PRF impõe sigilo de 100 anos ao Caso Genivaldo

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) impôs sigilo de 100 anos no Caso Genivaldo. As informações são do Metrópoles, que solicitou acesso ao processo administrativo, com base na Lei de Acesso à Informação (LAI). A PRF alega que se trata de “informação pessoal”, o que faz o sigilo ser de no máximo 100 anos.

Genivaldo foi morto em 25 de maio, ao ser colocado em uma “câmara de gás” improvisada em uma viatura da PRF. Ele conduzia uma moto sem capacete e foi abordado pelos agentes Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas, em Sergipe.

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O Ministério Público Federal (MPF) decidiu não solicitar a prisão preventiva dos policiais rodoviários federais envolvidos na abordagem que terminou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, em Umbaúba (SE). A decisão foi comunicada na segunda-feira (2), durante reunião com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

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“A prisão preventiva é uma medida excepcional. Para você pedir uma prisão preventiva tem que ter os motivos para tanto, e esses motivos o Ministério Público ainda está avaliando se eles estão presentes. No momento, a nossa avaliação principal é focar nas provas”, explicou a procuradora-chefe do MPF em Sergipe, Eunice Dantas.

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