Saiba quanto custará a cerimônia de abertura das Olimpíadas

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A cerimônia de abertura das Olimpíadas vai custar um pouco mais caro que o esperado. Chegou a ser orçada em R$ 160 milhões. O valor definitivo, porém, subiu para R$ 225 milhões.

Apesar dos pedidos feitos diretamente por Dilma Rousseff, a Vale e a Petrobras não colaboraram para o evento, sem repassar um centavo para as Olimpíadas.

Com informações de O Globo

Delegação de tiro esportivo está otimista para conquistar medalha olímpica

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Em sua primeira participação olímpica, a delegação brasileira voltou para casa com três medalhas em um único esporte. O ano era 1920, e a modalidade, o tiro esportivo. Quase 100 anos depois, esses continuam a ser os únicos pódios olímpicos do Brasil no esporte, que enfrenta dificuldades para se estabelecer no país e espera conquistar o público com a janela de visibilidade aberta pelos jogos olímpicos.

O presidente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, Durval Balen, conta que a expectativa para quebrar o jejum de quase um século é grande apesar de “tremendas dificuldades”. “Estamos com uma expectativa extraordinária. Nunca tivemos, modernamente, uma preparação tão boa e uma expectativa tão grande na obtenção de resultados”, acredita Balen, que pondera que o fato de não ter havido uma medalha olímpica nesse tempo não significa que o Brasil não teve bons atletas:

“Tivemos participação nos jogos olímpicos. Não tivemos medalhas, mas conquistamos copas do mundo e tivemos atletas de tiro bem colocados. São só três que sobem no pódio, e o nível é altíssimo. As coisas se decidem por um detalhe”.

Um dos motivos para o otimismo de Balen é o bom desempenho dos atletas brasileiros em competições internacionais. Um dos destaques é Felipe Wu, que venceu a disciplina de pistola de ar a 10 metros na Copa do Mundo de Tiro Esportivo em Bancoc, na Tailândia, no último dia 5 de março, e foi medalhista de ouro no Panamericano de Toronto, em 2015.

As dificuldades a que Balen se refere incluem a falta de patrocínio privado da confederação e da maior parte dos atletas. O presidente acredita que o governo, a população e as empresas não fazem a diferenciação entre o tiro esportivo e as demais atividades com armas. “Como eles têm essa visão, o empresariado se esconde. Não quer encostar o nome da sua empresa nessa atividade”, acredita Balen. “Talvez sejamos a única das confederações olímpicas que não tem um centavo de patrocínio particular”.

O esporte, por outro lado, requer muito investimento. Só em munição, cada atleta de alto rendimento pode gastar até R$ 8 mil por mês. Viajar com os equipamentos de treinos ou importar armamentos é outra dificuldade, já que as regras enfrentadas pelos atletas muitas vezes são as mesmas a que estão submetidas as armas comuns. “A lei trata o desigual como igual”, reclama Balen, que também defende mais flexibilidade que para que jovens possam ingressar no esporte.

No Brasil, o porte de arma para a prática do tiro esportivo, fiscalizado pelo Exército, só é permitido a partir dos 25 anos. A partir dos 18, já é possível treinar em clubes, mas com armas emprestadas e na presença do portador. Para Balen, a prática com pistolas de ar comprimido poderia começar na adolescência.  “Qual é o problema? O tiro não é no quintal da casa, é em um estande de tiro acompanhado dos responsáveis e instrutores, dentro da maior segurança possível”, argumenta ele, que acrescenta: “Aos 25 anos, já era para o atleta estar em um nível de alto rendimento, e não iniciar no esporte.”

Nos jogos do Rio, o Brasil terá nove vagas para disputar as 45 medalhas em jogo nas 15 disciplinas do tiro esportivo. Oito nomes já estão definidos, e a última vaga será anunciada após o Campeonato Mundial de Tiro Esportivo, que servirá como evento-teste entre 14 e 25 de abril.

Praticado pelo fundador do movimento olímpico, o barão Pierre de Coubertin, o tiro tradicionalmente é o esporte que concede a primeira medalha de uma olimpíada e será disputado no Centro Olímpico de Tiro, em Deodoro, na zona oeste do Rio.

Muita concentração

A catarinense Rosane Budag, de 42 anos, é filha e neta de atiradores, tradição herdada da origem alemã. Sua participação nos jogos olímpicos já está garantida, e em duas disciplinas bem distintas: carabina de ar com alvo a 10 metros e carabina de três posições (deitado, em pé e de joelhos) com alvo a 50 metros.

“O centro do alvo a 10 metros é um pinguinho de caneta, então, você tem que ter muita percepção corporal e concentração. Tudo tem que estar muito alinhado para fazer um tiro de ar”, conta ela sobre a primeira disciplina. Na segunda, que é disputada ao ar livre, ainda é preciso lidar com a possibilidade de chuva, a iluminação natural e o vento. Para melhorar a concentração, a atleta faz treinamento de neurofeedback para afastar interferências mentais que possam prejudicar a mira.

“Se estou mirando e uma criança chora na arquibancada, eu sou mãe. Meu foco muda automaticamente. Esse treinamento é para a gente conseguir se isolar dos ruídos externos”, conta ela, que destaca que até mesmo uma gota de suor ou uma fisgada no corpo são suficientes para desafiar a concentração do atleta do tiro esportivo. “Nenhum ponto do corpo pode desviar atenção. No momento em que você sente uma dor, já começa a contrair a musculatura, que precisa estar muito relaxada”.

Campeã brasileira invicta oito vezes na carabina de ar e sete vezes na carabina deitada, Rosane lembra que começou a se dedicar ao esporte depois que seu segundo filho nasceu prematuro, e ela optou por abdicar do emprego de gerente em uma multinacional. “Meu ex-marido já praticava tiro, meu pai atira, minha mãe atira. Eu comecei no estande de tiro e em seis meses bati o recorde brasileiro”.

Abertas as inscrições para a Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras

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As inscrições para a Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras já estão abertas. Ela é destinada a equipes de estudantes do Fundamental 1 e 2, além do Ensino Médio. A prova será feita no dia 15 de abril, na própria escola inscrita. Para se inscrever, basta realizar as fichas de inscrições, disponíveis no site. Os cadastros podem ser feitos até o dia 13 de abril.

A inscrição é gratuita para as escolas públicas e paga para as escolas particulares (R$ 219,00 como ajuda de custo – o valor é único por escola). Não há limites para a quantidade de classes das escolas interessadas em participar, mas cada classe terá um único time. Criada em 1989 pelo Ministério da Educação da França, a competição envolveu em 2015 mais de 200 mil alunos de 28 países, sendo 30 mil brasileiros. A prova é aplicada em 9 diferentes idiomas. Para mais informações, acesse este site.

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Pernambucana intensifica treinos para Olimpíadas

YANE lima atletismo atleta

Com os Jogos Olímpicos batendo à porta – a abertura do evento está marcada para o dia 5 de agosto -, os treinamentos para participar do maior evento esportivo do planeta estão cada vez mais intensos. Primeira brasileira a se garantir na competição, a pernambucana Yane Marques segue com uma preparação forte para chegar “voando” na Cidade Maravilhosa.

Aos 32 anos, a pentatleta de Afogados da Ingazeira tem o objetivo de alcançar a melhor base de preparação da carreira. “A meta é chegar no dia convicta de que eu estou no auge da minha forma física e fazer na prova o que eu estiver fazendo no treino. Espero que seja bom e que isso nos dê bons resultados”, almejou Yane, que conquistou a vaga após o bronze no Mundial de Berlim, na Alemanha, no ano passado. Além disso, a pernambucana ainda foi ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.

A classificação antecipada deu uma maior tranquilidade para a pernambucana dar continuidade aos seus projetos. “Na condição de classificada, a gente seleciona as provas para participar, outras para não participar, umas para testar, outras para confirmar. Este é o conforto de ter conseguido a vaga precocemente.” Tranquilidade não significa acomodação, por isso a pentatleta garante trabalho pesado nos próximos meses. “Não vale a pena ficar me preparando só para as Olimpíadas durante quase oito meses sem competir. Todas as provas vão servir como um termômetro para irmos avaliando e entendendo se tudo está indo no caminho certo”, assegurou, em entrevista ao site oficial do Ministério dos Esportes.

TESTE

Entre os dias 10 e 14 de março, Yane estará competindo no evento-teste da modalidade. A disputa utilizará as instalações olímpicas do Estádio de Deodoro, no Rio de Janeiro, para as competições de hipismo e combinado de tiro e corrida, a natação será realizada no Centro Aquático de Deodoro e a esgrima na Arena da Juventude. “Será no mesmo lugar onde ocorreram o Pan-Americano de 2007 e os Jogos Mundiais Militares, em 2011, então as instalações são familiares pra mim. Algumas mudanças vão acontecer, mas tenho certeza de que vai ficar bonito, organizado e em condições de nos receber muito bem”, arrematou a pentatleta.

HISTÓRIA – A pernambucana é a única mulher do Hemisfério Sul dona de uma medalha olímpica na história do pentatlo moderno. Antes do bronze conquistado em Londres-2012, apenas competidoras da Europa, Estados Unidos, China e Cazaquistão tinham subido no pódio na categoria feminina em uma Olimpíada

Com informações de Folha de PE

Problemas na segurança da Copa causam apreensão para os Jogos Olímpicos

Falhas de segurança durante a Copa preocupam especialistas, que temem ações terroristas nos Jogos de 2016 no Rio. O risco de protestos violentos, como os que ocorreram no Maracanã, a facilidade para comprar armas e explosivos e o descontrole nas fronteiras são problemas que voltaram à discussão após o atentado em Paris.

download (1)Um relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), produzido depois do evento, apontou outros problemas. O documento, revelado a autoridades responsáveis pela segurança das Olimpíadas no Rio, relacionou, principalmente, brechas na proteção interna dos estádios, que colocaram em risco torcedores e autoridades.

O objetivo de apresentar o relatório foi alertar para o seguinte: os pontos vulneráveis detectados durante o mundial de futebol não podem se repetir nos Jogos. Um dos casos analisados pela Abin aconteceu no dia 18 de junho de 2014: cerca de cem torcedores chilenos e argentinos, sem ingresso, invadiram o Maracanã, causando grande tumulto no centro de mídia do estádio.

A análise da agência levou o governo federal à decisão de mudar parte importante da matriz de segurança aplicada na Copa. Os 15 mil agentes particulares, os chamados stewards, que trabalharam na segurança interna dos estádios e fariam o mesmo durante as Olimpíadas, serão substituídos por policiais da Força Nacional. Também durante o mundial de futebol, muita gente conseguiu burlar a vigilância e assistir às partidas usando credenciais e bilhetes falsos.

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