Servidores do IFSertãoPE decidem encerrar a greve

Servidores do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE) decidiram, durante assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (27), encerrar a greve que começou no dia 10 de abril, após o Governo Federal assinar a proposta que foi feita para a categoria.

A decisão é válida para todos os campi da instituição. Foram 306 votos favoráveis ao fim da paralisação, 19 contrários e 12 abstenções.

Segundo o servidor Marcos Uchoa, que faz parte do comando de greve, durante a assembleia os servidores aprovaram o retorno das atividades administrativas na próxima quarta-feira, 3 de julho. A volta às aulas será definida por cada campus. O IFSertãoPE tem os campus Petrolina, Petrolina Zona Rural, Salgueiro, Ouricuri, Santa Maria da Boa Vista, Serra Talhada e Floresta.

“As aulas não retornam de imediato, pois como estamos com o calendário acadêmico suspenso, os campi precisam reelaborar novos calendários e discutir com as respectivas comunidades”, explica o servidor.

Na última assembleia, realizada no dia 19, os professores e técnico-administrativos da instituição decidiram aprovas as propostas feitas pelo Governo Federal. As propostas aceitas pelas categorias foram apresentadas e negociadas neste mês.

O acordo aprovado pelos técnico-administrativos do ensino básico prevê dois reajustes salariais: em janeiro de 2025: 9%; em abril de 2026: 5%.

Também há compromisso de melhorias em relação às remunerações por progressão de carreira. A proposta prevê ainda a criação, em 2026, do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), um benefício que permite a remuneração dos profissionais por titulações acadêmicas.

Para os professores do ensino básico, técnico e tecnológico da rede federal, a sugestão de acordo do governo também prevê reajustes em 2025 e 2026, com percentuais diferentes para cada classe profissional.

O acordo proposto pelo governo ainda prevê a revogação de uma portaria, editada em 2020, que elevou a carga horária mínima semanal para professores das unidades de ensino básico, técnico e tecnológico.

Fonte G1 Petrolina

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