Previsão é de mais chuvas para Petrolina ao longo da semana

Possibilidade de chuvas nesta semana anima petrolinenses. (Foto: Internet)

De acordo com o instituto Climatempo, a previsão é de chuva em quase todos os dias desta semana em Petrolina (PE). Apenas segunda-feira e sábado não estão nos dias em que poderá chover na cidade. Ainda segundo as previsões, há 99% de chance de que chova 57 mm na próxima quinta-feira (9).

A temperatura máxima desta semana será de 36°, prevista para o domingo (12), e a mínima de 23°, na sexta-feira (10). As chuvas devem amenizar o calor intenso dos últimos dias.

Temperatura em cidades do Sertão Pernambucano pode subir até 3,7º

Em relação ao volume de chuvas, a região do São Francisco seria a mais afetada, com uma redução de até 39%. (Foto: Ilustração)

O calor que já é grande no Sertão Pernambucano pode aumentar ainda mais a partir de 2041, assim como a falta de chuvas. De acordo com o software Sistema de Vulnerabilidade Climática (SisVuClima), cidades como Petrolina, Afrânio e Dormentes terão um aumento de até 3,7º nas temperaturas.

O software é resultado de uma parceria entre a Fiocruz e o Ministério do Meio Ambiente, calcula o índice de vulnerabilidade dos 184 municípios pernambucanos.

Para definir o nível de vulnerabilidade de um município foi levada em consideração uma série de fatores, como a cobertura vegetal (índice de desmatamento), eventos hidrometeorológicos extremos, a incidência de doenças, entre outros.

“E quando dividimos Pernambuco em macrorregiões, vimos que a parte Oeste será a mais afetada, isso levando em conta o cenário mais pessimista, ou seja, simulou uma situação em que Pernambuco sofre uma maior carga de emissão de gases de efeito estufa”, contextualiza a pesquisadora da Fiocruz (RJ), Diana Marinho, à frente da capacitação. Ao todo, seis estados foram contemplados com o software. No Nordeste, apenas Pernambuco e Maranhão.

Chuvas

Em relação ao volume de chuvas, a região do São Francisco seria a mais afetada, com uma redução de até 39%, a exemplo de Petrolândia. Em Tacaratu, esse percentual poderá diminuir até 37,4% e, em Jatobá e Inajá, 36,9% e 36,3%, respectivamente.

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Calor volta a fazer parte do cotidiano dos petrolinenses

(Foto: Blog Waldiney Passos)

De acordo com o instituto Climatempo, a temperatura deve subir durante essa semana em Petrolina (PE). A previsão é de que as temperaturas máximas cheguem a 33º e as mínimas girem em torno dos 21º.

Com o aumento da temperatura e com a falta de chuvas, é esperado também uma média proliferação de mosquitos na cidade.

2016 é eleito o ano mais quente da história

(Foto: Internet)

O de 2016 bateu o recorde de ano mais quente desde que os registros começaram a serem feitos, em 1880, informaram nesta quarta-feira (18) cientistas da Nasa e da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês), em duas análises separadas.

De acordo com a NOAA, em 2016 a temperatura da superfície da Terra foi 0,94ºC mais alta do que a média registrada no século XX, de 13,9ºC. Em 2015, o recorde foi de 0,04°C a mais na temperatura.

Segundo a agência, desde o começo do século XXI o recorde anual de temperatura global foi quebrado cinco vezes: em 2005, 2010, 2014, 2015 e 2016. Este é o terceiro ano consecutivo que o recorde é atingido.

A NOAA ainda afirma que, apesar de uma influência de frio do fenômeno La Niña no final do ano, 2016 terminou com o terceiro dezembro mais quente já registrado no planeta.

Com informações do G1

Estudo da OMM diz que 2016 deverá ser o ano mais quente da história

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(Imagem ilustrativa)

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou hoje (14) um estudo no qual aponta que 2016 “provavelmente” seja o ano mais quente da história, superando o recorde batido em 2015.

De acordo com dados preliminares apresentados pela agência da Organização das Nações Unidas (ONU), o aumento da temperatura global neste ano será 1,2°C acima dos níveis pré-industriais. Segundo o levantamento, as temperaturas registradas entre janeiro e setembro de 2016 ficaram 0,88°C mais altas do que a média entre 1961 e 1990 (14ºC). A média é adotada como referência para acompanhar as temperaturas.

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Nasa declara 2015 como o ano mais quente da história

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A média da temperatura global em 2015 foi a mais alta já registrada desde o início da medição das temperaturas na superfície da Terra, em 1880. A informação foi divulgada hoje (20) pela Nasa e confirmada pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que chegaram a essa conclusão em estudos independentes.

A temperatura média global no ano passado superou o recorde anterior, de 2014, em 0,13 °C. A Nasa informou que o recorde de 2015 acompanha a tendência de aquecimento observada nos últimos anos. Segundo a agência espacial, de 2001 para cá, ocorreram 15 dos 16 anos mais quentes já registrados na história.

A temperatura média do planeta subiu 1°C desde o final do século 19, aumento atribuído em grande medida às emissões de dióxido de carbono e outros gases resultantes da atividade humana na atmosfera.

Segundo a agência espacial, fenômenos como El Niño, com forte efeito no aquecimento das águas do Oceano Pacífico, ao longo do ano passado, podem contribuir com variações temporárias da temperatura média global.

No entanto, o especialista Gavin Schmidt, que dirigiu a análise da Nasa, diz que 2015 foi um ano notável mesmo no contexto do El Nino. “As temperaturas do ano passado tiveram, sim, influência de El Niño, mas é o efeito cumulativo da tendência de longo prazo que resultou no registro de aquecimento que estamos vendo”, afirma Schmidt, em declaração publicada no siteda Nasa.

As análises da Nasa têm por base medições feitas em 6.300 estações meteorológicas, navios e boias de temperatura nos oceanos, além de estações de pesquisa da Antartida. As medições brutas são analisadas com o uso de um algoritmo que leva em conta a distância entre as estações em todo o mundo e os efeitos do aquecimento urbano, que poderiam distorcer os resultados.

Os cientistas da NOAA baseiam-se nos mesmos dados brutos de temperatura, mas usam métodos diferentes para analisar as temperaturas globais. (Ebc)

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