PSB pode bater chapa novamente em Petrolina, afirma Lucas Ramos

LUCAS CONFRATERNIZAÇÃO

As eleições municipais do ano que vem estão sendo o cardápio principal nas confraternizações realizadas pelos políticos na cidade de Petrolina (PE). Nesta quinta-feira (11) reunido com amigos, correligionários e imprensa o deputado estadual Lucas Ramos (PSB) não fugiu a regra e afirmou o desejo de sair candidato a prefeito com ou sem o apoio do grupo liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), estando disposto até mesmo a ir para um bate chapa como ocorreu no ano de 2008 com Gonzaga Patriota e Odacy Amorim. “Para ser candidato Miguel Arraes dizia que basta ter título e está filiado. Todas as lideranças do PSB têm o direito e estão buscando esse espaço e se não houver um entendimento é possível que haja novamente um bate chapa nas convenções para avaliação dos filiados”, assegurou.

O deputado não descarta, inclusive, a possibilidade de sair do PSB para ingressar em outra legenda caso não conquiste o espaço para viabilizar sua candidatura, ele ressalta apenas que o governador Paulo Câmara (PSB) e a viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, são elementos importantíssimos nesta discussão. “O governador Paulo Câmara terá certamente participação em todo o processo de discussão da mesma forma dona Renata Campos, tendo em vista o nosso respeito, nosso carinho e nossa relação com a família Campos”.

Lucas, que disse “não vê liderança, nem comando no grupo de FBC”, justificou ainda o motivo de não ter participado de nenhum evento promovido pela executiva municipal do partido, que tem como presidente o seu colega Miguel Coelho. “Exponho uma opinião pessoal aos ataques que sofri por não ter participado da Agenda 40. Vimos que foi algo direcionado ao nosso grupo político, talvez pelo resultado que tivemos nas urnas, e pela aceitação  nas ruas de Petrolina”.

As declarações de Lucas serviram para colocar mais pano quente na relação com os fernandistas que estão de orelha em pé com a postura do parlamentar.

 

Fernando Bezerra despede-se da COP-21 defendendo que Brasil amplie energias renováveis e poupe água de reservatórios

11.12.15_COP-21_2

Na despedida da Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP-21), o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) reforçou, nesta sexta-feira (11), que as energias renováveis cheguem a 25% da matriz energética brasileira, até o ano de 2030. O presidente da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas (CMMC) do Congresso Nacional – que cumpre agenda na COP-21, em Paris (França), desde o último dia 4 – acredita que, a partir da ampliação das “energia limpas” na matriz energética, o governo brasileiro não só aumentará a oferta de outros tipos de energia à população – ao mesmo tempo, protegendo o meio ambiente – como também poupará a água dos reservatórios (atualmente, bastante utilizada na produção de energia hidrelétrica) para o abastecimento humano.

“A atuação da CMMC está focada no sentido de privilegiar a ampliação das energias renováveis na nossa matriz energética; principalmente, a eólica, a solar e a de biomassa”, destacou o senador, durante o “Fórum de discussões sobre os resultados da COP-21”, promovido, nesta manhã, pela Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas. Durante o encontro – que reuniu a delegação de parlamentares brasileiros presentes à conferência mundial da ONU – Fernando Bezerra ressaltou que a diminuição do uso da água (armazenada) para a produção de energia hidrelétrica poderá, ainda, contribuir para a solução da crise hídrica enfrentada pelo Brasil; principalmente, no Vale do São Francisco, na Região Nordeste. “O país tem condições de fazer uma complementaridade perfeita entre a hidroeletricidade e as energias renováveis – especialmente, a energia solar – para um maior armazenamento da água dos lagos das usinas hidrelétricas; especialmente, aquelas localizadas na região do Rio São Francisco”, reforçou o presidente da CMMC.

PROTAGONISMO BRASILEIRO – Pela proposta do governo federal apresentada durante a COP-21 – contida na Contribuição Nacionalmente Determinada (iNDC/Brasil) – o percentual de participação das energias renováveis (sem considerar a hidrelétrica) na matriz energética nacional chegará a 23%, em 2030. Na avaliação de Fernando Bezerra Coelho – um dos principais representantes do Congresso Nacional brasileiro na Conferência da ONU – as propostas do Brasil conquistaram protagonismo e o interesse das mais de 190 nações que participaram da COP-21.

Ao elogiar a iNDC/Brasil, o senador analisou: “Foi o país que apresentou a melhor proposta do ponto de vista da redução de emissões (de gases que provocam o efeito estufa)”. “E também é o grande exemplo; sobretudo, na redução do desmatamento da floresta amazônica”, completou Fernando Bezerra, que, também nesta manhã, participou de encontro entre parlamentares brasileiros e alemães.

A proposta central da iNDC/Brasil para a COP-21 é que “o país, até o final deste século, envidará esforços para uma transição a sistemas de energia baseados em fontes renováveis e descarbonização da economia mundial, no contexto do desenvolvimento sustentável e do acesso aos meios financeiros e tecnológicos necessários para tal transição”. Entre as principais metas brasileiras, destacam-se o fim do desmatamento ilegal, o reflorestamento de 12 milhões de hectares de terra, a recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e a integração de cinco milhões de hectares, entre lavouras, pastagens e florestas.

Mais de 1 bilhão de reais devem ser investidos na Revitalização do Rio São Francisco

FBC

Em audiência realizada na Comissão de Meio Ambiente do Senado nesta terça-feira (17), o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), defendeu a inclusão de R$ 1 bilhão no Plano Plurianual (PPA) para o período de 2016/2019 e R$ 250 milhões no Orçamento Federal para 2016 em obras para revitalização do Rio São Francisco,

Na reunião presidida pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), convocada para analisar políticas públicas no âmbito do Poder Executivo sobre a revitalização do Rio São Francisco, Fernando Bezerra propôs “medidas práticas” como resultado da audiência. Afirmou que os números apontados por especialistas do Governo Federal indicam que a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) vem sendo “muito desprestigiada e que não é possível, no quadro atual de crise que o rio está, não merecer o tratamento adequado”.

Após a apresentação de Felipe Mendes de Oliveira, presidente da Codevasf, o senador Fernando Bezerra frisou que “O Congresso Nacional e o Governo Federal precisam reconhecer que a Codevasf é uma das instituições federais que mais reúne conhecimento sobre o São Francisco e tem um corpo técnico de excelência”, conforme experiência de convivência que teve no período que era ministro da Integração Nacional, declarou.

RECURSOS ADICIONAIS – O senador declarou que, contando com o apoio do colegiado e do presidente Otto Alencar, pedirá ao presidente Renan Calheiros para incluir o PLS 429/2015, de autoria do senador Raimundo Lira, na pauta da Agenda Brasil (CEDN, Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional), e se dispôs a assumir a relatoria desse projeto. A proposição consiste em aumentar em três pontos percentuais a compensação financeira pela exploração de recursos hídricos de aproveitamentos hidroelétricos localizados na Bacia do Rio São Francisco, e destina esse aumento à revitalização do Rio.

Participaram também da audiência Robson Rafael Andrade, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Jequitaí e Pacuí (CBH); Márcio Pedrosa, engenheiro da Área Ambiental da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa); Marley Caetano de Mendonça, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Monitoramento das Águas do Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam), também representante de: Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad); eBruno Jardim,  diretor de Águas do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), representante da Secretaria Estadual do Meio Ambiente da Bahia (Sema). (fonte: Ascom Senado)

 

678