Proteste reprova cinco marcas de tapioca

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No teste, foram verificadas a qualidade dos produtos, levando-se em conta o teor da umidade da farinha e a presença de glúten, além da análise de micro-organismos. / Foto: internet

Conhecida por ser mais saudável que o pão, livre de glúten e ideal para garantir a saciedade, a tapioca, típica das regiões Norte e Nordeste do Brasil, vem ganhando cada vez mais espaço na mesa dos brasileiros e tem sido a opção de muitas pessoas que querem perder peso. Mas, preste atenção: análise realizada com nove marcas de farinhas prontas feita pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – Proteste, mostra que você pode estar consumindo sal e conservantes sem necessidade.

Os produtos Akio, Sabor da Paraíba, Taeq, Cisbra e Chinezinho não são recomendados para compra. De acordo com a pesquisa da Proteste, Taeq e Cisbra trazem bactérias acima do permitido por lei, o que pode causar intoxicação alimentar. A farinha Akio, por exemplo, traz 36,7 mg de sódio em 100g, ou seja, mais de três vezes do que o segundo maior do teste (Taeq, com 12 mg em 100g). Os produtos mais bem avaliados foram das marcas Paraibinha, Da Terrinha, Pantanal e Beijubom.

No teste, foram verificadas a qualidade dos produtos, levando-se em conta o teor da umidade da farinha e a presença de glúten, além da análise de micro-organismos. Para testar a higiene das tapiocas, foram verificados, entre outros itens, bolores, leveduras e coliformes fecais. Além disso, foram analisados se os rótulos das embalagens estavam completos, inclusive considerando a questão nutricional para constatar, por exemplo, a adição de sal e conservantes.

Cuidados

Diabéticos ou pré-diabéticos não devem exagerar no consumo do produto, porque o índice glicêmico (velocidade com que a glicose é absorvida pelo organismo) da tapioca é alto, maior do que no pão branco e no integral. Diante do aumento do consumo da tapioca, você pode estar colocando no prato uma tapioca adicionada de sal e conservantes sem necessidade. Os outros conservantes usados na maioria dos produtos não fazem mal à saúde.

Porém, a adição deveria justificar uma validade maior dessas marcas nas prateleiras, o que não acontece na prática. Algumas marcas – com ou sem aditivos – possuem o mesmo prazo. No que se refere a alterações por micro-organismos, as marcas Taeq, Cisbra, Akio e Sabor da Paraíba tiveram rsultado negativo na análise de higiene com produtos com esses conservantes. Taeq e Cisbra apresentaram bactérias acima das quantidades permitidas.

Com relação à rotulagem, a Proteste identificou problemas na maioria das embalagens. Alguns fabricantes não informam, de forma clara e de fácil compreensão, que o alimento está pronto para consumo ou semipronto, como Taeq, Cisbra, Pantanal e Chinezinho. Também foi verificado se as marcas citavam o número do lote e o modo de conservação adequado do produto, principalmente depois de abertas. Só as marcas Akio, Da Terrinha, Sabor da Paraíba e Pantanal se saíram bem nesse critério. Ainda foi levado em conta a data de fabricação, que não é uma informação obrigatória, mas que faz a diferença na hora de comprar um produto mais fresco.

Com informações de A Tarde

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