não estamos pedindo favor, queremos a realização de compromissos que o governo assinou com os policiais civis”, explica o dirigente.

O Sinpol alerta que os quase 5 mil policiais civis de Pernambuco continuam trabalhando em delegacias com péssimas condições de atendimento, com carga horária excessiva e recebendo o pior salário de policial civil do Brasil. Segundo dados do próximo governo estadual, o efetivo ideal para a polícia civil em 2015 deveria ser de 10 mil policiais na ativa.

“Nenhum Governo assina um termo de compromisso com uma categoria e descumpre em menos de um mês. Não vamos tolerar esse tipo de tratamento. O governo parece que não se preocupa com a segurança pública que é um direito do cidadão”, denuncia Áureo.

Com informações de O Povo com a Notícia

Médicos residentes protestam em Petrolina com ação solidária

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Na manhã desta quinta-feira (10), médicos residentes do IMIP – Hospital Dom Malan, em Petrolina, sertão de Pernambuco, realizaram protesto na Praça do Bambuzinho no Centro de Petrolina. Os médicos estão em estado de greve desde a última quinta-feira (09).

Segundo Sinara Milena de Carvalho Cordeiro, médica residente no HDM, fazer atendimento ao público, como testes de glicemia e aferindo pressão, foi uma maneira de chamar a atenção da população para a bandeira levantada.

“ Estamos aderindo a paralisação nacional dos médicos residentes e a maneira que a gente encontrou de trabalhar em cima da greve foi promovendo ações sociais para a população” diz a residente.

Está na pauta de reclamações dos médicos, melhoria na bolsa dos residentes, melhoria de infraestrutura e atendimento à população, melhores condições de trabalho e formação.

“Estão se abrindo vagas de residência médica sem estrutura e qualidade. A gente também reivindica melhoria da bolsa de residência que não sofre reajuste desde 2013. Melhores condições de formação, a gente está sendo formado, por muitas das vezes, em péssimas condições ou por preceptores que não tem qualificação“ explica Sinara.

No Dom Malan, 15 residentes participam da paralisação que permanece por tempo indeterminado.

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