Cemafauna recebe animais da 37ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI)

A ação seguirá até o dia sete de maio e a expectativa é de que até o término dessa 37ª operação o Cemafauna receba ainda mais mil animais/Foto:ASCOM

A ação seguirá até o dia sete de maio e a expectativa é de que até o término dessa 37ª operação o Cemafauna receba ainda mais mil animais/Foto:ASCOM

Já são mais de 1200 animais que estão sob os cuidados médicos e nutricionais da equipe de veterinários e biólogos do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga) vindos das apreensões realizadas desde o dia 25 de abril pela 37ª operação do programa de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), que reúne 25 órgãos públicos de atuação nas áreas de meio ambiente e saúde em municípios da Bahia a exemplo do Ibama, Polícia Rodoviária Federal e Conselho Regional de Medicina Veterinária da Bahia.

De acordo com uma das colaboradoras da operação, a bióloga Andreza Amaral, a iniciativa, organizada pelo Ministério Público da Bahia, tem como alvo empreendimentos de Juazeiro e mais nove municípios do Norte da Bahia: Remanso, Sobradinho, Uauá, Campo Alegre de Lourdes, Curaçá, Casa Nova, Sento Sé, Pilão Arcado e Jaguarari. Até o momento 1263 animais já foram resgatados dos cárceres ilegais em residências e criadouros não-legalizados. As pessoas que apresentam resistência na entrega dos bichos são autuadas pelo Ibama. As espécies mais frequentemente capturadas nessas operações são as aves como golinho, caboclinho, galo-de-campina, azulão e periquito-da-caatinga, contando mais de 100 indivíduos de cada um desses.  Tatu-peba, sagui-de-tufo-preto, sagui-de-tufo-branco, jabutis, cutias e tartarugas também são alvos do cárcere ilegal.

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Cemafauna inicia campanha sustentável “O que você faz com o seu jornal depois da leitura?”

Imagem ilustrativa

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“O que você faz com seu jornal depois da leitura?” Essa é a campanha que o Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga) está lançando a partir dessa semana em diversos pontos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O intuito é arrecadar jornais que não são mais utilizados pela população para serem aproveitados nos recintos e gaiolas dos animais que estão em processo de reabilitação no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS).

Muitas pessoas são assinantes de jornais impressos ou têm o hábito de comprá-los e acabam acumulando uma grande pilha de jornais velhos em casa. Nesta época de escassez de recursos naturais e grande geração de resíduos muitas vezes jogados no meio ambiente é necessário manter ações sustentáveis.

Pensando nisso, o Cemafauna faz um apelo à população de Petrolina para que antes de simplesmente jogá-los no lixo possa doá-los à instituição que os utiliza, diariamente, para cobrir caminhas, forrar gaiolas e recintos dos mais de 1500 animais que estão sob cuidados no CETAS. Por ser um potente absorvente, o papel do jornal consegue absorver odores e umidade, o que ajuda a manter esses locais sempre secos e livres de mau cheiro.

Além da sede do Cemafauna, os principais pontos de arrecadação dos jornais estão concentrados na Univasf: recepção da Reitoria, restaurantes universitários e bibliotecas dos campus Petrolina Centro e Ciências Agrárias em Petrolina.

Com informações da Assessoria

Cemafauna celebra Dia Nacional da Caatinga realizando educação ambiental

Equipe do Cemafauna particpou de atividades do Programa Embrapa & Escola, em comemoração ao Dia Nacional da Caatinga/Foto: ASCOM Equipe do Cemafauna participou de atividades do Programa Embrapa & Escola, em comemoração ao Dia Nacional da Caatinga/Foto: ASCOM

Uma manhã repleta de conscientização e descobertas. Uma equipe do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga) esteve presente no evento “Dia Nacional da Caatinga” promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Petrolina. As atividades fazem parte do Programa Embrapa & Escola em comemoração ao Dia Nacional da Caatinga.

Com um stand na Trilha Ecológica da Caatinga, a equipe do Centro expôs parte do acervo do Museu de Fauna da Caatinga, além de produtos da loja como camisas, bonés, postais, copos e publicações próprias. O que mais chamou atenção das turmas das escolas da rede estadual que participaram foram os animais taxidermizados e uma cobra viva da espécie salamanta.

Para o estudante Carlos Eduardo, do sétimo ano da Escola Estadual Monteiro Lobato, em Petrolina o dia foi de novidades: ele conheceu pela primeira vez alguns dos animais da caatinga em visita ao stand. “Foi a primeira vez que eu segurei uma cobra, perdi o medo e gostei muito de conhecer esses animais. Nunca tinha visto o tamanduá e nem o veado-catingueiro. Agora eu quero visitar o Cemfauna”, afirmou Eduardo.

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Cemafauna inicia campanha pela conscientização no trânsito no Campus de Ciências Agrárias da Univasf em Petrolina

Proposta da campanha é conscientizar frequentadores do Campus a obedecerem velocidade limite

Proposta da campanha é conscientizar frequentadores do Campus a obedecerem velocidade limite/Foto: ASCOM Cemafauna

A maior causa de morte de animais silvestres antes mesmo do tráfico é o atropelamento. Segundo estudo realizado pelo Centro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE) da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, no ano de 2015 foi registrado um número alarmante: cerca de 475 milhões de animais selvagens morreram no Brasil. Em Petrolina, o Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga) inicia uma campanha para conscientização da comunidade acadêmica do Campus de Ciências Agrárias da Universidade do Vale do São Francisco.

A iniciativa ocorre devido ao número preocupante de atropelamentos presenciados por colaboradores do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Cemafauna. Somente na semana passada foram atropelados um teiú e uma ave e nesta segunda, 11, uma serpente. A veterinária do Cemafauna, Adriana Alves ressalta que esse ano é atípico diante dos últimos cinco anos em virtude das abundantes chuvas. Muitos animais se reproduziram, aumentando o número de adultos e filhotes em intenso deslocamento em razão da alta disponibilidade de alimento e água.

“As pessoas devem ficar atentas e respeitar o limite de velocidade estabelecido em 40 km por hora, principalmente no trecho que vai da caixa d’água até a guarita principal, onde se observam mais atropelamentos, uma vez que as fontes de água e alimentos estão próximas a esse trecho”, alerta Alves. Na fazenda, onde está situado o Campus, há uma riqueza de fauna da caatinga, animais como furões, cachorro-do-mato e até mesmo espécies consideradas em risco de extinção como o gato-mourisco, também são facilmente vistas fazendo a travessia entre as pistas. Pássaros, répteis e pequenos vertebrados estão entre os mais colididos.

“Nós fazemos um apelo para que as pessoas que frequentam o Campus de Ciências Agrárias respeitem as sinalizações existentes, a legislação de trânsito em vigor e valorizem a importância da vida selvagem visto que nos outros campus da Univasf entre Petrolina e Juazeiro não é possível conviver com tamanha diversidade”, ressalta Alves.

Da Assessoria

 

Veados são devolvidos à natureza na Zona Rural de Salgueiro

002 soltura veado

A manhã de ontem, 8, foi especial para duas fêmeas de veado-catingueiro e uma fêmea de tamanduá-mirim que estavam sob os cuidados do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna). Os animais foram devolvidos ao seu habitat numa reserva ambiental localizada a 80km de Petrolina, no sertão pernambucano sob acompanhamento de analistas ambientais do IBAMA de Salgueiro-PE.

De acordo com a médica veterinária do Centro, Adriana Alves, os indivíduos chegaram ao Cemafauna através de entregas voluntárias realizadas em períodos diferentes ao IBAMA Salgueiro. A primeira fêmea de veado-catingueiro foi entregue, em junho de 2012, já adulta e vivia em cativeiro doméstico o que a deixou extremamente dócil, exigindo assim um período de quarentena mais longo para que pudesse se adaptar a outros de mesma espécie e temesse mais a presença humana; a outra fêmea de veado veio filhote em março de 2015 e a fêmea adulta de tamanduá-mirim chegou em janeiro deste ano.

 “Durante o tempo em que cada uma esteve conosco, corrigimos a alimentação, vermifugamos e os colocamos nos recintos para mamíferos com os devidos cuidados, pois os veados são animais muito sensíveis e sofrem muito tanto com o transporte, separação, quanto com mudança de ambiente. Por isso, nós damos um prazo de pelo menos uma semana para avaliar o estado de saúde, o aceite da alimentação para depois realizarmos o manejo de fato”, salientou.

 Sobre a reserva ambiental, trata-se de uma área particular legalizada pelo IBAMA há mais de 10 anos, contando 600 hectares e mais um raio de 18 quilômetros de caatinga preservada sem indícios de pressão de caça tanto para consumo próprio quanto para tráfico ilegal. De acordo com o analista ambiental do IBAMA, José da Luz Alencar, o principal motivo para a escolha desta unidade de conservação ambiental é que além de ser uma área extensa com habitat nativo resguardado, há ainda a possibilidade de acompanhamento dos animais após a soltura, uma vez que eles permanecem por um longo tempo na propriedade.

 “Nessa unidade os animais têm uma área de entorno também extensa para que possam se adaptar plenamente ao bioma e assim darem continuidade a sua espécie totalmente livres e protegidos”, afirmou. Quanto à localização da propriedade vale ressaltar que os órgãos ambientais orientam que não seja revelada, por questão de segurança dos animais e das solturas futuras.

Com informações da Ascom

59 aves apreendidas em operação pelo Ibama e Inema são soltas em reserva ambiental  

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59 aves entre periquitos-da-caatinga e espécimes de pombas que estavam sob os cuidados do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga) foram devolvidas na manhã da quinta-feira, 17, à vida livre numa reserva ambiental localizada a 80 km de Petrolina, no Sertão pernambucano.

Segundo a veterinária do Cemafauna, Adriana Alves, as aves chegaram ao órgão através de apreensões realizadas pelo IBAMA e Inema. Elas passaram mais de 90 dias recebendo cuidados médicos e nutricionais da entidade.

As aves foram soltas em uma reserva ambiental particular localizada no interior de Petrolina e serão acompanhadas por uma equipe de veterinários, já que elas permanecem por um longo tempo na propriedade antes de retornar aos seus nichos ecológicos.

“Lá elas encontram disponíveis alimentação e água em abundância, oferecida pelo proprietário, também por ser uma área segura, onde a caça e capturas são proibidas. Pudemos constatar a reprodução de aves soltas anteriormente já ocorrendo na fazenda”, disse Adriana.

Quanto à localização da propriedade os órgãos ambientais orientam que não seja revelada, por questão de segurança dos animais e das solturas futuras.

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