Para permitir compra de vacinas por empresas, Bolsonaro vai exigir manutenção de emprego a quem não se imunizar

(Foto: Ascom/PMJ)

Para permitir a aquisição de vacinas por empresas privadas o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer uma contrapartida: os empresários não poderão demitir quem se recusar a receber o imunizante. Na tarde dessa terça-feira (26) Bolsonaro tem uma reunião com Paulo Skaf, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, para tratar do assunto.

A CNN Brasil noticia que o presidente da República também pedirá que ao menos metade dos imunizantes seja destinada ao SUS. Bolsonaro concedeu entrevista ao canal na noite de ontem (25) e afirmou que os empresários não estão sendo “fura fila”.

“Não existe nada de furar fila. Uma parte das vacinas seria doada ao Governo Federal. E a outra parte seria usada pela empresa que comprou. O critério de uso da parte que ficaria com as empresas compete às empresas. A outra metade ficaria com o SUS”, disse.

A medida vai na contramão do Plano Nacional de Imunização (PNI), coordenado pelo próprio Governo Federal que solicitou todas as doses disponíveis da CoronaVac (produzida pelo Instituto Butantan a pedido do governo de São Paulo) para iniciar a imunização no país.