Crise no RS faz Brasil importar arroz, que será vendido a R$ 4 o quilo

O governo federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), prepara-se para comprar, nesta terça-feira (21), o primeiro carregamento de arroz importado da safra 2023/2024. A compra foi decidida após perdas de produção no Rio Grande do Sul devido às chuvas.

Ao todo, serão adquiridas 104.035 toneladas do produto. O teto de gastos para a compra de arroz importado pelo governo é de R$ 416,14 milhões. O produto deve chegar à mesa do consumidor brasileiro por, no máximo, R$ 4 o quilo.

“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, informa o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Diário de Pernambuco

Governo zera imposto de importação do arroz até o final do ano

A Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério da Economia, decidiu nesta quarta-feira (9) zerar a alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado. A isenção tarifária valerá até 31 de dezembro deste ano.

De acordo com a pasta, a redução temporária está restrita à cota de 400 mil toneladas, incidente arroz com casca não parboilizado e arroz semibranqueado ou branqueado, não parboilizado, de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Até então, a Tarifa Externa Comum (TEC) incidente sobre o produto era de 12%, para o arroz beneficiado, e 10% para o arroz em casca.

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Cesta básica tem alta em Juazeiro, arroz e leite foram maiores vilões

(Foto: Arquivo)

Arroz, leite integral e arroz. Esse trio foi o maior vilão para a cesta básica na região, que no mês de outubro registrou alta. Segundo o Colegiado de Economia da Facape o preço médio em Juazeiro no mês passado foi de R$ 292,81 e em Petrolina, R$ 288,89.

Na cidade baiana isso representa um aumento de 2,30%, enquanto que em Petrolina uma redução de 0,37%. Apesar da redução o leite integral voltou a subir no lado pernambucano do rio São Francisco, seguido pelo tomate e arroz. Para um trabalhador que recebe salário mínimo os gastos com a cesta básica foram de 30,5% da sua renda.

De acordo com a Facape, nos últimos doze meses Juazeiro registrou deflação de 1,48% e Petrolina, inflação de 3,60%. No ano de 2018, a cidade baiana tem inflação de 1,02% e Petrolina, queda de 1,63.