Piso Nacional do Magistério: CNM reforça que reajustes não têm amparo legal

Gestores municipais devem enfrentar desafios com o reajuste do piso nacional do magistério em 2025. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta que há ausência de critério para os aumentos. Em nota assinada pelo presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, e divulgada na última quinta-feira (23), a entidade reforça que os “sucessivos reajustes estabelecidos em Portarias publicadas pelo governo federal desde 2022 não têm amparo legal”.

O posicionamento revela que somente entre 2022 e 2024, os reajustes estabelecidos pela União somaram 58,71% para a categoria, gerando um impacto de R$ 61 bilhões para os estados e municípios.

“Segundo o critério estabelecido pela Lei 11.738/2008, que instituiu o piso, a atualização anual do valor do piso do magistério seria no mês de janeiro com base no percentual de variação do VAAF-MIN (Valor Aluno Anual do Fundeb Mínimo) dos anos iniciais do ensino fundamental urbano em jornada parcial, nos termos da Lei 11.494/2007, de regulamentação do antigo Fundeb. Essa norma, porém, foi expressamente revogada pela Lei 14.113/2020, que regulamenta o novo Fundeb”, explica o comunicado.

Segundo a CNM, o reajuste só pode ser feito com base em leis municipais, respeitando a situação fiscal e os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.

De 2009 a 2024, segue a nota, o piso nacional do magistério acumulou aumento de 382,2%, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 144,9% no mesmo período. Em comparação, o Fundeb teve crescimento de 313,3%, e o salário-mínimo subiu 203,7%. Para 2025, a aplicação do antigo critério da Lei implicaria reajuste de 6,27%, alinhado à variação do VAAF-MIN entre 2023 e 2024.

Diante disso, a CNM orienta os gestores municipais a considerarem a situação fiscal dos  municípios antes de aplicar reajustes ao magistério.  A entidade sugere adotar a inflação como referência, respeitando os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e avaliando a possibilidade de estender o mesmo índice aos demais servidores municipais. A Confederação reforça que qualquer aumento deve ser formalizado por lei municipal.

Com informações da CNM.

Brasil 61

Servidores rejeitam contraproposta do reajuste do piso do magistério oferecido pelo poder executivo

Nesta quinta-feira (2) o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina (Sindsemp) realizou uma assembleia setorial com os servidores da educação para apresentar e votar a contraproposta do governo municipal sobre o reajuste do piso salarial do magistério.

Após diversos encontros com as secretárias de educação e da fazenda, a proposta do executivo ficou estabelecida em um reajuste escalonado que não agradou os servidores e foi rejeitada pela maioria.

A gestão municipal apresentou uma contraproposta de escalonamento, com uma possível garantia de retroativo, caso ocorra concretização de receita. O formato de escalonamento para o reajuste do piso do magistério, de acordo com o que foi oferecido, ficaria da seguinte forma:

  • 01/01 a 30/06 – reajuste de 8%
  • 01/07 a 30/09 – reajuste de 10%
  • 01/10 a 31/12 – reajuste integral de 14,95%

A proposta também destaca que havendo um incremento de 10% da receita do Fundeb, que foi de RS 404 milhões, em relação a arrecadação de 2022, com a receita de R$ 397 milhões, seria assegurado o pagamento dos 14,95% em julho de 2023, considerando o salário base de 2022. Caso houvesse o incremento, também haveria o pagamento retroativo de julho a dezembro.

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Sindsemp continua em busca de reajuste integral do piso do magistério

A diretoria do Sindsemp reuniu-se na tarde dessa terça-feira (07) com a secretária de Educação Cultura e Esportes, Rosane Costa, e com a secretária da Fazenda e Planejamento, Lucivane Lima.

O encontro marcou a continuidade da mesa de negociação da campanha salarial 2023, onde o foco esteve voltado para o reajuste salarial dos professores da rede municipal de ensino.

A primeira contraproposta formalizada pelo Executivo Municipal previa o reajuste de 8% no salários dos servidores do magistério e foi rejeitada na assembleia realizada no último dia 03 com a categoria.

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Juazeiro: câmara de vereadores aprova novo piso para magistério público municipal

(Foto: ASCOM)

Na sessão desta segunda-feira (05) da Câmara de Vereadores de Juazeiro (BA), foi aprovado, por unanimidade, o Projeto de Lei 3393/2018, enviado pelo Executivo, que estabelece o novo piso salarial para o magistério público municipal e dispõe sobre a tabela de vencimentos.

Além desse projeto, também foi votado e aprovado o Projeto de Lei 3395/2018, autorizando o Prefeito Paulo Bomfim doar um terreno ao Governo do Estado da Bahia para a construção da sede própria da Delegacia da Mulher e o Projeto de Lei alterando o valor para requisições de pequeno valor.

Além dos projetos de Lei do Executivo, o Plenário da Câmara aprovou duas propostas de realização de audiências públicas de autoria do Vereador Charles Leal. A primeira propõe discutir em audiência a questão dos animais soltos nas ruas de Juazeiro e a segunda discutir em audiência pública a questão do uso de agrotóxicos nos projetos de irrigação do município.

Ainda na Ordem do Dia foram promulgadas as resoluções que concedem o título de cidadão à José Nunes da Silva e Maximiliano Miranda dos Santos.

Secretária de Saúde abre semana da Mulher com evento na Câmara de Vereadores

O Presidente Alex Tanuri comunicou ao Plenário a realização de um evento promovido pela Secretaria de Saúde no auditório da Câmara nesta terça-feira a partir das 14:00 horas abrindo a semana da mulher e solicitou a presença das vereadoras Neguinha da Santa Casa e Tia Célia no evento.

Abertas as inscrições de processo seletivo para professor de magistério em Araripina

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo para o cargo de professor do magistério, vinculado aos cursos de graduação das Instituições de Ensino Superior (IES), da Autarquia Educacional do Araripe (Aeda), em Araripina, (PE).

Ao todo, são 58 vagas para os docentes, nas áreas de Linguística, Letras e Artes; Ciências Exatas e da terra; Ciências Biológicas; Ciências Humanas; Ciências Agrárias; Ciências Sociais e Aplicadas.

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