Com a decisão da justiça de São Paulo de bloquear o Whatsapp no Brasil por 48 horas, muita gente começou a procurar alternativas para continuar trocando mensagens com seus amigos. Muitos migraram para outros aplicativos, como o Telegram. Mas há uma maneira de burlar o bloqueio do app e continuar usando a ferramenta normalmente.
As operadoras de internet bloqueiam o uso do aplicativo através dos endereços IPs nacionais. Entretanto, alguns app são capazes de criar redes virtuais privadas e simulam uma conexão de outra localidade. O Betternet: Unlimited Free VPN é um aplicativo que também funciona como extensão do navegador de internet, garantindo o acesso ao Whatspp no Android, iOS e na versão web do mensageiro.
Saiba como usar a ferramenta
Após baixar o app, na tela inicial, selecione a opção “Conect”. Se alguma autorização for solicitada, faça a confirmação. Espere até a autenticação ser concluída, exibindo um alerta no topo da tela. Quando o escudo ficar azul e sorridente, o seu aparelho estará conectado à VPN e será possível acessar o Whatsapp.
Usuários da versão web do Whatsapp podem baixar a extensão Betternet: Unlimited Free VPN no seu navegador. Após a instalação, acesse “web.whatsapp.com” e tente trocar mensagens com algum contato. Caso não funcione, selecione a extensão e escolha a opção “Conect”. Depois que o processo for concluído, basta recarregar a página.
Entenda o caso
A razão pela qual o WhatsApp teve seu bloqueio determinado pela Justiça é o descumprimento de uma ordem em julho deste ano. O processo corre em sigilo, mas o site oficial do Tribunal de Justiça de São Paulo relata que em 23 de julho, o aplicativo recebeu uma determinação que não foi atendida. Em seguida, a empresa foi mais uma vez notificada no dia 7 de agosto, desta vez com uma multa em caso de descumprimento. Mais uma vez não houve reação do Whatsapp.
Assim, o Ministério Público decidiu por requerer o bloqueio temporário do aplicativo com base no Marco Civil da Internet. A solicitação foi aceita pela juíza Sandra Regina Nostre Marques. A solicitação foi realizada pelo Grupo de Combate às Facções Criminosas (GCF), mas não se sabe qual o crime investigado. (Diário de Pernambuco)